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A CALIBRAÇÃO DE MATERIAIS VOLUMÉTRICOS

Por:   •  14/9/2021  •  Relatório de pesquisa  •  3.289 Palavras (14 Páginas)  •  215 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

DANIEL GOLL

GUILHERME EMANUEL DE LIMA

MESSIAS SOUSA VIEIRA

        

CALIBRAÇÃO DE MATERIAIS VOLUMÉTRICOS

Itajaí

2018

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR

DANIEL GOLL

GUILHERME EMANUEL DE LIMA

MESSIAS SOUSA VIEIRA

        

CALIBRAÇÃO DE MATERIAIS VOLUMÉTRICOS

[pic 1]

Itajaí

2018

RESUMO

A química é uma área da ciência, que além dos conhecimentos teóricos e técnicas laboratoriais, depende da exatidão e precisão que seus experimentos e/ou ensaios são realizados, pequenas variações cometidas em experimentos podem resultar em erros elevados, o que inviabilizaria o estudo/experiência em análise. Por conta disto é extremamente importante que os materiais utilizados ao longo dos experimentos estejam devidamente calibrados. As vidrarias utilizadas nos mais diversos experimentos químicos, podem ser aferidas de maneira bem simples, basicamente conhecendo a massa de água contida na vidraria, a temperatura da água e sua densidade. Por conta disto, este relatório tem como objetivo mostrar como é realizada uma calibração de uma pipeta volumétrica de 10 mL, detalhando o procedimento realizado e ao final calculando o erro relativo encontrado.

Palavras-chave: Vidrarias; Calibração; Química Analítica.


LISTA DE SÍMBOLOS

mL: mililitro

°C: Graus Celsius

s: Segundos

m: massa em gramas

V1 e V2: Volumes de água em mL

Vm: Volume médio de água em mL

d: Densidade Absoluta de água em gmL-1

Er: Erro relativo dado em porcentagem

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        6

2. OBJETIVOS        7

2.1        OBJETIVO GERAL        7

2.2        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        7

3. FUNDAMENTO TEÓRICO        8

3.1 – VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS        8

3.2 – BURETAS        8

3.3 – PIPETAS        9

3.4 – BALÃO VOLUMÉTRICO        9

4. METODOLOGIA        10

4.1 MATERIAIS        10

4.2 MÉTODO        10

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES        12

5.1 RESULTADOS        12

5.2 CÁLCULOS        13

5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS        15

6. CONCLUSÃO        17

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        18


1. INTRODUÇÃO

        A calibração de vidrarias vem de processos (físicos e químicos) que são utilizados para determinar se os valores de medição estão condizentes com os valores reais que são estabelecidos pelo vendedor.

        Entende-se por Vidraria Volumétrica, todo aquele recipiente de vidro, que tem com função medir volumes de líquido com elevada exatidão e precisão, vale destacar neste ponto a diferença entre o termo exatidão e precisão, precisão representa a concordância entre medidas repetidas de uma quantidade, enquanto que exatidão representa a concordância entre o valor calculado e o valor real.

        Destacam-se três tipos de vidrarias volumétricas: Bureta, Pipeta e o Balão Volumétrico. Estas vidrarias são encontradas nos mais diversos laboratórios de análise quantitativa, sendo imprescindíveis nos mais diversos tipos de análises, como por exemplo: Volumetria, Gravimetria.

        As buretas são tubos graduados que são utilizados para se escoar variados volumes de líquido, apresentam diversos volumes, até mesmo buretas de 100 mL. O diâmetro e o comprimento do tubo são variáveis que devem ser analisadas cuidadosamente na fabricação das buretas volumétricas.

        Pipetas Volumétricas são vidrarias utilizadas para transferir, com exatidão, volumes conhecidos de líquidos. Existem vários tipos de pipetas no mercado, sendo que cada modelo é projetado para uma determinada aplicação.

        As pipetas volumétricas são projetadas para escoar um volume fixo, enquanto que as pipetas graduadas são utilizadas para se escoar um volume variável. Existem ainda as pipetas automáticas que podem tanto liberar um volume fixo como volumes variáveis, contudo, estas pipetas automáticas trabalham na faixa entre 1 e 100 µL.

        O balão volumétrico é um tipo de vidraria que é calibrado para conter um volume determinado de um líquido, a capacidade volumétrica desta vidraria varia entre 1 a 2000 mL. Na fabricação desta vidraria deve-se levar em consideração fatores como: forma, diâmetro do gargalo e a posição do traço. Uma utilização comum dos balões volumétricos é no preparo de soluções com concentração conhecida.

        Estas vidrarias volumétricas são utilizadas em diversos procedimentos que exigem a maior exatidão possível, por este motivo, uma das etapas previas mais importantes antes de se iniciar uma análise química é justamente a etapa de calibração de vidrarias. A utilização de uma vidraria não calibrada pode resultar em erros de análise que inviabilizariam os resultados obtidos.          

        Os procedimentos de calibração de vidrarias para a química analítica são tão importantes para o sucesso de um experimento quanto o preparo do experimento em si, caso haja uma má calibração do equipamento pode ocasionar em resultados inexatos, e sendo preciso refazer o experimento.

        Além da calibração destes materiais volumétricos, outro fator importante a ser levado em conta, é a correta destinação destas vidrarias nas análises e/ou ensaios que se deseja fazer. Por exemplo, um balão volumétrico é muito útil no preparo de soluções, contudo em hipótese alguma deve ser utilizado como frasco para estocar reagente.        

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