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A Guarnição de Remo do Exército

Por:   •  17/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

MBA em Consultoria Empresarial

Fichamento de Estudo de Caso

Priscila Santos Leite

Trabalho da disciplina: Gestão de Pessoas e Competências

Tutor: Celia Lima Paradela

Rio de Janeiro

2017

Havard/ Business/ School: Scott Snook, Jeffrey T. Polzer. Estudo de caso sobre A guarnição de Remo do Exército

Introdução

   Este estudo aborda uma análise sobre uma temporada de campeonato de remo do exército de 2002 da Academia Militar e West Point do Exército dos Estados Unidos. Discutindo as formas de como uma equipe pode chegar a vitória. Tudo teve início com a situação enfrentada pelo treinador Preczewsli nunca vista em nove anos neste esporte. Havia duas guarnições de barco, a do Varsity Junior e a do Varsity. Na equipe do barco Varsity foi selecionada com os oito melhores remadores e a do Varsity Junior com oito remadores do ranking mais baixo da equipe. Mesmo os componentes do Varsity sendo os “melhores” do Varsity Junior estavam ganhando frequentemente os treinos. Mesmo o treinador Preczewsli tentando várias formas de resolver a situação, nada adiantava. O campeonato Nacional estava chegando e a ação mais radical naquele momento era reconhecer que a equipe do Varsity Junior era melhor e transferi-la para o barco varsity. Ele pensou até em dividir as equipes em cada barco e intervir no desempenho dos remadores do barco Varsity, mas não sabia como faria isso.

   De acordo com o histórico das guarnições estas remavam barcos leves (tipo shell) com cerca de 18 metros de comprimento e bem estreitos. Em barcos “de remo simples”, cada remador utiliza um único remo, fazendo o movimento da remada utilizando suas mãos, pés, costa e braços. Além dos remadores, havia um timoneiro “empoleirado” na parte de trás do barco para comandar o leme, dirigir, motivar e estabelecer a estratégica da regata para a guarnição. As guarnições competiam em grupos de dois, quatro e oito remadores. Normalmente os remadores consideravam os barcos com oito remadores, conhecidos como “oito com”, o suprassumo, a melhor guarnição para se conquistar um “carinho”. Esses barcos de oito remadores possuíam carrinhos numerados de 1 (ou carrinho da proa) a 8 (ou carinho da cadência). O carrinho da “cadência” estabelecia a vaga para a guarnição, informando-a ao timoneiro durante os treinos e regatas, isso quando tinha fôlego pata tanto, pois remar é uma atividade exaustiva. O remo é o primeiro esporte interuniversitário dos EUA, começou em 1852 com uma regata entre Harvard e Yale.

   A temporada de regatas de outono era composta por regatas chamadas de “Head” normalmente de 5,6 km. Essas regatas agrupavam de 20 a 60 guarnições remando com seus barcos contra o relógio. Depois que todas as guarnições completavam a regata, elas eram classificadas de acordo com os tempos obtidos, determinando o vencedor. Ser bem-sucedido em guarnições de remo exigia uma combinação única de habilidades pessoais e coordenação em equipe. Uns projetos de pesquisa com dezenas de técnicos desta modalidade esportiva indicaram os fatores que eles consideravam mais significativos para se obter o máximo desempenho.

Havia treinadores de vários níveis, desde iniciantes a mestres com mais de quatro anos de experiência, estas respostas poderiam ser subdivididas em quatro categorias distintas relativas a questões de força e condicionamento, técnica de remar, fatores psicológicos e de organização de um programa. O nível de experiência dos treinadores contava muito para a importância atribuída a essas categorias. Os técnicos mais novos e intermediários consideravam um grande número de variáveis (chegando às vezes até cem) como sendo altamente importantes, ao passo que os técnicos mais experientes se concentraram em um número menor de variáveis, entre 11 e 20. Os técnicos iniciantes focavam na técnica, os técnicos intermediários no condicionamento; os técnicos mestres destacaram as variáveis psicológicas como de maior importância para o sucesso das guarnições.

Os fatores de sucesso

   Ser bem-sucedido em guarnições de remo exigia uma combinação única de habilidades pessoais e coordenação em equipe. Por isso o Comitê Olímpico Norte Americano patrocinou um projeto de pesquisa no qual dezenas de técnicos de guarnições de remo indicaram os fatores que eles consideravam mais significativos para se obter o máximo desempenho.  Foi solicitado que os técnicos indicassem a importância de mais de duzentas variáveis que estavam direta ou indiretamente relacionadas com o remo “simples”, no qual cada membro da guarnição utilizava apenas um remo. A amostra incluía treinadores de vários níveis, desde iniciantes com 1 a 2 anos de experiência, intermediários com 3 a 4 anos de experiência até os treinadores mestres com mais de 4 anos de experiência. As respostas dos técnicos revelaram que as duzentas variáveis poderiam ser subdivididas em quatro categorias distintas relativas a questões de 1) força e condicionamento; 2) técnica de remar; 3) fatores psicológicos; e 4) organização de um programa. O mais interessante é que a importância atribuída a essas categorias variou de acordo com o nível de experiência dos treinadores.

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