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A ADMINISTRAÇÃO DE TRABALHOS

Por:   •  19/10/2016  •  Monografia  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS MORRINHOS

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II

PROFESSOR: JÚLIO CESAR MEIRA

ALUNO: KAYAN MENDES SILVA

Fichamento:

Capítulo

Pág.

Citação

À luz da experiência

45

“A Experiência da Ocupação e da Resistência entre 1940 e 1944 transformou a comunidade intelectual francesa e acelerou a transferência da primazia intelectual e da autoridade que esta comporta. Uma geração mais velha, já desfalcada pela Primeira Guerra, viu suas fileiras ainda mais reduzidas em consequência da Colaboração, da deportação e da morte. Havia, claro, algumas exceções excepcionais”.

À luz da experiência

47

“A rapidez inabitual da transferência de autoridade intelectual de uma geração para outra é uma consequência frequente das guerras, uma vez que elas não somente matam pessoas, mas, também, alteram a orientação dos gostos e das preocupações públicos”.

“Nem sempre é fácil distinguir nas biografias das figuras proeminentes do pós-guerra as circunstâncias precisas ou os motivos que o impeliram a adotar determinada posição política ou filosófica”.

À luz da experiência

48

“Os que buscavam recuperar algo positivo na derrota da França tinham, primeiramente, que dar à nova ordem um sentido outro que não o imposto pela força alemã. Os eventos de 1940 tinham que ser reenquadrados como uma ocasião para se transcender velhas divisões e reconstruir o país, e não somente como uma oportunidade para vingar-se da República vencida”.

À luz da experiência

50

“Os intelectuais de Uriage acabaram separando-se do regime de Vichy em função da posição crescentemente colaboracionista e da evidência cada vez mais clara de que a Revolução Nacional era, na melhor das hipóteses, uma ilusão, ou, mais provável, e progressivamente, uma fachada cínica para a perseguição, a ditadura e a vingança”.

À luz da experiência

51

“Para os contemporâneos não-católicos de Mounier, os primórdios da experiência de Vichy ofereciam menos esperança de mudança ou renascimento nacional, mas eles partilhavam com os homens de Uriage o entendimento de que 1940 havia modificado as regras do jogo. Antes desse ano, até os intelectuais mais engajados poderiam ver-se como atores isolados, fazendo escolhas pessoais e exprimindo preferências e objetivos que eram exclusivamente seus, considerando-se livres para adotá-los ou abandoná-los, segundo sua vontade”.

À luz da experiência

52

“Fazer parte da História – não tendo escolha, mas reagindo às circunstâncias e assumindo as responsabilidades devidas – significava romper o impulso estético de uns trinta intelectuais de “estar lá onde a multidão não está”, e significava levar a ideia do mal a sério, a possibilidade de que a existência humana pudesse oscilar no equilíbrio moral e devesse ser defendida e reivindicada”.

À luz da experiência

54

“Com o passar do tempo, a ritmo acelerado depois de 1942, as pessoas esqueceram o seu desgosto pela República e concentraram-se, em vez disso, nos crimes e pecados do regime que a havia substituído. De fato, os franceses estavam em plena guerra civil, guerra que, em 1944, já durava oito anos”.

À luz da experiência

55/56

“De maneira superficial, os intelectuais da era da Resistência estavam divididos de várias formas. De um lado, havia os católicos, que eram por sua vez, divididos segundo linhas políticas, assim como segundo gerações: o abismo intelectual e cultural separava François Mauriac do círculo da Esprit, por exemplo, era intransponível. Depois, vinham os intelectuais desvinculados, que logo se associaram a Sartre e à revista Les Temps modernes. Além destes, havia os “políticos” – socialistas, comunistas e gaullistas – e, além destes, um grupo de importantes intelectuais, embora divergente, cuja identidade fira cunhada durante a própria Resistência , que incluía homens como Claude Boudert e Albert Camus”.

À luz da experiência

60

“Dentre todos os partidos políticos reemergentes, o Partido Comunista foi aquele cujo o aparecimento mais interessou à comunidade intelectual. Não que ele pudesse contar com uma adesão significativa junto à haute intelligentsia. Muito pelo contrário: a declaração impermeável e incólume de Aragon fora mera preferência de uma minoria”.

À luz da experiência

61

“O fato de o comunismo requerer que seus simpatizantes não pensassem por si mesmos, mas sim aceitassem a autoridade de outrem, era conveniente. Para intelectuais que buscavam, de maneira tão apaixonada, fundir-se à comunidade, a relativa falta de interesse que o comunismo nutria por suas ideias constituía de seu apelo.

À luz da experiência

63

“A ideia de que o capitalismo e a sociedade burguesa eram uma versão hobbesiana da natureza, fora um lugar-comum nas críticas do início dos anos 1930 na França – uma guerra de todos contra todos, da qual os fortes saíram vitoriosos e os valores não materialistas estavam com os dias contados”.

À luz da experiência

68

“As esperanças revolucionárias depositadas na Libertação do país e a desilusão que lhe seguiu tão prontamente são um aspecto importante de várias histórias sobre a França contemporânea. Elas jogam uma luz reveladora sobre a ênfase que se colocou, durante os primeiros anos do pós-guerra, na “honra da Resistência”, na necessidade de uma justiça punitiva e no desejo semiconsciente de prolongar, de todas as maneiras possíveis, as certezas e as harmonias da experiência da Resistência”.

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