Exercícios Físico Química Atkins

Conceito de Dioxina e Resumo do tema 5 e 6

Nome: Pamella Miranda Moreira

RA: 1402001377

Data: 06/10/2015

Disciplina: Bioindicadores       Turma: 13ª

Dioxina

A dioxina é uma substância química altamente cancerígena, composta por um grupo de anéis de benzeno, dois átomos de oxigênio e quatro átomos de cloro.

Existem 75 tipos diferentes de dioxinas, sendo a mais tóxica a 2,3,7,8-tetroclorobenzeno-p-dioxina, também conhecida como TCDD.

As principais fontes de dioxina são os incineradores de lixo hospitalar e doméstico e as queimadas desregradas. Outras fontes englobam os processos industriais que utilizam cloro para produzir resina plástica PVC (polivinil cloreto), agrotóxicos e fábricas de celulose que usam o cloro para clarear a polpa para produzir papel branco.

A alimentação representa a maior fonte de exposição dos humanos à dioxina, sendo a carne, os laticínios e os peixes os principais produtos alimentícios contaminados. Os animais terrestres absorvem a dioxina a partir do pasto que consomem, sendo estes contaminados pela dioxina encontrada na atmosfera ou pela mesma que se fixa nos solos e nas plantas. Desta forma, há o acúmulo desta substância na musculatura e órgãos dos animais que, posteriormente, são utilizados na alimentação humana.

Fonte: www.infoescola.com.br

Resumo do capítulo 5 e 6

Espécies bioindicadoras de poluentes no solo e ar

O solo é composto por três fatores: sólida, líquida e gasosa. A fase sólida, que representa 50% de todo o solo, é subdividida nas frações inorgânicas e orgânicas. A fração inorgânica é proveniente da desagregação de rochas e constitui 90% da fase sólida. Já a fração orgânica é proveniente da decomposição de amimais e plantas mortas, bem como os micro-organismos que vivem no solo, e representa apenas 10% da fase sólida do solo.

A fase líquida (solução do solo) é de extrema importância para a nutrição das plantas. É onde ocorrem a maior parte das reações químicas e biológicas do solo.

A fase gasosa é composta dos principais gases presentes no ar atmosférico. Essa fase é a fonte de oxigênio para os micro-organismos presentes no solo.

As partículas do solo podem variar de 2mm a até 0,0002mm, podendo dessa forma influenciar diretamente na mobilidade e distribuição de poluentes no solo. Solos mais porosos e com maiores valores de CTC acabam auxiliando no processo de distribuição dos poluentes. Já os solos menos porosos e com baixos valores de CTC acabam dificultando esse processo.

As plantas são bioindicadores bastante utilizados para monitoramento da qualidade dos solos.

A maior retenção de poluentes e nutrientes do solo acontece na raízes das plantas, que servem como acumuladoras, principalmente de metais.

As plantas podem apresentar deficiência no crescimento, clorose e até mesmo morte de espécies mais sensíveis.

Um solo caracterizado como saudável deve apresentar uma enorme diversidade, onde vivem diversas espécies de animais vertebrados (ratos, cobras ...), diversas espécies de minhocas, ácaros, insetos, nematoides, fungos e milhares de espécies de bactérias e actinomicetos.

Destaca-se também a avaliação de algumas espécies de minhocas como bioindicadores sensíveis. Através de seu deslocamento e da ingestão de solo contaminado, as minhocas entram em contato com metais, agrotóxicos e outros poluentes que atingem ou são aplicados no solo.

Os estudos avaliam principalmente a bioacumulação dos poluentes nas minhocas a partir de condições controladas (substrato, período de tempo, espécies, etc) e podem indicar o perigo de contaminação e biomagnificação na cadeia alimentar.

Espécies bioindicadoras de poluentes na água

Um dos exemplos mais usuais é a detecção de bactérias do grupo coliforme, como indicadoras da presença de micro-organismos patogênicos. Essas análises com o uso de bioindicadores tornam-se mais baratas e muitas vezes são mais eficientes do que outras técnicas de detecção de patógenos.

As bactérias Escherichia coli tem seu habitat no organismo de animais de sangue quente e estão presentes em altas concentrações nas fezes. Devido a isso, sua detecção na água indica presença de matéria fecal, que pode conter organismos patogênicos.

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