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Relatório de prática - oxidação de aldeídos

Por:   •  5/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  4.387 Palavras (18 Páginas)  •  108 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO CEARÁ

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Laboratório de Química Orgânica Prof.: Adilson Matos

OXIDAÇÃO DE ALDEÍDOS

Gilderlan Silva dos Santos1

Jonata Jefté da Silva Alves2 

Kaliane da Silva Maia3

Valéria Vilck de Freitas Viana Costa4

Aracati – CE Maio/ 2022

Resumo

Os testes envolvendo reações de oxidação permitem que se possa distinguir a maioria dos aldeídos e cetonas, já que possuem diferença de reatividade. Os aldeídos possuem uma grande facilidade de sofrer oxidação, formando composto do grupo dos ácidos carboxílicos. Contudo as cetonas são mais resistentes à oxidação, demandando reagentes oxidantes como HNO3 ou H2Cr2O7, concentrados, e condições adequadas. Neste trabalho foram realizados testes específicos para examinar a reatividade de aldeídos e cetonas.

Palavras-Chaves: oxidação, aldeídos, cetonas.

Aracati – CE Maio / 2022

SUMÁRIO

  1. Introdução        3
  1. Objetivo        4
  1. Parte Experimental        5
  1. Materiais e Reagentes        6
  2. Procedimentos        6
  1. Resultados e Discussão        10
  2. Conclusão        18
  3. Pré-laboratório        19
  4. Pós-laboratório        21
  5. Referências        23

1 INTRODUÇÃO

Uma solução é formada quando uma substância se dispersa uniformemente em outra substância. Sendo que a maior parte destas soluções encontradas no dia a dia são definidas como misturas homogêneas, onde seus componentes, cada uma das substâncias em solução, estão misturados uniformemente no nível molecular.

Entende-se que o solvente é o componente presente em maior quantidade na solução e os demais componentes são denominados de solutos. (BROWN et al, 2005).

Substâncias que apresentam forças atrativas intermoleculares semelhantes tendem a ser solúveis umas nas outras. Por isso entende-se que semelhante dissolve semelhante. Isto porque os solventes polares são capazes de interagir com compostos de polaridade semelhante por meio de interações dipolo-dipolo ou ligações de hidrogênio. Ao se falar de solventes apolares são capazes de solvatar compostos apolares por meio das interações de van der Waals que ocorre entre solvente e soluto. Segundo Brandy (1996), para que possa solubilizar em outro é necessário a formação de interações intermoleculares atrativas de mesma ordem de grandeza da existente no composto puro.

As substâncias diferem bastante quanto a sua solubilidade em vários solventes, quando uma substância se dissolve em outra, partículas do soluto devem ser distribuídas por meio do solvente, sendo essas partículas do soluto que ocupam as posições que normalmente são ocupadas por moléculas de solvente.

Tratando - se de líquidos, como as moléculas estão muito próximas e interagem fortemente com moléculas vizinhas, tem-se uma facilidade com que uma partícula de soluto pode substituir uma molécula de solvente a depender das forças atrativas das moléculas de solvente entre si. (BRADY et al, 1996).

A solubilidade de uma substância orgânica está relacionada com a estrutura molecular, especialmente com a polaridade das ligações e do momento dipolo, ou seja, da espécie química como um todo. Normalmente, compostos apolares ou fracamente polares são solúveis em solventes apolares ou de baixa polaridade. De acordo com Solomons (2012), a solubilidade depende das forças de atração intermoleculares. Uma indicação aproximada da polaridade de um solvente é uma grandeza chamada de constante dielétrica. A constante dielétrica é uma medida da capacidade do solvente de isolar cargas opostas, ou separar os íons, entre si. As atrações ou repulsões eletrostáticas entre íons são menores nos solventes com constantes dielétricas mais elevadas.

A solubilidade de um sólido é uma propriedade que depende principalmente das forças de interações moleculares entre o soluto e o solvente. Aliado a isso, destaca-se a constante dielétrica dos solventes. Para Maia (2007), geralmente, sólidos iônicos são solúveis, somente, em solventes de alta constante dielétrica com a água. A constante dielétrica de um solvente é a medida da facilidade com que o solvente pode isolar cargas opostas umas das outras.

As moléculas do solvente isolam cargas ficando em volta de uma carga, com isso os polos positivos das moléculas do solvente circundam as cargas negativas enquanto os polos negativos das moléculas do solvente rodeiam as cargas positivas. A interação entre um solvente e um íon ou uma molécula dissolvida naquele solvente é chamada solvatação.

Quando um íon interage com um solvente polar, a carga não é mais localizada somente no íon, mas espalhada através das moléculas do solvente. Espalhando as cargas, as espécies carregadas se estabilizam. (BRUICE, 2006).

Solventes polares têm altas constantes dielétricas, sendo bons em isolar (solvatar) cargas. Solventes apolares têm baixas constantes dielétricas e são isolantes pobres. Solventes próticos contêm um hidrogênio ligado a um oxigênio ou a um nitrogênio, portanto solventes próticos são doadores de ligações de hidrogênio. Solventes apróticos, por outro lado, não têm um hidrogênio ligado a um oxigênio ou nitrogênio, não sendo doadores de ligação hidrogênio. As concentrações de H+ e OH- em soluções aquosas são normalmente números muitos pequenos, sendo importuno de lidar.

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