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A Importância do HIV

Por:   •  22/5/2017  •  Artigo  •  2.256 Palavras (10 Páginas)  •  146 Visualizações

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HIV.

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus HIV, provoca a doença conhecida originariamente como AIDS. Assim, este vírus causa danos ao sistema imunológico atacando as células que defendem o corpo humano, sendo uma das células mais afetada os linfócitos T CD4+.

Desta forma, o vírus se instala nas células que defendem o corpo humano e multiplicam-se nos linfócitos. Assim, quem possui o vírus HIV possui a maior tendência de contrair quaisquer tipos de doenças contagiosas, pois o sistema imunológico é responsável em fazer a defesa do organismo, evitando a vulnerabilidade.

Aumento do HIV.

De acordo com o Dr. Drauzio Varella, médico cancerologista e pesquisador do HIV que tratou os primeiros casos da doença aqui no Brasil, em um vídeo publicado em dezembro de 2014, ele relata que aconteceu um aumento do HIV.

De acordo com o Dr. Jean Gorinchteyn, médico infectologista do hospital Emílio Ribas subiu 11%, é a maioria dos infectados são jovens de 15 a 24 anos.

De acordo com o Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Jr, supervisor da equipe de infectologista do ambulatório do hospital Emilio Ribas a população que mais tem sido infectado é a de homossexuais, porém existe uma explicação biológica, um estudo feito nos Estados Unidos revelou que existem riscos de transmissão do HIV de acordo com cada pratica sexual, o sexo anal receptivo é o que se tem mais possibilidades de transmissão do vírus, o sexo oral tem uma baixa possibilidade de transmissão, mas não significa que não se pode pegar.

Não existe grupo de risco, todos somos grupos de risco, se nos expusermos.

Dr. Jean Gorinchteyn, diz: “Quem vê cara, não vê o HIV, a AIDS é fácil o HIV não”.

 

Medicamentos

O primeiro medicamento usado no tratamento do HIV foi o AZT em 1986, antes este medicamento era ministrado para pacientes que possuíam câncer.

Segundo o especialista de saúde Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), e autor do livro “Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da aids no Brasil”, O medicamento AZT era pouco eficaz, mesmo que combinados com outros medicamentos. A eficácia do tratamento só aumentou em 1995, quando surgiram os Antirretrovirais mais potentes os Inibidores da protease, pois é este remédio que não deixa o vírus do HIV se multiplica nos organismos, e assim sendo recupera o sistema imunológico do portador do vírus. Em todo mundo já foi lançado mais de 30 tipos de antirretrovirais, que fizeram o vírus passar de uma doença fatal, para uma doença incurável, porém não mortal.

Foi batizado que coquetel, pois é a combinação de no mínimo 3 medicamentos.

AIDS.

História HIV/AIDS.

Os primeiros casos que se tem conhecimento foram registrados em 1977 / 1978, nos seguintes países, sendo um dos maiores países do mundo o Estados Unidos, e até mesmo os países mais pobres, exemplo o Haiti, a África Central.

Segundo a Revista Veja na década de 80 não existia relatos de infectados que vivessem mais de 4 anos depois dos primeiro sintomas.

Em 1982, denominaram a doença de 5H, pois representava os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável), e os hookers, que em português são os profissionais do sexo.

Foi descoberto nesse ano que o possível fator de transmissão era o contato sexual, o compartilhamento de seringas e transmissão de sangue.

O primeiro caso diagnosticado no Brasil foi no ano citado acima (1982). Disponível em (http://www.aids.gov.br/pagina/historia-da-aids).

O que garante ainda mais a veracidade dos fatos é uma passagem em um livro sobre a doença:

A aids, no que tange ao Sistema de Vigilância Epidemiológica, foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1982, quando sete pacientes homo/bissexuais foram diagnosticados. Considerando o período de latência da infecção pelo HIV, podemos deduzir que a introdução do vírus no País deve ter ocorrido na década de 70 e a sua difusão, em um primeiro momento, ocorreu entre as principais áreas metropolitanas do centro-sul, seguida de um processo de disseminação para as diversas macrorregiões, na primeira metade da década de 80. (Aids no Brasil, 1998: 13)

Segundo a fundação Oswaldo Cruz, foi em 1983 que surgiu o primeiro caso mundial de infecção do vírus em criança, e aqui no Brasil o primeiro caso em mulheres. Nos Estados Unidos são registrados 3 mil casos de detecção do vírus com 1.283 mortes.

O vírus do HIV – 1 foi isolado e caracterizado em um Laboratório na França e um ano depois Por pesquisadores dos Estados Unidos, começa ai uma discussão pela autoria da descoberta.

Em 1985 o vírus causador da aids foi denominado como Humam Immunodeficiency Vírus (HIV), que em português significa Vírus da Imunodeficiência Humana, Depois disso surge o primeiro diagnóstico para a doença.

Segundo o Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/) “...em 1987, cinco anos após a identificação da Aids no Brasil, 2.775 casos da doença já haviam sido registrados no país.”  

O vírus do HIV-1 é pela primeira vez isolada na America Latina por pesquisadores do instituto Oswaldo Cruz, veja a baixo uma foto do vírus isolado:

[pic 1]

Ainda em 1987, ocorre o início da administração do AZT, primeira medicação que antes era utilizada em pacientes com câncer.

Segundo o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz em 1988 os casos de aids notificados no Brasil somam 4.535.Uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde da época Leonardo Santos Simões, adota o dia 1° de dezembro como dia Mundial de Luta contra a Aids.

Em 1989 a empresa que fornece os medicamentos para o Brasil, Burroughs Wellcome, é pressionada por ativistas (Membros por afinidade de alguma ideologia política ou social), a reduzir o valor do AZT em 20% no Brasil.

Em 1990 morre o Compositor e cantor Cazuza aos 32 anos, neste ano são mais de 6 mil casos registrados no país.

Cazuza foi a primeira figura pública no Brasil a Admitir que tinha a doença, em 1989, quando pesava 68 quilos. Em pouco tempo estava pesando 40 quilos. Em entrevista à Revista veja ele diz: “Sentei num banco diante do mar e fiquei apavorado, pensando: eu vou morrer, eu vou morrer. 
Cazuza, sobre seu diagnóstico (26/4/1989).

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