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Relatório de Química Orgânica

Por:   •  25/1/2024  •  Relatório de pesquisa  •  1.718 Palavras (7 Páginas)  •  46 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CCN - CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

 Química Orgânica
Relatório: Aula prática 5 Extração de óleo essencial de casca de laranja

Daniela Pankowski Ferreira – RA: 821707

Júlia Carvalho Araújo – RA: 770700

Nathalia Beatriz Branco – RA: 769172

Profª Andréia Pereira Matos

Ciência dos Alimentos 1

Buri, 2024

  1. TÍTULO: Extração do óleo essencial da casca da laranja
  1. INTRODUÇÃO

Os óleos essenciais (OES), extraídos de diversas fontes como flores, cascas de frutos, folhas, cascas de árvores, raízes e sementes, são compostos por substâncias de alto ponto de ebulição e volatilidade, possuindo características únicas de sabor e odor (Santurio et al., 2011). A obtenção desses componentes voláteis pode ser feita por diferentes técnicas, sendo a hidrodestilação e a destilação por arraste a vapor as mais comuns (Franco et al., 2005).

A alta demanda por produtos naturais está impulsionando a procura por substâncias originais provenientes de plantas. Os óleos essenciais cítricos, extraídos das cascas, são especialmente relevantes nesse contexto. O óleo essencial de laranja, por exemplo, não apenas confere sabor a bebidas, sorvetes e alimentos, mas também desempenha papéis fundamentais na fabricação de medicamentos e cosméticos, como sabonetes, perfumes e óleos aromatizantes. Além disso, o óleo essencial de laranja pode ser utilizado como combustível (Fernandes; Cardoso; Hoffman, 2006).

Dado que o Brasil se destaca como um dos principais produtores globais de frutas cítricas, é possível explorar os resíduos provenientes da extração do óleo da laranja (Citrus sinensis) (Bizzo; Hovell; Rezende, 2009).

A extração por arrastamento de vapor é um método que possibilita a separação dos componentes mais voláteis, que não se misturam com a água, a temperaturas abaixo de seus pontos de ebulição, prevenindo assim a decomposição térmica (REIS; MINEIRO, 2007). Essa técnica de destilação é aplicada para isolar substâncias que degradam próximo de seus pontos de ebulição e não são solúveis em água ou em seus vapores de arraste. Além disso, é utilizada na separação de resinas e óleos naturais em frações voláteis e não voláteis, além da recuperação de sólidos que não são arrastados pelos vapores resultantes de sua dissolução, na presença de um solvente com alto ponto de ebulição (Gonçalves et al., 2011).

  1. OBJETIVO

Neste experimento, buscou-se alcançar dois objetivos principais. Primeiramente, visou-se extrair um óleo essencial da casca de laranja por meio do método de destilação por arraste de vapor. Além disso, teve-se como objetivo educacional proporcionar a aprendizagem sobre o aquecimento de um sistema, a execução de uma destilação por arraste de vapor e a separação de líquidos imiscíveis utilizando um funil de separação.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. MATERIAIS

  • Balão de fundo redondo
  • Proveta de 100 mL
  • Suporte universal
  • Proveta de 5 mL
  • Garra
  • Manta de aquecimento
  • Anel para funil
  • Extrator de Clevenger
  • Béquer de 500 mL
  • Funil de separação de 125 mL
  • Liquidificador

4.1. MÉTODOS

No decorrer da primeira etapa do procedimento experimental, realizou-se a destilação do óleo essencial da casca de laranja. Inicialmente, foram pesadas aproximadamente 50 gramas de casca de laranja e as transferiu para um copo de liquidificador. Adicionou-se 150 mL de água destilada e triturou-se a casca por cerca de 30 segundos. Em seguida, a mistura foi transferida para um béquer de 500 mL, visto que o copo do liquidificador foi lavado com aproximadamente 50 mL de água destilada que também foi adicionada ao béquer. Posteriormente, moveu-se todo o material para um balão de fundo redondo, onde foram adicionadas pedras de porcelana e conectado o balão ao extrator de Clevenger.

Procedeu-se ao experimento, conectando a mangueira e dando início ao fluxo de água, onde ligou-se também a manta de aquecimento. Aguardou-se a extração do óleo e foi realizada a primeira coleta assim que o recipiente de coleta estava cheio. Sendo necessário, realizou-se mais uma extração. Em seguida, foi interrompido o aquecimento, permitindo que o sistema retornasse à temperatura ambiente. Desmontou-se o sistema com precaução, onde foi reservado o funil de separação contendo a mistura de água e óleo. Descartou-se adequadamente o resíduo do balão de aquecimento e procedeu-se à lavagem de todos os equipamentos de vidro utilizados, deixando-os escorrer na bancada.

Na segunda parte do experimento, o foco foi na separação do óleo. De maneira que, aguardou-se aproximadamente 5 minutos para a separação das duas fases. A torneira do funil foi aberta, coletou-se, com o auxílio de um balão, a fase inferior contendo água. Previamente foi pesado um tubo de ensaio seco. Assim, retirou-se então a fase superior, recolhendo-a no tubo de ensaio, e registrou-se a massa obtida do óleo essencial. Após as devidas anotações e pesagem, o óleo essencial foi descartado no frasco apropriado. Por fim, realizou-se a limpeza de todos os equipamentos de vidro utilizados, deixando-os escorrer na bancada.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A extração do óleo volátil ou mais popularmente conhecido como óleo essencial foi feito pelo método da destilação com arraste do vapor, extraído da casca da laranja, o hidrocarboneto cíclico, limoneno, um alceno com dupla ligação e monoterpeno  por apresentar dez carbonos, com o nome definido pela IUPAC como 1- metil-4-isopropenilciclohex-1-eno:[pic 2]

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                                                            D-Limoneno  

                                                            Autor:(Pinto,2022)

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