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Lubrificante de oleo de abacate

Por:   •  29/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  958 Visualizações

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Graxa Lubrificante à Base da Polpa de Abacate.
Etec Pedro Badran, São Joaquim da Barra, SP

2º Semestre/2018

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   Palavras-Chave: Palavra-Chave. Palavra-Chave. Palavra-Chave.

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INTRODUÇÃO

Observa-se uma larga escala de utilização de óleos lubrificantes derivados do petróleo, principalmente nas indústrias, onde há grandes exigências a respeito, para que equipamentos e todo o processo de produção não seja prejudicado, alterado ou danificado.

Como já se sabe, o procedimento de extração do petróleo, não é um exemplo de sustentabilidade, pelo seu alto custo, a demora em ser encontrado e seu grande nível de prejuízos ao meio ambiente, e o fato de ser proveniente de uma fonte não renovável.

Pensando nisso, foram realizados testes para a fabricação de lubrificantes em escala laboratorial a partir de óleo vegetal do abacate. Essa fruta é rica em nutrientes, vitaminas e possui uma abundante liberação de óleo, sua extração é de fácil efetuação, além de ser proveniente de uma fonte renovável e natural, não causando danos ao meio ambiente.

O abacate é o fruto do abacateiro (família da laureáceas), uma planta nativa do México e de algumas regiões da América do Sul, cultivada também nas Ilhas Canárias e Ilha da Madeira.

O óleo de abacate é extraído a partir da centrifugação dos frutos maduros, que já estão mais moles e são os que apresentam teores mais elevados de óleo

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Acredita-se que é uma opção para substituir a atual forma de lubrificação mais utilizada (derivados do petróleo). Com vários benefícios para o meio ambiente, e um exemplo disto é o bagaço restante da extração que pode ser utilizado como adubo natural, gerando assim uma forma de reaproveitamento dos resíduos, além de que a matéria prima do procedimento não precisa estar em perfeito estado, sendo assim, um proveito de algo que seria despejado, sem utilização na natureza.  

Para dar viscosidade à graxa, foi utilizado um subproduto proveniente da produção do biodiesel, a glicerina impura, que seria obsoleta por ter um alto custo no seu processo de refinamento.

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Figura 1. Petróleo x Abacate.

(https://www.gazetaonline.com.br/noticias/economia/2017/12/maior-leilao-de-petroleo-da-historia-mundial-sera-feito-no-brasil-1014110864.html)     (https://www.tuasaude.com/beneficios-do-abacate/)

OBJETIVOS

1 OBJETIVO

1.1 Objetivo Geral

Substituir o uso do petróleo na produção de graxas lubrificantes, utilizando óleo vegetal extraído da polpa do abacate e utilizar a glicerina impura proveniente do biodiesel.

1.2 Objetivo Específico

  • Substituir o uso de petróleo na produção da graxa lubrificante;
  • Optar pelo uso do óleo da polpa do abacate;
  • Pesquisar métodos de baixo custo eficaz para a extração do óleo;
  • Reaproveitar frutas que seriam descartadas (impróprias para o consumo);
  • Utilizar o resíduo como adubo natural;
  • Utilizar a glicerina impura proveniente do biodiesel

MATERIAIS E MÉTODOS

METODOLOGIA

O projeto se iniciou com a retirada da polpa do abacate, levando-a para a pesagem em béqueres, totalizando 1158,169g de polpa de abacate. Logo após foi adicionado o solvente Hexano na polpa com a proporção 5:1. A princípio, o método utilizado foi espremer a polpa em uma flanela, mas viu-se que o procedimento não era o adequado, pois havia passagem de soluto pelos poros da mesma, não sendo viável pela perda de matéria-prima. Então, por sugestão do professor orientador que se encontrava no laboratório no momento, fez-se a filtração à vácuo, por falta de um filtro prensa no local, obtendo-se um resultado satisfatório com a passagem da maior parte de óleo, e para o restante, optou-se pelo uso do esquema de Soxhlet.

Para esse esquema de extração montado, utilizou-se novamente o solvente Hexano no balão, com um volume padrão. No andamento do processo, houve a necessidade de cerca de 8 refluxos por cada troca de polpa no cartucho de celulose. Devido ao alto volume de óleo extraído, houve o entupimento do braço sifão fazendo com que o refluxo não fosse realizado, tornando-se, portanto, inviável.

Partiu-se então para uma segunda passagem pela filtração à vácuo com auxílio de etanol para o arraste do óleo restante, resultando em polpa e um resíduo liquido contendo etanol, hexano e óleo de abacate. A polpa foi colocada na parede de um funil e borrifado etanol para o escoamento do restante de óleo que ainda possa conter, e o resíduo liquido, em um balão de separação, para a retida do óleo mediantes dos solventes.

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