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A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE RESENHA

Por:   •  11/8/2020  •  Resenha  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  162 Visualizações

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A História da Contabilidade

A contabilidade existe desde os primórdios da civilização, e durante esse longo período com a arte da escrituração mercantil a contabilidade foi se aperfeiçoando se tornando uma das principais ciências do mundo moderno. Os quatro principais períodos da história da contabilidade:

  1. Contabilidade no Mundo Antigo: início da civilização até meados dos anos 1200 da era cristã.
  2. Contabilidade do Mundo Medieval: 1200 a 1494
  3. Contabilidade no Mundo Moderno: 1494 a 1940
  4. Contabilidade do Mundo Científico: 1940 até os dias atuais.

A contabilidade quando era praticada no mundo antigo era chamada de contabilidade empírica. O homem primitivo já tinha como objeto o Patrimônio. Esse fato para alguns estudiosos é o início da Contabilidade. Esse patrimônio era representado pelos rebanhos e por outros bens em seus aspectos quantitativos dos chamados homens das cavernas. E nesse tempo surgiram as primeiras escrituras contábeis que datam da chamada Era da Pedra Polida quando o homem conseguiu fazer seus primeiros desenhos e gravações.

Um fato histórico efetivamente registrado aconteceu na cidade de Ur, na Caldéia onde vivia Abraão. Foram encontradas em escavações na cidade de Ur, importantes documentos contábeis se destacando uma tabela de escrita cuneiforme onde estão registrados o patrimônio de uma pessoa. Contas referentes a mão de obra materiais, etc, o que hoje é conhecido como custo direto. Isso significa que a 5000 anos antes de Cristo o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

Os egípcios também tiveram um papel muito importante e legaram um riquíssimo acervo para os historiadores da contabilidade. Os registros egípcios demonstram que eles praticavam a contabilidade conforme era conhecida na época. O Egito fiscalizava tudo o que acontecia dentro do reino, que era chamado fisco real aonde existiam alguns escriturários que ajudavam a fiscalizar. A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. Faziam o inventário de tudo. Inscreviam-se bens móveis e imóveis e já se estabeleciam de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. O registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte em ordem cronológica de entrada e de saída, tudo estruturado, mas eles já praticavam o método que muito tempo depois veio a ser chamado de partidas do diário. Tudo isso indica que os egípcios foram os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros, o que veio a ser conhecido muito tempo depois como registros contábeis. Eles usavam como base para isso uma moeda que era cunhada na época em ouro e prata. E com isso eles criaram um princípio que depois veio a ser utilizado na contabilidade chamado de princípio do denominador comum monetário. Hoje temos um princípio semelhante a esse que é onde todas as informações dentro da contabilidade devem ser expressas em uma única moeda. Hoje no Brasil toda demonstração contábil tem que ser feita em Real obrigatoriamente.

Há indícios que a contabilidade esteja ligada ao advento do comércio e as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. As primeiras cidades estados ou cidades comerciais. A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das variações de bens quando cada transação era efetuada. Nada mais nada menos que controle de estoque. Registravam tudo que entrava e tudo que saíam.

Com o passar do tempo e na medida em que o homem começava a possuir uma maior quantidade de valores, começaram a se preocupar com o quanto poderiam render. E qual era uma melhor forma de uma maneira mais simples de aumentar suas posses. Essas informações não eram de fácil memorização porque quanto maior era o volume de posses, bens, terras, maior era a quantidade de registros exigidos. Importante ressaltar que nessa época não havia o que conhecemos hoje como crédito e débito. Não havia pessoas que emprestavam. Vendas e trocas eram somente à vista. Tempos depois , com o surgimento do papiro os registros das informações passaram a ser efetivamente feitos em um documento. (8:31)

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