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Relatório de Técnicas de Aquecimento

Por:   •  31/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.702 Palavras (7 Páginas)  •  1.940 Visualizações

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TÉCNICAS DE AQUECIMENTO

Química Geral Experimental

Profª Ma. Perceli G. E. M. Pereira

Ana Cristina de Magalhães Vieira

Guilherme Cardoso Alves

Stéfani Gabriele Costa Cubas

Yuri Yan de Azevedo

REGISTRO

       MARÇO- 2016

  1. INTRODUÇÃO

Um experimento químico envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório bastante simples, porém, com finalidades específicas (SOUSA, 2009). Para que seja possível o aquecimento de uma substância, elemento ou uma mistura, normalmente é utilizado em laboratório o bico de bunsen como fonte de calor e para outras finalidades, como: estiramento, aquecimento de soluções e preparo de peças de vidro. Tem como combustível o butano e o propano, e o oxigênio do ar atmosférico como um comburente que permite uma chama de alto valor energético.

Existem algumas técnicas para cada objetivo específico, como descritas abaixo:

  • Banho-maria ou banho a vapor: recomendáveis para temperaturas inferiores a 100°C
  • Banhos de óleos (parafina, glicerina, silicone etc): recomendáveis para temperaturas superiores a 100°C
  • Mantas de Aquecimento: tão seguras quanto s banhos, sendo o aquecimento rápido e o controle da temperatura não tão eficiente. Não recomendáveis para adestiação de produtos muito voláteis (éter etílico, exemplo).
  • Banho de Areia: temperaturas superiores a 200°C
  • Chapas de aquecimento: empregadas para solventes menos voláteis e inflamáveis.
  • Tela de Amianto: recomendável para líquidos não inflamáveis

  1. OBJETIVOS

  1. Identificar técnicas para utilização do bico de bunsen.
  2. Determinar a temperatura de ebulição da água.
  3. Discriminar as diferentes cores da chama na combustão de cada solução no Teste de Chama.
  4. Classificar a importância de cada equipamento utilizado.
  1. MATERIAIS E MÉTODOS
  1. Materiais utilizados:
  1. Bico de Bunsen
  2. Tubo de ensaio
  3. Tripé de ferro
  4. Tela de amianto
  5. Suporte Universal
  6. Triângulo de porcelana
  7. Cadinho de porcelana
  8. Pinça metálica
  9. Pinça de madeira
  10. Béqueres de 200mL e 300mL
  11. Termômetro
  12. Espatula
  13. Fio de platina com suporte de vidro
  14. Balança semi analítica
  1. Reagentes utilizados:
  1. Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O)
  2. Água destilada (H2O)
  3. Soluções salinas (NaCl, KCl, BaCl2 e CaCl2)
  1. Procedimentos

Uso do bico de bunsen:

Primeiro foi examinado todas as  partes do bico de bunsen, então abriu-se a válvula de gás e com um fósforo acendeu-se a chama. Pode-se observar a combustão incompleta do gás, para isso girou-se o anel de regulagem abrindo as janelas de modo que deixasse a chama mais azul possível.

Aquecimento de líquido no copo de béquer:

Foi colocado cerca de 100mL de água destilada em um copo de béquer para 200mL. Colocou-se a tela de amianto sobre o tripé de ferro, e em cima pôs-se o béquer. Sobre o sistema de aquecimento, montou-se o termômetro com o bulbo mergulhado na água, sem que tocasse o fundo do copo.

Aqueceu-se o béquer com a chama forte, até que a água chegou ao seu ponto de ebulição, após anotar a temperatura e o tempo, desligou-se o bico de bunsen.

Aquecimento de líquidos no tudo de ensaio:

Em um tubo de ensaio, inseriu-se cerca de 4mL de água destilada, e com uma pinça de madeira, foi colocado o tubo próximo à boca do bico e as janelas parcialmente abertas. Com uma inclinação de 45º, agitou-se com pequenos movimentos até a ebulição da água.

Calcinação do Sulfato de Cobre Pentahidratado (CuSO4.5H2O):

Com as técnicas de pesagem da aula anterior, pesou-se na balança semi analítica cerca de 1g de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5H2O), depois foi colocado em um cadinho de porcelana. Colocou-se um triângulo de porcelana sobre o tripé de ferro e em cima o cadinho com o sal. Aqueceu-se o cadinho até que a cor azul da solução passou a ser branca.

Teste de Chama:

Por último acendeu-se a chama com as janelas totalmente abertas, e com o fio de platina (ou Ni-Cr) mergulhou-se nas soluções salinas e queimou-se para testar a cor da chama. Após cada queima, lavou-se o fio com água destilada para não contaminar a outra solução. Cada solução foi testada pelo menos 3 vezes para confirmação do resultado.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Uso do bico de bunsen:

Após ser acendido a chama, notou-se a sua cor amarelada devido a combustão incompleta do gás. Conforme foi ajustando a janela, foi regulado a entrada de oxigênio no bico de bunsen, e a chama foi ficando azul.

Resultante do CO2 e H2O, a zona externa ficou da cor violeta pálida, quase não vísivel, onde os gases foram expostos ao ar e sofreram combustão completa. Podendo variar a temperatura de 300ºC à 1600ºC. Sendo assim, tem-se a fórmula do fogo do bico de bunsen H3PO5+CO2.

Aquecimento de líquido no copo de béquer:

Após ter sido colocado 100mL de água destilada no copo e montado o termômetro sobre o sistema, acendeu-se a chama e cronometrou-se o tempo. Utilizou-se a tela de amianto como suporte do béquer e para que a chama fosse dividida graduadamente embaixo do copo, de modo  que não ficasse concentrada apenas em um ponto.

Então, viu-se que a água começou a ebulição em 98ºC. Pôde-se calcular a temperatura do líquido subir em torno de  10ºC aproximadamente a cada 00:01:18:34 (um minuto, dezoito segundos e trinta e quatro centésimos) que chegou ao ponto de ebulição após 00:14:58:11 (quatorze minutos, cinquenta e oito segundos e onze centésimos).

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