OBTENÇÃO DE ESPECTROS DE ABSORÇÃO DE ÍONS INORGÂNICOS

                           UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTEDA BAHIA[pic 1][pic 2]

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATA

DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA III

TURMA: P1

DOCENTE: Dr° BRUNO FERREIRA DOS SANTOS

OBTENÇÃO DE ESPECTROS DE ABSORÇÃO DE ÍONS INORGÂNICOS

Joabes S. Trindade

Jequié-Bahia

                        Novembro-2015

INTRODUÇÃO

        A espectrofotometria é uma técnica analítica que utiliza a luz para medir a concentração de espécies químicas. Este método analítico baseia-se na interação (absorção e/ou emissão) da matéria com a energia radiante, ou seja, radiação eletromagnética quando os elétrons se movimentam entre níveis energéticos (a partir da absorção luminosa, a energia da espécie é aumentada e há promoção deste para um estado excitado que possui maior energia que o seu estado fundamental). Uma vez que diferentes substâncias têm diferentes padrões de absorção, a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substâncias com base no seu espectro. Permite também quantificá-las, uma vez que a quantidade de luz absorvida está relacionada com a concentração da substância. Temos como objetivo aprender o os princípios da espectrofotometria e sua utilização e obter espectros de absorbância de diferentes espécies químicas na fase liquida.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

PARTE A: OBTENÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DO COBALTO (II)

        Na leitura de absorbância da solução de cobalto (II) observou-se que no comprimento de onda de 520 nm para uma obsorbância de 0,442 ocorreu o máximo de absorção para a solução (Gráfico 1). Na literatura o cobalto absorve em torno de 505 nm, onde pode-se dizer que o mesmo está um pouco fora da faixa realizada na prática.

   Gráfico 1:  Espectro de absorção da solução aquosa de cobalto (II).

[pic 3]

        Os íons dos 18 elementos das duas primeiras séries do bloco d tendem a absorver em bandas largas de radiação pelo menos um (se não em todos) de seus estados de oxidação, a absorção envolve a transição entre orbitais d preenchidos e não-preenchidos com energias que dependem dos ligantes dos átomos metálicos. Os metais das séries de transição são caracterizados por terem cinco orbitais d parcialmente ocupados, cada um capaz de acomodar um par de elétrons. As características espectrais de metais de transição envolvem transições eletrônicas entre vários níveis de energia destes orbitais d, as energias destes orbitais dos íons de metais de transição em solução não são idênticas, e a absorção envolve a transição de um elétron d de menor energia para um orbital de energia maior, sendo assim as energias dos orbitais dependem da posição do elemento na tabela periódica, seu estado de oxidação e da natureza do ligante.

        Os espectros de absorção dos íons das séries de transição dos lantanídeos e actinídeos diferem substancialmente daqueles do bloco d. Os elétrons responsáveis pela absorção por esses elementos (os quais estão nos orbitais 4f e 5f, respectivamente) estes estão relativamente internos ao átomo, onde os mesmos estão blindados de influências externas por elétrons que ocupam estes orbitais mais externos. Como resultado, as bandas tendem a ser estreitas e, de forma relativa, não são afetadas pelas espécies ligadas aos elétrons externos.

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