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A GESTÃO DE OPERAÇÕES IV AMETA

Por:   •  14/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.419 Palavras (14 Páginas)  •  126 Visualizações

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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUARIAS

GESTÃO DE OPERAÇÕES IV

Dedise Jacinta Silva RA00094710

Felipe RA00

Geovani RA00196745

Thalia RA00201513

MA6

SÃO PAULO

2018

INTRODUÇÃO

No início da obra, o autor Eliyahu M. Goldratt faz uma observação sobre um pedido atrasado que precisava ser expedido, e então começa a trama retratada em “A Meta”. Entretanto, a solução pensada mais rapidamente foi a adoção de uma política especial para que o pedido fosse expedido com rapidez. Um dos funcionários responsáveis pela expedição deste pedido, acabou abandonando o emprego e a máquina que operava, deixando-a no modo automático e não fazendo a última parte do processo, que seria apertar duas porcas de ajuste. Com isso várias partes do equipamento foram para o chão, causando o atraso na fabricação de peças do pedido.

Para solucionar o problema detectado, levando em consideração que o dano sofrido no equipamento não era tão ruim quanto o imaginado anteriormente, pois, um outro técnico conseguiu realizar seu conserto. Foi solicitado que todo o pessoal de montagem trabalhasse por horas extras mesmo indo contra a política daquela fábrica, justificando a criação de uma política de emergência citada anteriormente para que aquele pedido, denominado de 41427 fosse expedido e a fábrica não sofresse “nenhum prejuízo”.

Porém, ao repensar suas atitudes, e conversando com outros funcionários da fábrica, o gerente de produção Alex Rogo começa a pensar em como os recursos são utilizados na organização da qual está responsável. Problemas como produtividade e uso de recursos são levantados. O gerente relata que a eficiência aumentou em 36% depois que foram implantados robôs na linha de produção, porém, em apenas um departamento. E quando confrontado sobre o desligamento do pessoal em virtude da robotização da produção, o mesmo relata que alguns funcionários foram realocados dentro da fábrica, e que dentro da organização existe um acordo onde não se pode demitir nenhum funcionário, ficando evidente que a robotização não acarretou nenhum corte de gastos.

Ao conversar com um de seus professores de física chamado Jonah, e depois de receber uma notícia de que sua fábrica iria fechar em três meses caso não apresentasse melhoras, o gerente entra em conflito consigo mesmo e começa a se questionar qual seria a meta da fábrica. Sendo assim, depois de muitas digressões, o mesmo consegue descobrir que a meta de todo e qualquer negócio é: ganhar dinheiro.

E para atingir essa meta, é preciso direcionar todos os recursos em direção dela, combinando os ganhos com a diminuição dos inventários e despesas operacionais simultaneamente.

ASSOCIAÇÃO DA FÁBRICA COM O PASSEIO DOS MENINOS

Alex, a partir das consultas que estava tendo com Jonah, foi instruído a distinguir dois tipos de recursos dentro de sua fábrica, que ele denominava de gargalo e não gargalo. Ao chegar na fábrica, se reuniu com Stacey, Lou e Bob, onde explicou o conceito de gargalo, para juntos tentarem identificar dentro de seu sistema de produção.

Naquele momento para Alex fez um grande sentido esta procura pelos gargalos, o mesmo conseguiu entender melhor tal conceito depois de sua excursão que fizera com Dave, seu filho, e o grupo de escoteiros, onde usara Herbie, o garoto mais lento da trilha, para controlar a tropa. Nesta excursão, onde os garotos tinham que andar em fila, sobre a trilha, Alex começou a reparar uma dispersão muito grande e desregulada, entre os que a compunham, tomando o lugar de ultimo na fila, para observar o que estava ocorrendo. Com intuito de evitar a dispersão, Alex delegou quem guiaria o grupo a outro escoteiro, escolhendo uma criança ágil. Após um tempo de caminhada observou que a dispersão entre os garotos havia aumentado, chegando a perder de vista o primeiro que guiava o grupo pela trilha, fazendo com que ele, notasse o garoto mais lento, que estava atrasando o ritmo da caminhada, portanto ele resolveu colocá-lo a frente de todos, para guiar o grupo.

 Mesmo fazendo isto, todos os outros garotos reclamavam de Herbie que estava atrasando o grupo, e diminuindo o ritmo e velocidade da maioria. Alex, para a trilha, e percebe que Herbie estava com dificuldade na caminhada, pois havia colocado muito peso em sua mochila, e estava carregando uma capacidade maior do que aguentava, então fez com que houvesse uma distribuição dos objetos, com os demais, diminuindo o peso para o garoto. Após esta atitude, que tinha como intuito aumentar o desempenho de Herbie, percebeu um aumento na velocidade da fila, que começou a andar 2 vezes mais rápido, onde fizeram em 2 horas, 7 quilómetros, superando os 8 quilómetros feitos em 5 horas.

Alex elevou o desempenho da trilha, para ele a perda de ritmo e a oscilação no espaço entre um e outro na caminhada, fez com que ele enxergasse estes intervalos entre os garotos, como um inventario igual ao de sua fábrica que estava se acumulando e perdendo o controle sobre o tempo de entrega de um determinado cliente. Era Herbie o motivo que atrasava a chegada dos garotos ao destino final da trilha, sendo ele o próprio gargalo. Sendo assim, ao realizar-se uma comparação entre a trilha e a fabrica, verifica-se que o personagem principal consegue observar a diferença percorrida entre os garotos e Herbie, assim como comparar esta distância entre eles com o tamanho dos inventários da fábrica, que acumulavam produtos inacabados, e os custos para mantê-los apenas aumentava, diminuindo o alcance de atingir a meta, que era ganhar dinheiro. Sendo assim, Herbie foi usado para aumentar o desempenho da fila inteira, as pessoas deveriam acompanhar o seu ritmo, e ele deveria ter o melhor ritmo possível de acordo com a sua capacidade. Quanto, o ritmo dos outros meninos, isso não tinha a menor importância, pois, era sabido que eles aguentavam até mesmo uma maior capacidade, tornando estes assim os não gargalos.

A diferença percorrida entre o Herbie e o restante dos meninos serve para ilustrar as flutuações estatísticas e os eventos dependentes, pois, o grupo inteiro de escoteiro não iria a lugar nenhum sem o Herbie tornando-os assim dependentes. Um gargalo é o recurso que determina a capacidade da fábrica e o jeito mais correto de administrar ele é aumentando a sua capacidade. Alex colocou a frente dos outros o Herbie, fazendo com que ele determinasse a velocidade do restante do grupo além de ter melhorado a sua capacidade, obtendo êxito ao atingir a meta da excursão, que era, chegar ao fim dos 16 quilómetros de trilha, ou seja, ganhou-se capacidade com o seu gargalo.

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