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Relatório de Química (PH e diversas experiências em laboratório)

Por:   •  1/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  6.538 Palavras (27 Páginas)  •  514 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A aula foi desenvolvida com a finalidade de mostrar na prática os experimentos da determinação do pH, miscibilidade e solubilidade, cinética química e o resultado de algumas reações químicas e os seus devidos efeitos trazendo novos conhecimentos sobre algumas substâncias que foram utilizadas e suas respectivas mudanças durante a reação.

2. DESENVOLVIMENTO

Este relatório está dividido em quatro partes, onde serão mostrados no primeiro momento os resultados obtidos na prática I: Determinação do pH, prática II: Miscibilidade e Solubilidade, na prática III: Cinética Química e na prática IV: Estudo das Reações Químicas e Reações em Solução Aquosa. Além de alguns conceitos e fundamentações teóricas utilizadas para melhor compreensão das experiências realizadas.

2.1 – PRÁTICA I: DETERMINAÇÃO DO PH

2.1.1 – INTRODUÇÃO TEÓRICA

O pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio. Matematicamente, o pH pode ser definido por: pH = -log aH+, onde a corresponde à atividade dos íons H+ em solução aquosa. Assim, como a constante de equilíbrio, por exemplo, o pH de uma solução é uma quantidade adimensional. Como o pH é simplesmente uma forma de exprimir a concentração dos íons hidrogênio, as soluções ácidas e básicas a 25º C podem ser identificadas através dos seus valores de pH, como se segue:

  • Soluções ácidas: [H+] > 1,0 x 10 -7 M, pH < 7,00
  • Soluções básicas: [H+] < 1,0 x 10 -7 M, pH > 7,00
  • Soluções neutras: [H+] = 1,0 x 10 -7 M, pH = 7,00

A escala de pH normalmente apresenta valores que variam de zero a 14. O esquema a seguir mostra uma relação ente os valores de pH e as concentrações de H+ e OH– em água, a 25 ºC.

[pic 1]

Figura 1 (Química - volume único / João Usberco, Edgard Salvador, 2002).

2.1.2 – OBJETIVO

Esta prática teve como principal objetivo demonstrar ao aluno como é o processo para determinar o pH de diversas soluções distintas com a utilização de fitas indicadoras e o pHmetro

2.1.3 – METODOLOGIA

Foram utilizados vários testes para verificar a indicação do pH das substâncias  e seus resultados.

2.1.4 – MATERIAIS, VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Materiais:

  1. Fita de pH Universal;
  2. Tubos de ensaios;
  3. Beckers;
  4. Padrões ácidos e básicos para calibração do potenciômetro.
  5.  pHmetro

Reagentes:

  1. Água (H2O);
  2. Hidróxido de sódio (NaOH);
  3. Ácido acético (CH3COOH);
  4. Leite;
  5. Bicarbonato de sódio 1% (HCO3Na);
  6. Sonrisal (antiácido).

2.1.5 - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS E SEUS RESULTADOS

  • Uso do papel indicador:
  1. Utilizamos a Fita Indicadora de pH Universal , que contém substâncias colorimétricas ligadas covalentemente com a celulose do papel reagente. Através da mudança da coloração é possível a detecção do pH por meio da comparação da tabela fornecida pelo fabricante
  2. Repetimos o mesmo procedimento com as demais soluções;
  • Uso de pHmetro:
  1. Leituras de pH das soluções – Foi mergulhado o bulbo do eletrodo do aparelho dentro da solução para determinar o pH, que estava contida num pequeno Becker e efetuado a leitura do pH no painel.
  2. Após cada verificação de pH, foi removido o eletrodo da solução e efetuado a limpeza com água destilada e secado com papel absorvente cuidadosamente, antes de efetuar a próxima análise.

  • Resultados:

   Soluções

Fita de pH

pHmetro

   Água (H2O)

7

8,34

   Hidróxido de sódio (NaOH)

14

12,67

   Ácido acético (CH3COOH)

2

3,26

   Leite

7

6,45

   Bicarbonato de sódio 1%                                                (HCO3Na)

10

9,35

   Sonrisal (antiácido)

6

5,71

Tabela 1 – Resultados do Experimento de Determinação de pH com Fita de pH e pHmetro.

2.2 – PRÁTICA II: MISCIBILIDADE E SOLUBILIDADE

2.2.1 – INTRODUÇÃO TEÓRICA

A solubilidade de um sólido em um líquido ou a miscibilidade entre líquidos depende principalmente das forças intermoleculares existentes. Daí a afirmação de que:

  • substâncias polares se dissolvem em líquidos polares.
  • substâncias apolares se dissolvem em líquidos apolares.

Ou, como se diz, de forma resumida, “semelhante dissolve semelhante”. Nem todas as substâncias são solúveis em determinados solventes. Alguns compostos são considerados apenas ligeiramente solúveis; outros, por sua vez, se dissolvem em grau tão pequeno que são considerados insolúveis. Por conseguinte, partículas de um composto insolúvel têm maior atração entre si do que entre as moléculas do solvente. Assim, caracteriza-se como solubilidade a capacidade que um determinado soluto tem de se dissolver em outro, conforme a temperatura e a quantidade de solvente disponível (ou, ao mesmo tempo, a quantidade de soluto presente na solução). Para os líquidos, utiliza-se também o termo miscibilidade, que caracteriza a capacidade que uma substância líquida tem de se misturar, formando um sistema homogêneo, ou se dissolver em outro líquido. Neste caso, geralmente considera-se a miscibilidade como uma propriedade mútua entre os dois líquidos do sistema.

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