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Gravitropismo Indicações Complementares ao Protocolo

Por:   •  21/11/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  80 Visualizações

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Índice:

Introdução        3

Materiais        4

Procedimento        5

Resultados e Discussão        6

Conclusão        8

Referências Bibliográficas        9

Anexos        10

Anexo I - Indicações complementares ao protocolo        10


Introdução

Uma planta ao ser colocada numa posição que não a normal curva a sua raiz no sentido da gravidade. A este fenómeno chama-se gravitropismo, mais particularmente gravitropismo positivo, pelo facto de o crescimento ocorrer no sentido da força da gravidade.

Na extremidade da raiz há uma estrutura de revestimento conhecida por coifa. É o que

primeiro deteta a gravidade e sinaliza uma resposta gravitrópica. Quando a coifa é

cortada fora, a raiz perde o gravitropismo. A estrutura responsável por este fenómeno é a columela, uma zona do centro da coifa onde se situam os amiloplastos.

O gravitropismo compreende 3 fases distintas: inicialmente acontece a perceção do estímulo pela columela, depois ocorre a transmissão da mensagem da coifa até às células de alongamento, e finalmente, é visível a resposta pela inclinação das raízes, devido ao crescimento diferencial da zona no alongamento.

Esta experiência tem como objetivo demonstrar o efeito da gravidade em radículas de milho (Zea mays L.) e a importância da extremidade radicular para a perceção do estímulo gravitrópico.


Materiais

  • cariopses de milho (Zea mays L.);
  • placa de esferovite forrada com papel de filtro e gaze;
  • tina com água destilada esterilizada;
  • papel de alumínio;
  • IAA em agar;
  • alfinetes;
  • esguicho de água destilada.


Procedimento

  1. Foram colocadas numa tina com água, durante 24 horas, o número de cariopses de milho necessárias para a execução da experiência. Foram depois colocadas num tabuleiro forrado a gaze e papel de filtro, o qual foi humedecido e colocado na estufa, a 22 ºC, durante três dias.
  2. Foram forradas placas retangulares de esferovite com papel de filtro e cobertas com gaze.
  3. Colocamos o milho sobre a placa de esferovite em posições diferentes, fixando-o com auxílio de alfinetes no ponto mais distante da radícula da seguinte forma (e seguindo as indicações do Anexo I):
  1. radícula na vertical, para cima;
  2. radícula na vertical, para baixo;
  3. radícula na vertical, para baixo, com a coifa cortada;
  4. radícula na horizontal;
  5. radícula na horizontal, cubo de agar +0,0 mg/l;
  6. radícula na horizontal, cubo de agar +5,0 mg/l;
  7. radícula na horizontal, com a coifa cortada;
  8. radícula na horizontal, com a coifa cortada, cubo de agar +0,0 mg/l;
  9. radícula na horizontal, com a coifa cortada, cubo de agar +0,1 mg/l;
  10. radícula na horizontal, com a coifa cortada, cubo de agar +5,0 mg/l.
  1. Colocamos a placa numa tina alta com água destilada esterilizada (de modo que aquela fique na vertical).
  2. Humedecemos toda a placa com água destilada.
  3. Certificamo-nos de que todos os grãos ficaram presos e que a placa ficou numa posição que se forma um plano ligeiramente oblíquo com a vertical, para que as radículas crescessem encostadas à placa.
  4. Tapamos a tina, com papel de alumínio, para evitar a evaporação.
  5. Observar após 72 horas, anotando as alterações no formato e direção de crescimento da radícula, bem como os comprimentos de cada radícula. Tome nota também de outras observações que julgue com interesse para a experiência.

Resultados e Discussão

Na tabela 1, podemos então perceber os resultados de crescimento das radículas de milho nas diferentes condições enunciadas:

Tabela 1 - Resultados do crescimento das radículas de milho após 72h comparando com o comprimento inicial

Grão

Comprimento no dia zero

(cm)

Comprimento após 72h

(cm)

∆ comprimento (cm)

a

2,0

2,3

0,3

b

1,9

2,4

0,5

c

2,3

2,7

0,2

d

1,2

1,6

0,4

e

2,0

2,3

0,3

f

1,5

1,6

0,1

g

1,8

2,1

0,3

h

1,4

1,7

0,3

i

2,9

5,3

1,4

j

1,5

1,7

0,2

Pela tabela, é possível perceber que a radícula que obteve maior crescimento foi aquela em que a coifa terá sido cortada e a quantidade de agar colocada junto desta foi a intermédia (sendo a maior de +5,0 mg/L e a menor de +0,0 mg/L). No entanto, como esta foi a única que se apresentou com a quantidade de 0,1 mg/L de agar e havendo outras radículas com a coifa cortada que não obtiveram um crescimento tão elevado, podemos colocar como hipótese que a causa disto terá sido a quantidade de agar colocado junto desta; as restantes radículas com agar apresentaram crescimento dentro ou abaixo da média de crescimento (0,36 cm), bem como aquelas que tiveram a coifa cortada e as que não tiveram. No entanto, a única maneira de ser possível comprovar tal hipótese seria na realização de uma amostra, nas mesmas condições desta experiência, junto de agar +0,1 mg/L sem a coifa cortada, isto é, condições semelhantes à radícula i mas alteração da variável a testar, neste caso, se a coifa será ou não a responsável pelo elevado crescimento da radícula.

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