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A Antígona

Por:   •  8/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  143 Visualizações

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Aluno: Robson Antonio Vieira                  Período: Matutino                    Sala:204
Professora: : Maria de Lourdes Alves Lima  Zanatta    Matéria: História do Direito Instituição: Universidade do Vale do Itajaí                                                


Antígona

            Antígona é uma tragédia grega escrita pelo dramaturgo Sóclofes. Elaborada por volta de 442 a.C., a peça aborda alguns temas que estão presentes na sociedade humana, que são: a consciência individual, o poder do estado, a obrigação  ou não de aceitarmos todas as leis, e a própria existência de uma lei natural que ultrapassa a dos homens.
           A peça é feita pelo prólogo, no caso dialogado, de modo que as irmãs Antígona e Ismênia conversam e nos dão a visão geral dos acontecimentos que antecedem o início da história, relatando sobre uma nova lei que o Rei Creonte criou, elas informam  os fatos trágicos que se deram com seu pai Édipo e acrescentam comentando sobre a maldição que o mesmo deixou sobre seus filhos Etéocles e Polinices.
          Depois da morte dos dois pelo trono como resultado da maldição, o  objetivo tão desejado passa a ser do Tio Creonte, que enfurecido pela possível traição de Polinices ao montar um exército contra Tebas decreta uma lei na qual ninguém deveria prestar as homenagens fúnebres ao irmão traidor e após essa ameaça fica claro o poder do estado sobre o povo pertencente a Tebas.
          Porém, Antígona havia feito uma promessa a seu irmão, que prestaria as homenagens ao mesmo, inclusive enterrando-o. Nesta cena fica claro que Antígona preferiria desrespeitar as leis do homem do que a própria consciência ou até mesmo a lei dos Deuses, e a mesma cumpre a promessa mesmo sabendo que seu Rei enfurecido colocaria em prática o decreto  imposto na cidade.
          Creonte julga e penaliza Antígona, o mesmo coloca quem concorda com seus ideias como do bem e quem discorda como sendo do mal, a partir desta cena fica claro a oposição  entre as duas irmãs, uma que preferiu seguir a leis dos homem e manter sua segurança e a outra que seguiu seus ideias mesmo sabendo o rumo que aquela atitude a coloria no desenrolar dos fatos.
         O Rei decreta que a mesma ficaria presa em uma caverna e deixaria ela la até que morresse, era evidente que as pessoas presentes na cidade não concordavam com a sua decisão, porém, pelo fato do mesmo ser rei, ninguém se arriscaria em falar algo contrário a sua decisão e nem mudar seu pensamento.
          Nem seu filho Hêmom, noivo de Antígona foi capaz de convencer seu pai sobre tal ação errônea, o que só foi possível com a chegada do sábio Tirésias e que expõem ao rei profecias que se concluíram a partir de sua decisão e é a partir deste fato que Creonte começa a rever as suas opiniões.

           Ao chegar na caverna, o rei se depara com Antígona enforcada com o próprio lenço e seu filho sobre a mesma, com tanta raiva, amargura e tristeza de viver sem sua amada, Hémom tira a própria vida na frente de seu pai e a notícia sobre a morte de Hémom chega ao ouvidos de sua mãe Jocasta que acaba por ter o mesmo fim.
           A partir da leitura da obra em questão, o fragmento no qual eu mais me cativei foi quando Antígona, mesmo sabendo do risco de ir contra a lei imposta pelo rei(Direito Positivo), decidiu cumprir a promessa na qual havia feito a seu irmão, mantendo um código de ética de grau elevado, e a parte na qual eu menos gostei foi quando a mesma foi “abandonada” por sua própria irmã nessa promessa referente a Polinices, por conta do pavor/medo de ser submetida a alguma pena.

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