A Regulamentação do E-Commerce No Brasil

1. INTRODUÇÃO

A Obleko é uma marca de roupas com o objetivo de transformar o mercado, trazendo um novo nível de roupas para a juventude brasileira.

Começou a ser idealizada no ano de 2012, quando seu criador sentiu a necessidade de popularizar alguns segmentos da moda que o país ainda não tinha a tradição de lançar tendências de mercado, como no meio jovens e adultos. Com o passar dos anos as tendências de mercado se alteram e as pessoas buscam produtos mais refinados e de alta qualidade. Pensando nisso, a marca nasceu com o objetivo de suprir essas demandas se estabelecendo oficialmente no dia 19 de setembro de 2013, dando o primeiro passo com o registro no site Registro.br, e vem sendo mantido desde então. Obleko é uma palavra em esloveno que significa “vestido” do termo “vestir”, que é o objetivo principal da marca: Vestir toda uma geração.

        Em 2015, através de uma empresa especializada, deu-se início ao processo de criação da logomarca da empresa. Com o envio do briefing foram passadas as características da tudo o que era esperado da marca, e sua versão final foi definida no dia 4 de dezembro do mesmo ano.

        A curto prazo a empresa iniciará as atividades como uma e-commerce b2c, fazendo suas vendas diretamente ao consumidor pela internet, utilizando seus domínios particulares como: site (Obleko.com.br), Facebook, Instagram e App com forte campanha de divulgação a ser detalhada no decorrer do projeto.

Através das análises de viabilidade e crescimento, a longo prazo, o planejamento se estende a abertura de lojas físicas nos principais centros de moda do país na modalidade de franquias e dependendo da estrutura financeira projetada iniciar mais adiante a internacionalização da marca, visando o aumento de share.

Todos esses conceitos mesclados e transformados em coleções únicas, ampliam o alcance de mercado e público alvo que a empresa espera atingir.

Sieguel (1996, pag17) Define:        

Um plano de negócios serve a três funções. Em primeiro lugar, ele é um plano que pode ser usado para desenvolver ideias a respeito de como o negocio deve ser conduzido. E uma oportunidade de refinar estratégias e cometer erros no papel em lugar de na vida real, examinado a empresa sob todos os pontos de vista tais, como o mercadológico, o financeiro e o operacional. Em segundo lugar, um plano de negócios e uma ferramenta retrospectiva a relação à qual um empresário pode avaliar o desempenho da empresa ao longo do tempo (...) A terceira razão para se redigir um plano de negócios e da qual as pessoas se lembram em primeiro lugar, isto é, levantar dinheiro.

1. MERCADO

Em um ano de fortes reformas de base e ajustes fiscais, 2017 apresentou uma melhora no ambiente macroeconômico, com retorno do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e início da recuperação de empregos.

No ano passado, o governo realizou diversas medidas para fomentar o consumo como, por exemplo, a concessão para o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que gerou uma inserção  de mais de R$ 40 bilhões na economia e os recursos do Programa de Integração Social (PIS) que previa a liberação de outros R$ 15,9 bilhões. Estas ações, alinhadas à queda dos índices de inflação, acarretaram em uma retomada da confiança e do consumo. Nesse cenário, o e-commerce permaneceu com resultado positivo no ano, impulsionado por fatores como consolidação do modelo de marketplace e maior número de consumidores virtuais. Além disso, seguindo a mesma tendência dos anos anteriores, as empresas do setor de comércio eletrônico investiram fortemente nas vendas via dispositivos móveis, o que gerou um total de 27,3% das transações em 2017 através de smartphones ou tablets.

Gráfico 1: Evolução de consumidores - Fonte: Ebit – Pesquisa Webshoppers 2017[pic 1]

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Gráfico 2: Perfil de consumidores - Fonte: Ebit – Pesquisa Webshoppers 2017

O primeiro semestre de 2016 ficou marcado por registrar pela primeira vez na história do e-commerce brasileiro queda de 1,8% nas vendas. Em 2017, por sua vez, seguindo a melhora da economia brasileira, o comércio eletrônico voltou a apresentar crescimento na primeira metade do ano, registrando 3,9% de aumento do volume de pedidos. Segundo dados coletados, o total de pedidos realizados foi de 50,3 milhões.

A tendência de deflação apresentada pelo Índice FIPE, proporcionou um crescimento de apenas 3% no tíquete médio dos consumidores online em 2017, diferentemente da tendência observada nos últimos três anos. Assim, impulsionado por um crescimento maior no volume de pedidos, porém com o tíquete médio com baixo crescimento, o faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 47,7 bilhões em 2017. O número representa um crescimento nominal de 7,5% em relação a 2016, quando foram registrados R$ 44,4 bilhões.

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Gráfico 3:  Evolução do número de pedidos - Fonte: Ebit – Pesquisa Webshoppers 2017

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Gráfico 4: Evolução do ticket médio - Fonte: Ebit – Pesquisa Webshoppers 2017

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Gráfico 5: Evolução das vendas - Fonte: Ebit – Pesquisa Webshoppers 2017

1. TENDÊNCIAS 2018

  O ano de 2018 será marcado por dois importantes eventos. O primeiro será a Copa do Mundo de futebol, que poderá impactar em aumento de vendas de certos produtos como televisores, bebidas e artigos esportivos, alguns podendo gerar impactos no volume de vendas para os dias dos jogos da seleção brasileira. Já o segundo evento, a eleição presidencial, poderá gerar impactos positivos ou negativos para a economia e consumo no país, de acordo com os resultados das urnas. Sem considerar os efeitos destas duas importantes datas no ano, especialistas do setor e o próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já preveem um cenário econômico no país de maior estabilização e otimismo, ainda que saibamos que dificilmente a taxa de desemprego diminuirá rapidamente, assim como não deverá haver um aumento significativo dos salários e da massa salarial. Mesmo assim, a motivação para o consumo já apresentará melhora.