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Síntese de Compostos Cobre – Glicina e Crômio-Glicina

Por:   •  5/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.068 Palavras (13 Páginas)  •  2.065 Visualizações

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                 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG        

                          ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS - EQA

                               

Um experimento em Química Bioinorgânica: Síntese de Compostos Cobre – Glicina e Crômio-Glicina

                                        Disciplina: Química Inorgânica Experimental

                                            Professora: Dra Vanessa Carratu Gervini

                                                     

                                                                Rio Grande

                                                                     2014

                                                              [pic 1][pic 2]

                                                         SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

2.1 MATERIAL E MÉTODOS        

2.1.1 MATERIAL        

2.1.2 MÉTODOS        

2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO        

3 CONCLUSÃO        

4 REFERÊNCIAS        


1 INTRODUÇÃO

Compostos de coordenação são espécies químicas contendo um átomo ou íon central, ao qual estão ligados moléculas neutras ou íons, cujo número geralmente excede o número de oxidação ou valência do átomo ou íon central. Nesses compostos, o átomo central é usualmente um metal de transição (Farias; et al, 2009). Outra característica importante dos complexos de coordenação é fato de quando estes são dissolvidos em água, eles não formam íons simples que os compõe, ou seja, seus íons complexos mantém sua integridade em solução (Lee, 1999).

A formação dos compostos de coordenação se dá através de reações ácido-base de Lewis, onde as bases são chamadas ligantes, as quais podem ser moléculas neutras ou ânions com um ou mais átomos com pelo menos um par eletrônico não compartilhado que pode ser cedido. Os ácidos de Lewis serão as espécies receptoras de pares eletrônicos pois possuem orbitais vazios ou semipreenchidos de baixa energia que irão acomodar os elétrons das bases resultando numa ligação metal-ligante a qual pode ser considerada um,a ligação covalente coordenada (Brady; Holum; Russel, 2003).

O estudo dos complexos metálicos é de extrema importância dentro da química inorgânica devido a sua abrangência que, por exemplo, se estende até á bioquímica já que muitas das espécies ligantes de alguns complexos são biomoléculas de natureza protéica estrutural ou enzimática.

 Uma dessas biomoléculas é o aminoácido glicina (NH2CH2COOH) o qual possui

dois potenciais sítios de ligação que podem fazer dela um uma espécie ligante mono ou bidentado.Com isso ela se coordena a centros metálicos através do nitrogênio do grupo amino e do oxigênio do carboxilato desprotonado.Um exemplo de centro metálico que a glicina coordena seus pares eletrônicos é o íon Cu (II) o qual é um elemento traço de essencial importância nos organismo vivos, sendo encontrado em várias enzimas e proteínas tendo funções centrais em muitos processos biológicos (Silva et al, 2010).Esse cobre se apresenta complexado com o glicinato sob a forma de glicinato de cobre (II) [Cu(NH2CH2COO)2].  

Além dos possíveis compostos formados com o cobre (II) a glicina também pode se coordenar a um centro metálico de cromo (III) resultando no complexo glicinato de crômio (III) [Cr(NH2CH2COO)3].Se no meio reacional da síntese houver a presença de íons OH- oriundos de bases de Arrhenius, além da formação do Glicinato de crômio (III) será formado também o glicinato básico de crômio (III) [(NH2CH2COO)2Cr(OH)2Cr (NH2CH2COO)2.H2O].

Nas referências consultadas não foram encontrados dados que sugerissem alguma atividade biológica desses compostos em especifico. Contudo, a literatura mostra estudos que apontam que o cromo (III) quando ligado a determinados tipos de ligantes, atua no organismo ativando as células receptoras de insulina, melhorando a tolerância à glicose podendo ser utilizado como auxiliar no tratamento do Diabettes Mellitus.A forma biologicamente ativa do cromo (III) responsável pela sua ação anti-glicemiante vem sendo chamada por alguns autores de cromodulina. Tanto a Glicina como o ácido glutâmico são aminoácidos presentes na estrutura da cromodulina (Brites, 2012).

O objetivo do trabalho realizado foi a síntese dos complexos de glicinato de cobre (II), glicinato de crômio (III) e glicinato básico de crômio (III).

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MATERIAL E MÉTODOS

2.1.1 MATERIAL

  • Beckeres
  • Chapa de Aquecimento
  • Balança Analítica
  • Pipeta graduada (10 mL)
  • Banho de Gelo  
  • Funil de vidro
  • Papel Filtro
  • Suporte Universal
  • Água destilada
  • Álcool Etílico (95%)
  • Glicina
  • NaOH
  • Cloreto de cobre (II) dihidratado (CuCl2.2H2O)
  • Cloreto de cromo (III) Hexahidratado (CrCl3.6H2O)

2.1.2 MÉTODOS

Síntese de Glicinato de cobre (II)

Em um Becker foi feita a dissolução de 100,0 mg de CuCl2.2H2O em 1,5 cm3 de água. Após acrescentou-se 1,0 cm3 de etanol quente á essa solução e manteve-se a temperatura constante da mistura a 70ºC.Em outro Becker foram dissolvidos 75,0 mg de glicina em 1,0 cm3 de água e foi feita a mistura de ambas as soluções preparadas seguido da observação de um precitado formado. Para favorecer a formação desse precipitado, o bekcer foi colocado em banho de gelo.Feito isso o precipitado foi filtrado e levado com aproximadamente 0,5 cm3 de etanol gelado e deixado secar a temperatura ambiente.  

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