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Rendimento de uma Reação de Precipitação

Por:   •  29/5/2018  •  Artigo  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  683 Visualizações

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RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Clissia Manuella Azevedo Soares

Déborah Alexandra de Lima Prestes

Fernanda Lourido Xavier

João Lucas Brasil Medeiros

Kamila Vitória Catão de Deus

Stefany Caroline Ferreira dos Santos

RESUMO

        Fez-se a montagem da reação, balanceou-se, e em seguida foram pesados 0,80g de cromato de potássio e 0,60g de cloreto de bário. Fez-se uma solução aquosa, em béqueres diferentes, das duas substâncias, logo após as duas soluções foram misturadas. Elas reagiram formando um produto aquoso, cloreto de potássio, e um precipitado amarelo, cromato de bário, em seguida, fez-se uma filtração simples da mistura. Levou-se o resíduo da filtração para estufa à 150°C por 15 minutos e então pesou-se a massa do resíduo.

Palavras-chave: Estequiometria, Rendimento de reação, Precipitado.

1. INTRODUÇÃO

        De acordo com Rocha ([20-?]), a estequiometria é o cálculo da quantidade das substâncias envolvidas numa reação química. Este é feito com base nas leis das reações e é executado, em geral, com o auxílio das equações químicas correspondentes.

Para efetuarmos os cálculos estequiométricos, devem-se conhecer as proporções existentes entre os elementos que formam as diferentes substâncias. Estas proporções são perceptíveis pelo conhecimento das fórmulas das substâncias. É fundamental que se saiba a quantidade de produtos que pode ser formado a partir de uma determinada quantidade de reagentes, é importante, também, saber antecipadamente qual a quantidade de reagentes que deve ser utilizado para se obter uma determinada quantidade de produto. (USBERCO; SALVADOR, 2002).

É possível ainda que a reação química não ocorra por completo. Em alguns casos em que isso acontece é quando um dos reagentes se encontra em excesso. O reagente limitante é aquele que limita a quantidade de produto que pode ser produzido na reação. Isso significa que quando o reagente limitante é totalmente consumido, a reação para, mesmo tendo ainda outros reagentes.

Todos os outros reagentes que sobrarem são considerados reagentes em excesso. (ROCHA, [20-?])

Dessa forma, o presente artigo tem por objetivo principal determinar experimentalmente o rendimento da reação entre a solução de cromato de potássio e a solução de cloreto de bário, comparando a massa teórica do precipitado formado, cromato de bário, com a massa obtida no experimento.

2. METODOLOGIA

        

Pesou-se 0,80g de cromato de potássio, e transferiu-se para um béquer de 250ml, onde foram adicionados 100ml de água destilada previamente medida em uma proveta. Com o auxílio de um bastão de vidro, agitou-se a mistura até que o cromato de bário fosse completamente dissolvido.

Pesou-se 0,60g cloreto de Bário e transferiu-se para um béquer de 250ml. Foram adicionadas ao béquer 50ml de água destilada, previamente medida em uma proveta, e então com o auxílio do bastão de vidro, agitou-se a mistura até que o cloreto de bário fosse completamente dissolvido.

Pesou-se um papel-filtro, e fez-se a montagem do sistema de filtração.

Adicionou-se a solução aquosa de cloreto de bário à de cromato de potássio e agitou-se com um bastão de vidro.

Fez-se a filtração da solução com cuidado para que não houvesse perda de precipitado, lavando o béquer com água destilada para remover qualquer resíduo.

Após o término da filtração retirou-se o papel-filtro com cuidado e o colocou sobre um vidro de relógio. Descartou-se o filtrado.

Levou-se o precipitado para secar na estufa à 150°C por 15 minutos. Após a secagem, pesou-se o papel-filtro com o precipitado e anotou-se os resultados

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Antes de começar a parte experimental, foram feitos cálculos estequiométricos para saber quanto, teoricamente, seria formado de precipitado, porém, antes foi feito um cálculo para saber se os reagentes estavam nas proporções corretas:

[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9]

[pic 10]

[pic 11]

[pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16]

[pic 17]

0,60g de  reagem com Zg de  [pic 18][pic 19]

244,27g de  [pic 20]

     0,60g de                           Z                   [pic 21]

 [pic 22][pic 23]

        Com esses cálculos foi possível observar que os reagentes não estavam em proporções corretas.

De acordo com Atkins e Jones (2006), nessa reação o cloreto de bário é o limitante, pois, é o reagente que foi consumido completamente. E o cromato de potássio era o excesso, pois, não foi consumido completamente.

        Com base nesses dados, foi feito o cálculo do precipitado utilizando-se a massa do cloreto de bário, pois, de acordo com Feltre (2004), por ser o limitante é ele quem determina a quantidade de produto que será formado.

0,60g de X g de [pic 24][pic 25]

244,27g de  253,3g de [pic 26][pic 27]

            0,60g de                         X[pic 28]

[pic 29]

        Feitos os cálculos, foi iniciado o procedimento experimental. Foram pesados 0,6078g de cloreto de bário e 0,8001g de cromato de potássio. Pesou-se também o papel-filtro, obtendo o seguinte valor, 0,9839g.

        Em dois béqueres, foram dissolvidos o cloreto de bário em 50mL e o cromato de potássio em 100mL. Após a completa dissolução das duas substâncias, foi feita a montagem do sistema de filtração, conforme a figura a seguir.

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