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Partículas radioativas

Seminário: Partículas radioativas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/9/2013  •  Seminário  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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O fenômeno da Radioatividade consiste na emissão espontânea de partículas ou energia pelo núcleo de um átomo. As partículas mais comuns são a alfa e a beta, e a energia é sempre a radiação gama. Podem ocorrer fenômenos secundários nos elétrons orbitais, com ejeção de elétrons ou raio X orbital. Os átomos que assim se comportam são denominados Radioisótopos ou Radionuclídeos. A radioatividade existe em átomos naturais e átomos preparados artificialmente, e constitui um fenômeno de alta significância científica, técnica, industrial e, especialmente, social. Seu impacto na civilização é tão grande, que ainda está mal avaliado. A radioatividade natural remonta à formação dos átomos, e pode ter milhões de anos. Se existem átomos radioativos naturais, cuja radioatividade dura pouco tempo, é porque se originaram de precursores de vida mais longa. A produção artificial de radioisótopos é extremamente importante para a ciência, e eles são fabricados em pilhas atômicas, reatores atômicos e aceleradores de partículas. Explosões nucleares e fusão nuclear também geram radioisótopos.

Partículas radioativas

A representação de partículas e energias através de diagramas e símbolos ajuda bastante a compressão dos fenômenos radioativos. As mais comuns são vistas no quadro.

Isótopos

Como nome indica (isos = mesmo; topos = lugar), os Isótopos ocupam o mesmo lugar na classificação periódica dos elementos e possuem obrigatoriamente o mesmo número de prótons, variando o número de nêutrons: Isótopos possuem o mesmo número de prótons e diferentes números de nêutrons. Alguns exemplos de isótopos

Os isótopos se dividem em duas grandes classes:

Estáveis – Não se modificam espontaneamente, sendo que, não são radioativos .

Instáveis – Emitem espontaneamente partículas ou energia pelo núcleo, e se denominam radioisótopos, radioelementos ou radionuclídeos.

Isômeros

Como o nome indica (isos = mesmo , meros = parte) os Isômeros possuem as mesmas partes constituintes, possuem o mesmo número de prótons e nêutrons, e diferem apenas no conteúdo de energia do núcleo.

Os isômeros existem sempre em dois estados, o metaestável, com excesso de energia, o fundamentas, sem símbolo após emissão da energia. Alguns exemplos de Isômeros.

Emissões Radioativas

As emissões de matéria e energia pelos radionuclídeos, nos casos que mais interessam à Biologia, podem ser agrupadas em seis tipos: As primárias, 1. Alfa, 2. Beta e 3. Gama , e as secundárias 4. Captura de elétrons, 5. Transição isomérica e 6. Captura isomérica.

Perigos da radioatividade para o paciente e para o Medico Veterinário

A eficácia da radioproteção em Medicina Veterinária assenta essencialmente na:

a) limitação do tempo de exposição;

b) sedação ou anestesia dos animais para facilitar o posicionamento e evitar a contenção;

c) ausência de repetições e de radiografias desnecessárias;

d) no aumento da distância da fonte de radiação secundária;

e) proteção adequada do organismo utilizando material radio protetor (luvas, aventais e protetores da tiroide de chumbo, óculos com lentes radiopacas, etc.) (Morgan, 1993; Perry, 1993).

Como a dose segura de radiação é ainda desconhecida, considera-se prudente evitar ao máximo a exposição rotineira à radiação ionizante (Cho e Glatstein, 1998). O risco do pessoal envolvido no procedimento radiográfico veterinário, embora pequeno, não deve ser subestimado (Webbon, 1995). Qualquer atividade que implique a exposição a radiação ionizante deve ser previamente justificada pelas vantagens que proporciona. Deve evitar-se sempre a exposição desnecessária, e o nível de exposição ser mantido o mais baixo possível e nunca ultrapassar os limites fixados por lei (DR Nº 9/90). No diagnóstico radiográfico, em Medicina Veterinária, recomenda-se para controlo do nível de exposição humana à radiação, o conceito ALARA “as low as reasonable achievable”, ou seja, a exposição à radiação deve ser sempre só a indispensável (Morgan, 1993;Lavin, 1994).

O conceito ALARA pressupõe o cumprimento estrito de todas as medidas de radioproteção no decurso dos exames. Desta forma, previnem-se os efeitos não estocásticos e reduz-se, para níveis aceitáveis, a probabilidade dos efeitos estocásticos ocorrerem (Dowsett et al., 1998). Quando a exposição é mínima os potenciais perigos da radiação são considerados negligenciáveis relativamente aos benefícios clínicos (Webbon, 1995). A dosimetria individual fotográfica, utilizada em Portugal, não pode ser considerada ideal, tem algumas limitações, entre as quais destacamos a reduzida sensibilidade dos dosímetros (0,2 mSv). Normalmente, na radiologia veterinária, este tipo de dosimetria individual resulta em leituras de valor zero. Não pretendemos no entanto desencorajar a utilização desta dosimetria individual, é perfeitamente justificada por funcionar como alerta em eventuais anomalias de funcionamento do equipamento e indispensável para cumprimento da legislação em vigor. O médico veterinário não deve satisfazer-se por, no controlo dosimétrico individual, não ultrapassar os limites de dose fixados por lei. Teoricamente, os limites de dose referidos na legislação, não permitem reduzir a zero os riscos da exposição humana à radiação ionizante e em Medicina Veterinária estes limites dificilmente serão atingidos. O trabalho mais seguro, com menores riscos, será sempre

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