Relatório Ácidos e Bases

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Campus Jequié[pic 1]

Departamento de Química e Exatas – DQE

Disciplina: Química Geral Experimental II – Bacharelado em Química

Professor: Cleber Galvão Novaes

Alunos: Luanderson Silva, Manoella Queiroz e Mikaelle Nunes

Atividade: Aula prática                             Data: 11.07.2016

ÁCIDOS E BASES

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Jequié – Bahia

Julho – 2016

Resultados e discussão

Desde os tempos primordiais da química experimental, os cientistas identificam os ácidos e as bases por suas propriedades características. Os ácidos têm sabor azedo e fazem com que determinados corantes mudem de cor. A palavra ácido vem da palavra latina acidus, que significa azedo ou adstringente [1].

As bases, por outro lado, têm sabor amargo e dão impressão de ser escorregadias. A palavra base vem do inglês arcaico ‘rebaixar’, quando as bases são misturadas em determinadas proporções, suas propriedades características desaparecem simultaneamente [1].

Existem várias teorias que tentam explicar o comportamento dos ácidos e das bases, baseando-se em algum principio geral. Mas no século XX surgiram conceitos para definir estas substâncias que ficou conhecida como Teorias Modernas Ácido-Base, que são a de Arrehenius (1887), Bronsted-Lowry ou teoria protônica (1923) e de Lewis ou teoria eletrônica (1923).

O primeiro definiu o ácido como toda substância que em água produz cátion H+ e a base é aquela que produz ânion OH-. A teoria de Bronsted-Lowry interpreta o ácido como toda espécie química capaz de doar um próton, enquanto a base é capaz de receber um próton. Por fim, Lewis explicou que o ácido é a espécie química que aceita receber um par de elétrons, já a base é capaz de oferecer um par de elétrons, por este fator que ficou conhecida como a teoria eletrônica.

• Preparo do extrato do repolho roxo

Ao colocar os pedaços do repolho no béquer contendo água ao atingir a fervura, observou-se que a pigmentação contida na seiva do vegetal é extraída fazendo com que a água apresente uma coloração roxa escura. Ao adquirir a solução foi feito a filtração e aguardou o resfriamento do mesmo, por fim a coloração do extrato do repolho roxo alterou-se para azul escuro.

Nesta prática a solução adquirida agirá como um indicador natural devido às substâncias presentes no extrato de repolho roxo conhecida como antocianinas, que apresenta a propriedade de mudar de cor na presença de ácidos ou bases.

• Preparo da escala padrão

Ao preparar as soluções com os devidos materiais em tubos de ensaio de 15 mL rotulados com os valores de pH aproximados, como demonstra na tabela abaixo, ao adicionar 5 mL do extrato de repolho roxo nos tubos onde este agirá como indicador obteve-se as seguintes colorações:

Foi observado que as mudanças de cores ocorreu devido à faixa de pH de cada solução usada no experimento. A reação realizou-se, porque na solução os indicadores de pH ligam-se aos íons H+ positivo ou OH- negativo da solução que por consequência altera a configuração eletrônica dos indicadores fazendo acontecer a alteração da cor [2].

A escala de pH varia de 0 a 14, embora algumas soluções possam apresentar valores fora dela. Neste procedimento, adotou-se uma escala com valores aproximados do pH que será usado como referência para avaliar outras substâncias que serão usadas neste mesmo experimento.

A partir de um indicador ácido-base simples como o extrato de repolho roxo é possível construir esta escala de pH. Neste experimento foram utilizadas substâncias ácidas (ácido clorídrico, vinagre e etanol) que ao misturar com o extrato variaram aproximadamente seu pH de 1 a 5 e substância básica (hidróxido de sódio) que devido a variação de concentração apresentou pH aproximado de 9 a 12. Porém, podem ser usados diversos elementos onde muitos são utilizados no cotidiano para construir diferentes escalas.

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