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A EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE URUCUM E SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO ESCOLAR NO ENSINO DE QUÍMICA PARA ESTUDANTES INDÍGENAS

Por:   •  1/10/2018  •  Monografia  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  348 Visualizações

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COLÉGIO ESTADUAL LUIS PERILLO

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA CONCOMITANTE AO ENSINO MÉDIO

ALISSON GABRIEL FERREIRA DE SOUZA

RAINNY STEFANY GOMES DE PAULA

A EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE URUCUM E SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO ESCOLAR NO ENSINO DE QUÍMICA PARA ESTUDANTES INDÍGENAS

GOIÂNIA, GO

2018

ALISSON GABRIEL FERREIRA DE SOUZA

RAINNY STEFANY GOMES DE PAULA

A EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE URUCUM E SUA RELAÇÃO COM O CONHECIMENTO ESCOLAR NO ENSINO DE QUÍMICA PARA ESTUDANTES INDÍGENAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao componente de Iniciação Cientifica II do Curso Técnico em Química do componente curricular de Iniciação Cientifica II como requisito parcial de obtenção da habilitação de Técnico em Química. Orientado pela Profª Ms. Luciene Pereira da Silva Gonçalves e co orientado pela Profª Ms. Lorrana Nara Naves Nóbrega.

GOIÂNIA, GO

2018

RESUMO

No trabalho a seguir, abordaremos algumas relações existentes entre o conhecimento cotidiano e o conhecimento científico de estudantes indígenas, a partir de uma breve análise dos diálogos produzidos pelos alunos e o professor durante a realização de uma aula experimental de Química empregando a extração do óleo de Urucum. A seleção do experimento considerou as diversas manifestações culturais de origem indígena por meio da pintura corporal e a sua relação com os conhecimentos químicos. Para a coleta de dados, foram registradas gravações em áudio e vídeo no laboratório de química do Núcleo de Pesquisas em Ensino de Ciências (NUPEC), onde foi realizada a prática proposta neste trabalho para uma turma de estudantes indígenas do Curso de Licenciatura Intercultural da Universidade Federal de Goiás (UFG). Um episódio produzido a partir dos diálogos registrados e transcritos, foram analisadas relacionando o conhecimento cotidiano e científico dos estudantes indígenas, divididos em dois momentos distintos: o primeiro, exploratório, em que os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o aspecto químico do processo de produção da tinta de Urucum foram investigados; e um segundo momento, em que o professor busca a discussão sobre um método químico de extração do óleo de urucum a partir do solvente etanol.

Palavras chaves: Experimentação no ensino de Química; Conhecimento cotidiano e científico; Extração do óleo de Urucum;

ABSTRACT

In the following work, we´ll be approach about the relationships between common sense and scientific knowledge of indigenous students, based on a brief analysis of the dialogues produced by the students and teacher during an experimental chemistry class using oil extraction from Urucum. The choice about the experiment considered the different indigenous cultural manifestations of through body painting and its relation with chemical knowledge. The collecting data were recorded by audio and video in the chemistry laboratory of the Nucleus of Research in Science Teaching (NUPEC), where the practice proposed in this work was carried out for a group of indigenous students from the Intercultural Licentiate Course of the Federal University of Goiás (UFG). An episode produced from the dialogues recorded and transcribed were analyzed by relating the daily and scientific knowledge of the indigenous students, divided into two distinct moments: the first, exploratory, in which the students' previous knowledge about the chemical aspect of the production process of the Urucum ink were investigated; and a second moment, in which the professor seeks the discussion about a chemical method of oil Urucum extracting.

Keywords: Practice and Chemistry Education; common sense and scientific knowledge; Urucum oil extraction;

Sumário

1. INTRODUÇÃO 6

1.1 OBJETIVO 9

2. MATERIAIS E REAGENTES 10

2.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 10

3. RESULTADO E DISCUSSÃO 15

4. CONCLUSÃO 17

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 18

1. INTRODUÇÃO

O uso da experimentação no ensino de química tem sido apontado em diversos autores (GIORDAN, 1999) como uma ferramenta eficiente nos processos de ensino e aprendizagem, especialmente devido ao seu elevado caráter sensorial (GIORDAN, 1999). Ao manipular vidrarias e reagentes em laboratório, o estudante tem os seus sentidos aguçados à observação de diferentes fenômenos químicos que surgem pela liberação ou absorção de calor, formação de complexos coloridos, precipitação de sais ou mesmo, a produção de gases (SANTOS e SCHNETZLER, 1996).

Somado a isso, os experimentos em laboratório possibilitam ao professor a articulação simultânea de três diferentes aspectos do conhecimento químico, que surgem a partir da interação entre os campos macroscópico e microscópico. Sobre isso, Johnstone explica:

“O aprendizado da Química implica na compreensão de três aspectos fundamentais: a observação dos fenômenos naturais (universo macroscópico), a representação destes em linguagem científica (universo simbólico) e o real entendimento do universo das partículas como átomos, íons e moléculas (universo microscópico). A compreensão e interligação entre estas três interfaces pressupõem o verdadeiro entendimento e o domínio do conhecimento químico em questão e é comumente representado através do que ficou conhecido como triângulo de Johnstone. Por isso o uso de experimentos pode ser tão efetivo, já que despertam a atenção, são

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