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ANALISAR O DESVIO DO PLANO DE LUZ POLARIZADA DA SACAROSE

Por:   •  14/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  462 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN[pic 1]

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - FANAT

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ

COMPONENTE CURRICULAR: QUÍMICA ORÂNICA BIOLÓGICAS 

ANALISAR O DESVIO DO PLANO DE LUZ POLARIZADA DA SACAROSE

DOCENTE:  Profº Ms Jaécio Carlos Diniz

DISCENTES:  Antônia Laísa Oliveira da Silva
                       Vinicius Ramires de Lima Pinto

                       Wesley David Francelino Cruz

MOSSORÓ-RN

2019

  1. INTRODUÇÃO

No mundo da química orgânica observa-se uma infinidade de substâncias que já foram descobertas segundo a literatura, e partindo dessas descobertas é importante determinar algumas técnicas laboratoriais que ajudaram na caracterização, identificação e purificação dessas substâncias. Essas técnicas se baseiam em propriedades das substâncias, como exemplo, solubilidade, ponto de ebulição, cristalização, etc.

Outra técnica de identificação é a que se baseia em como as moléculas comportam-se quando uma luz polarizada incide sobre elas, nessa analise algumas moléculas conseguem desviar esse plano de luz, essas são denominadas de oticamente ativas, e a partir do ângulo de desvio desse plano (aliado com outras técnicas de identificação) é possível se identificar algumas moléculas. Como esta é uma propriedade física da molécula, o ângulo de desvio da luz polarizada irá depender da quantidade de moléculas em uma solução em que o feixe de luz atravessa, ou seja, da concentração da solução.

Durante a prática, foram feitas diversas análises de várias soluções de concentrações distintas de sacarose, e analisado o ângulo de desvio de cada uma delas, de modo a se construir um gráfico (Concentração x Ângulo de desvio) e a partir da equação da reta se determinar a rotação especifica da sacarose.

O cálculo da rotação especifica, se baseia na lei de Biot, que fala que quando um feixe de luz plano-polarizada e monocromático atravessa uma coluna de comprimento L (em unidade de dm) de uma solução, contendo uma substância oticamente ativa (substância capaz de girar o plano da luz polarizada) de concentração c (em unidade de g/mL ou g/cm3), a rotação do plano de polarização da luz é dada pela seguinte expressão:

[pic 2]

Onde “α” é o ângulo de rotação e “[α]” é uma constante chamada de poder rotatório específico, característico da substância oticamente ativa. Esta constante depende do comprimento de onda “λ” e da temperatura “t”. Usando essa fórmula é possível calcular a concentração ou a atividade ótica e eventualmente identificar o tipo de isômero.

O equipamento utilizado foi o polarímetro, que basicamente é constituído por uma fonte luminosa, normalmente luz monocromática que corresponde à risca D do sódio e dois polarizadores da luz, localizados, respetivamente, antes (fixo) e depois (móvel) da câmara onde é introduzido o tubo com a substância oticamente ativa.

Ao introduzir um tubo, com comprimento L, com a substância oticamente ativa na câmara, o observador, ao olhar pela ocular, vê reduzir a luminosidade, tendo de rodar o analisador de um ângulo correspondente ao desvio que a substância produziu no feixe de luz, polarizada pelo polarizador, para voltar a obter um máximo de intensidade luminosa.


  1. OBJETIVOS

  • Objetivo Geral:
  • Por meio de soluções de sacarose em diferentes concentrações, analisar os desvios dos planos de luz polarizada no polarímetro.
  • Objetivos Específicos:
  • Preparar as soluções de sacarose em diferentes concentrações;
  • Aprender a analisar os desvios dos planos de luz polarizada;
  • Medir os ângulos de desvios de cada solução.
  1. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais

  • Sacarose (Açúcar de mesa);
  • Água destilada;
  • Balão Volumétrico (200ml e 100ml);
  • Pipeta graduada;
  • Béqueres;
  • Balança analítica;
  • Polarímetro;
  • Espátula de pesagem.

Método

  • Pesar 40,000g de sacarose;
  • Dissolver em água em um béquer;
  • Transferir para um balão volumétrico de 200ml (0,200g/mL) e aferir o menisco;
  • Fazer a diluição para um balão de 100 mL nas seguintes concentrações: 0,150g/mL (15%); 0,100g/mL (10%); 0,050g/mL (5%) e 0,025g/mL (2,5%);
  • Fazer a leitura no polarímetro;
  • Fazer uma linha de tendência com os dados obtidos.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A solução inicial, foi preparada se pesando cerca de 40,0060 g de sacarose, que foi diluída em 200 mL de água destilada, sendo esta uma solução de concentração de aproximadamente 0,200g/mL (20%) de sacarose. A partir dela foram feitas as diluições para concentrações de 0,150g/mL (15%); 0,100g/mL (10%); 0,050g/mL (5%) e 0,025g/mL (2,5%).

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