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Resumo De Valoração De Tecnologia

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Por:   •  18/4/2013  •  3.417 Palavras (14 Páginas)  •  873 Visualizações

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1 Inovação

1.1 Conceito

Devido as rápidas mudanças que vem ocorrendo em todo o mundo, a inovação tecnológica ganhou seu papel como aspecto vital para a competitividade de todas as organizações não importando o tamanho ou setor de atuação. A qualidade já não é mais suficiente para a conquista do cliente. Chiavenato (2004), mostra que as mudanças lentas e progressivas do passado, deram lugar por mudanças rápidas e descontínuas, o que torna o marcado totalmente globalizado e inovador. Na sua visão a demanda por produtos e serviços sofreu alterações repentinas, os concorrentes estão agora agindo cada vez mais com maior rapidez e estão surgindo cada vez mas de qualquer parte do mundo, ou seja, a concorrência é total e imprevisível.

Segundo Reis (2004), a inovação tecnológica é o principal agente de mudanças no mundo atual, sendo que é através dela que os diversos países e organizações obtêm vantagens competitivas e subsequentemente, um maior crescimento e desenvolvimento sustentável. Através da inovação tecnológica que as empresas modernas encontram o seu novo potencial competitivo frente às demais. E através de inovações contínuas as organizações matem fidelizados seus clientes já existentes e conseguem capturar novos clientes em busca de uma maior lucratividade.

Segundo Schumpeter (1934) apud Manual de Oslo (2004), o termo inovação abrange tudo aquilo que cria valor a um negócio, seja introdução de um novo processo industrial, criação de um novo mercado, desenvolvimento de novos insumos e fornecedores, mudanças organizacionais.

Outro conceito que deve ser abordado no que se refere a inovação, é ecnotrado na Lei n° 10.973/2004, em que é definido como “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços”. O que se evidencia, segundo este conceito, é que a inovação somente é real quando há efetiva apropriação de uma novidade, de um conhecimento, técnica pelo mercado e/ou sociedade. O termo inovação como é apresentado na Lei citada acima vai ao encontro com o conceito mostrado no Manual de Oslo (2004), que diz “inovações tecnológicas em produtos e processos compreendem as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e substancias melhorias tecnológicas em produtos e processos”. Seguindo ao que se refere o Manual, uma inovação é apenas efetivada se tiver sido introduzida ou utilizada em algum processo de produção.

1.1.2 Tipos de Inovação

È importante além de compreender o conceito de inovação, também entender os tipos de inovação. Segundo o Manual de Oslo (2003), segue abaixo as quatro formas de classificar inovação:

• Inovação de produto: introdução no mercado de novos ou significativamente melhorados, produtos ou serviços. Inclui alterações significativas nas suas especificações técnicas, componentes, materiais, software incorporado, interface com o utilizador ou outras características funcionais;

• Inovação de processo: implementação de novos ou significativamente melhorados, processos de produção ou logística de bens ou serviços. Inclui alterações significativas de técnicas, equipamentos ou software;

• Inovação organizacional: implementação de novos métodos organizacionais na prática do negócio, organização do trabalho e/ou relações externas;

• Inovação de marketing: implementação de novos métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas no design do produto ou embalagem, preço, distribuição e promoção.

Ainda sobre a classificação dos tipos de inovação, segundo Christensen (2000):

• Radicais: aquelas que representam uma forte mudança na forma com que um produto ou serviço é consumido. São ocorrências a nível mundial, que revolucionam a indústria, baseando em melhorias substanciais de desempenho e geralmente apresentados na forma de novas tecnologias;

• Incrementais: este tipo de inovações visam uma melhoria contínua em produtos ou processos existente. Geralmente, representam pequenos avanços nos benefícios percebidos pelo consumidor e não modificam de forma expressiva a forma como que o produto é consumido ou o modelo de negócio.

1.2 Inovação Aberta

Conforme foi observado nos tópicos acima, o contexto atual mostra que a inovação se destaca como fator primordial para o crescimento de uma nação, sendo vital para o processo de geração de valor. E dentro deste contexto, o movimento da Inovação Aberta vem revolucionando o sistema de desenvolvimento de inovação, algo que tem refletido nas novas formas organizacionais nas empresas.

Segundo Chesbrough (2003), a Inovação Aberta simboliza um novo modelo de desenvolvimento de inovações tecnológicas no qual as grandes empresas intensivas em P&D utilizam, além de suas idéias internas, conhecimentos externos para avançar em sua tecnologia.

Ainda segundo o mesmo autor, entre os princípios presentes no contexto da Inovação Aberta está a idéia de que as empresas devem ver a gestão da propriedade intelectual não como forma de impedirem terceiros de utilizarem sua tecnologia, mas como uma maneira de impulsionar o seu próprio modelo de negócio podendo ou não lucrar com a utilização de sua tecnologia por outras organizações.

A partir do conceito de Inovação Aberta, observa-se a importância de as empresas de integrarem o conhecimento interno e externo buscando formar uma combinação mais complexa de conhecimento e assim promoverem novas oportunidades, independente da forma.

Segundo Tigre (2006), as fontes internas de conhecimento para inovação, pose-se citar o próprio desenvolvimento tecnológico, pautado na P&D, engenharia reversa e experimentação, assim como a aprendizagem acumulativa, a qual visa, entre outras questões, o aperfeiçoamento das rotinas operacionais, dos métodos e sistemas organizacionais e a qualificação dos recursos humanos.

O mesmo autor ainda cita como fontes externas de conhecimento para a inovação, destaca-se a cooperação em P&D, os contratos de transferência de tecnologia e o conhecimento codificado por meio de livros, internet, exposições, feiras, e revistas técnicas.

1.3 Apropriabilidade da inovação

Segundo Lastres, Cassiolato (2000) apud Jannuzzi et al., s.d., p. 01, no Brasil um dos principais atores do processo de apropriabilidade da inovação, sendo também uma das fontes externas de conhecimento para a inovação, trata-se das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), como as universidades, uma

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