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A ECONOMIA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  21/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.220 Palavras (9 Páginas)  •  311 Visualizações

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ECONOMIA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

RESUMO

Sabemos que  melhorar a educação é fundamental para qualquer sociedade crescer de forma sustentável no longo prazo com justiça social. A educação melhora a produtividade dos trabalhadores e de suas firmas, facilitando inovações tecnológicas e a aplicação de novas técnicas gerenciais. Este artigo visa abordar o processo histórico da relação trabalho e educação e propõe evidenciar essas relações no âmbito da educação de Jovens e adultos, articulada à economia. Vinculando o trabalho com a educação, podemos observar que, ao longo dos tempos as relações entre essas duas esferas foram e são muito intensas, pois à medida que ocorrem mudanças no meio produtivo, consequentemente ocorrem mudanças no processo educativo. Hoje em dia está mais sedimentada a ideia de que as crianças nascidas em famílias mais pobres deveriam ter condições iniciais parecidas com as nascidas em famílias mais ricas, para poderem exercer livremente suas escolhas e também contribuir para o crescimento e desenvolvimento do país, através de um mercado competitivo.

Palavras-chave: Educação. Inclusão. Tecnologia.

  1. INTRODUÇÃO

 

Este artigo tem o intuito de trazer uma reflexão a cerca da educação de jovens e adultos, propondo realizar uma analogia entre os temas referidos tomando como base as relações que historicamente foram estabelecidas entre o mundo do trabalho, a tecnologia e a educação.

A Educação de Jovens e Adultos  (EJA), prevista na Constituição Federal e regulamentada pela LDB como modalidade da Educação Básica, tem se tornado um importante instrumento para a universalização dos direitos humanos e a superação das desigualdades entre os povos.

Buscamos como parte principal nesse artigo, apresentar meios tecnológicos e metodológicos para garantir uma educação de qualidade e eficiência no processo de ensino aprendizagem, garantindo assim a formação de futuros profissionais em áreas específicas. Tivemos como foco principal regionalizar o tema abordado, ou seja, a educação em Santa Catarina que vem se aprimorando através de métodos tecnológicos (informática, vídeo aulas, etc).

Primeiramente, abordamos alguns problemas que a educação vem enfrentando diariamente como melhoria em instituições de ensino, professores qualificados e o pouco investimento tecnológico no ensino. Na sequencia iremos apresentar métodos que por sua vez podem dar impulso e gerar novos meios educacionais que possibilitaram uma educação qualificada dando ênfase nas questões de classe social e economia.

2. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS        

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), prevista na Constituição Federal e regulamentada pela LDB como modalidade da Educação Básica, tem se tornado um importante instrumento para a universalização dos direitos humanos e a superação das desigualdades entre os povos. Ainda de acordo com a LDB, em seus Artigos 37 e 38, a EJA é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos, no Ensino Fundamental e Médio na idade própria, determinando aos sistemas de ensino a garantia de gratuidade do ensino, por meio de cursos e exames supletivos, a partir de oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características dos estudantes, seus interesses, condições de vida e de trabalho.

 Estabelece também, como parâmetros a viabilização, o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. Propõe a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. Estabelece a idade mínima de 15 anos para ingresso no Ensino Fundamental e de 18 anos para o Ensino Médio, e regulamenta da mesma forma a idade para realização de exames de certificação. Sendo assim, primeiramente cabe abordar a concepção ampliada de educação de jovens e adultos, que entende educação como direito de aprender, de ampliar conhecimentos e saberes ao longo da vida, e não apenas de se escolarizar. Em outras palavras, os adultos passam a maior parte da sua vida nesta condição, e muitas são certamente as situações de aprendizado que vivenciam em seus percursos formativos. (BRASIL, 2008c, p. 1) Neste sentido, Santa Catarina tem empregado esforços, por meio de parcerias com os municípios, empresas e a sociedade civil organizada, para garantir o direito ao acesso e/ou a conclusão dos estudos àqueles que não puderam fazê-lo na idade escolar obrigatória.

Essa política de inclusão social tem como meta oportunizar a todos os cidadãos com quinze anos ou mais de idade, o acesso à escolaridade, proporcionando além do conhecimento científico, o direito à cidadania.

Melhorar a educação é fundamental para qualquer sociedade crescer de forma sustentável no longo prazo com justiça social. A educação melhora a produtividade dos trabalhadores e de suas firmas, facilitando inovações tecnológicas e a aplicação de novas técnicas gerenciais. Além disso, como a elite econômica de qualquer país já tem um alto nível educacional, aumentos posteriores na escolaridade e na qualidade da educação favorecem principalmente as famílias mais pobres, aumentando a ascensão social e a mobilidade Inter geracional e diminuindo a pobreza e a desigualdade.

A agenda social no Brasil mudou muito nos últimos 20 anos. No passado tinha-se a ideia de que para melhorar a vida dos mais pobres era apenas necessário formar elites esclarecidas, que formulariam políticas econômicas corretas que, por sua vez, ajudariam a reduzir a pobreza indiretamente através do crescimento econômico. Hoje em dia está mais sedimentada a ideia de que as crianças nascidas em famílias mais pobres deveriam ter condições iniciais parecidas com as nascidas em famílias mais ricas, para poderem exercer livremente suas escolhas e também contribuir para o crescimento e desenvolvimento do país, através de um mercado competitivo.

O mais importante pilar que sustenta a inovação e a oportunidade – a educação – passará por uma mudança tremendamente positiva nas próximas décadas, quando a expansão da conectividade redimensionará rotinas tradicionais e oferecerá novos caminhos para o aprendizado. A inovação tecnológica é um mercado de crescimento muito rápido, e a educação terá que mudar muitos conceitos para se adequar a necessidade desta nova economia.

Isto já está acontecendo neste exato momento, empresas precisam informatizar seus processos a cada dia, buscam recursos tecnológicos para isto e precisam disto de quem detém esta inovação tecnológica. Para dar resposta as necessidades de inovação do mercado pessoas, governo e empresas buscam como apreender de uma forma muito rápida as resposta para toda esta inovação tecnológica.

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