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A ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA

Por:   •  7/7/2015  •  Artigo  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  222 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI

GESTÃO EMPRESARIAL

TÍTULO DO PROJETO

Gestão Empresarial e a Escassez de Mão de Obra Especializada

Nome do aluno:

Luiz Gonzaga da Cunha

Orientador:

Eric Henrique Ferreira Jordão

Belo Horizonte (MG)

MARÇO 2015

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FACULDADE INTERCIONAL SIGNORELLI

GESTÃO EMPRESARIAL

LUIZ GONZAGA DA CUNHA

Projeto de Pesquisa do Curso de Pós Graduação em Gestão Empresarial da Faculdade Internacional Signorelli, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso.  

Belo Horizonte (MG)

MARÇO 2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 4                                                                                    

2 JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 7

3 OBJETIVOS........................................................................................................................... 9

4 METODOLOGIA................................................................................................................. 11

5 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 13

INTRODUÇÃO

     Historicamente, o ensino profissionalizante deu seus primeiros passos em 1826 quando ações governamentais, simplesmente simbólicas, criaram cursos de sapateiro, ferreiro, serralheiro e outros. A economia da época era baseada na monocultura, no trabalho escravo e, quando se exigia alguma qualificação, era suprida pelos imigrantes.

     Em 1909, para atender uma demanda industrial emergente, o governo federal cria, por Decreto, as Escolas de Aprendizes Artífices, instituindo a rede federal de escolas industriais.

     Somente em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública na busca por uma ação efetiva do Estado em relação à educação. Porém, o ensino profissional continuou sendo marginalizado.

     Em 1942, por pressões do crescimento industrial, é criado o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e o Estado Novo, centralizador, impõe o ensino industrial para a reconstrução nacional e se inicia, após pressão de alunos e egressos, o reconhecimento dos cursos já em vigor.

     A equivalência entre os cursos profissionalizante e secundário ocorre somente em 1961. Em 1996, é aprovada a Lei 9.394/96, chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que estabelece, entre outras medidas, o ensino fundamental de 08 anos e o ensino médio de 03 anos. Entra em vigor o PLANFOR – Plano Nacional de Formação do Trabalhador que, em 2003, foi substituído pelo PNQSP – Plano Nacional de Qualificação Social e Profissional, onde o Estado entra como mediador do conflito. Porém, ambos não conseguem o objetivo de conciliar a relação conflituosa entre capital e trabalho. Mais uma vez, não fica explícita a questão do ensino profissionalizante. A falta de recursos financeiros, materiais, instalações e equipamentos adequados e de pessoal qualificado criou um ambiente dissimulado de modo a que, aparentemente, as escolas cumprissem a lei.

    E é nesse ambiente de descaso dos governantes brasileiros, que negligenciaram um dos princípios básicos para o desenvolvimento e crescimento econômico, que vem se arrastando a educação nacional.

     É preciso que a iniciativa privada e o governo, juntos, façam um grande mutirão para minimizar esse grande “vazio”. Segundo Roberto Civita (2012), diretor do Grupo Abril, há falta de trabalhadores qualificados no país porque “o Brasil basicamente ignorou a educação durante boa parte de sua história”.

     Vivemos tempos de incertezas, inseguranças e indagações.

     Diante das mudanças globais, em um mundo cada vez mais acelerado e em constante ebulição, os desafios para as empresas por crescente competitividade e melhores resultados são enormes.

     Com a entrada de novos produtos e novas empresas, as companhias brasileiras estão obrigadas a buscar mudanças que as mantenham competitivas no mercado. Essas mudanças caracterizaram-se, principalmente, pela introdução de tecnologia e pela nova organização do trabalho. Estruturas rígidas e hierarquizadas dão lugar a estruturas horizontais, com alta flexibilidade e descentralização.

     As transformações nas organizações acarretaram, também, mudanças no trabalho e nas habilidades requeridas pelos trabalhadores. Diante dos novos desafios, os trabalhadores viram-se diante de novas exigências.

      Nessa nova economia, um dos gargalos reflete-se na escassez de mão de obra especializada.

       O grande desafio dos gestores é “garimpar” mão de obra em um mercado pobre de especialistas. Todos os segmentos – comércio, indústria e serviços – padecem do mesmo mal.

      O problema se apresenta mais crítico quando se analisa a situação de trabalhadores que vão do ajudante ao técnico ou instalador; do servente ao pedreiro e encarregado; de técnicos e operadores para a produção.

      No setor primário, são raras as iniciativas de capacitação e apoio ao desenvolvimento dos profissionais (Portal Dia de Campo, www.diadecampo.com.br).

      Na indústria brasileira de Tecnologia da Informação (TI) a busca por profissionais qualificados é um enorme exercício de paciência.

      As novas tecnologias exigem habilidades técnicas antes negligenciadas e a qualificação técnica vai muito além da “caixa de ferramentas”.

      A grande maioria dos especialistas acredita que a solução é de longo prazo passando por uma ampliação do acesso à educação, construção de novas escolas e melhorias nas instituições existentes.

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