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A Ciencia Politica

Por:   •  8/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.069 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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A última frase da seção I do Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels (“Burgueses e Proletários”, p. 7-27) afirma: “A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis”.

A sociedade burguesa moderna surgiu sobre as ruínas da sociedade feudal. A princípio, a condição jurídica da burguesia não se diferenciava da do resto dos homens livres, mas os monarcas conscientes de sua importância concederam-lhe o governo das cidades, e que se converteram assim em municípios, e deram espaço a seus representantes no conselho real que se transformou em cortes, estados gerais, parlamento, entre outros. Monarcas e burgueses uniram-se frente ao inimigo comum, o sistema feudal, e dessa forma a burguesia veio a dominar a vida política, social, econômica e intelectual.

O desenvolvimento do comércio, da navegação e dos meios de comunicação por terra foram os principais fatores de crescimento do mercado mundial e à medida que a indústria, o comércio, a navegação e as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia. Com isso, a burguesia multiplicou seus capitais e deixou de lado as classes legadas pela Idade Média.

Na história, a burguesia desempenhou um papel importante e eminentemente revolucionário. Com a conquista do poder a burguesia reprimiu e colocou abaixo as relações feudais, patriarcais e idílicas. Todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus superiores naturais a burguesia os despedaçou sem piedade. A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte as relações de produção e todas as relações sociais. Impulsionada pela necessidade de mercados novos, a burguesia invade todas as nações, pois necessita se estabelecer em toda parte, ou seja, explorar e criar vínculos em todos os lugares.

A burguesia faz a exploração do mercado mundial e imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Com isso, as velhas indústrias nacionais são destruídas, sendo criadas novas indústrias que se tornaram questões vitais para todas as nações civilizadas, as quais não utilizam mais matérias nativas, mas sim matérias-primas vindas de regiões mais distantes. Os produtos criados não são consumidos somente no próprio país de origem, mas em todas as partes do mundo.

Grandes centros urbanos foram criados pela burguesia que submeteu também o campo à cidade, e com isso obteve um grande aumento na população das cidades em relação à dos campos. A burguesia diminuiu cada vez mais a dispersão dos meios de produção, propriedade e da população, e dessa forma juntou as populações, e centralizou e concentrou os meios de produção e a propriedade em poucas mãos. Os meios de produção e de troca, sobre cuja base se ergue a burguesia, foram gerados no seio da sociedade feudal os quais deixaram de corresponder às forças produtivas em pleno desenvolvimento.

A história da indústria e do comércio não é senão a história da revolta das forças produtivas modernas contra as modernas relações de produção e de propriedade que condicionam a existência da burguesia e seu domínio. As forças produtivas de que dispõe não mais favorecem o desenvolvimento das relações de propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se por demais poderosas para essas condições, que passam a entravá-las; e todas as vezes que as forças produtivas sociais se libertam desses entraves, precipitam na desordem a sociedade inteira e ameaçam a existência da propriedade burguesa.

A burguesia utilizou diversos métodos para abater o feudalismo e que hoje se voltam contra ela. A burguesia, porém, não forjou somente as

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