A Segurança no Trabalho
Por: Elton22 • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 11.424 Palavras (46 Páginas) • 101 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 HOMEM (TRABALHADOR/A)
2.2 AMBIENTE FÍSICO
2.2.1 Iluminância
2.2.2 Ruído
2.2.3 Ambiente térmico
2.2.4 Radiação não ionizante
2.3 CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO E A SUA ORGANIZAÇÃO
2.4 LOCAL DE TRABALHO
2.5 POSTO E EQUIPAMENTO DE TRABALHO
2.5.1 Posto de trabalho
2.5.2 Tipo de computador (fixo ou portátil)
2.5.3 Ecrã de visualização/Monitor/Visor
2.5.4 Cadeira
2.5.5 Rato e Teclado
2.5.6 Acessórios
2.6 RISCOS DE FORO MUSCULOESQUELÉTICO (LMERT)
2.7 RISCOS DE FORO VISUAL
2.8 RISCOS DE FORO PSICOSSOCIAL
3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
3.1 A NÍVEL MUSCULOESQUELÉTICO
3.2 A NÍVEL VISUAL
3.3 A NÍVEL PSICOSSOCIAL
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
A introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) veio introduzir mudanças significativas nos métodos de trabalho, nomeadamente a possibilidade de realizar muitas tarefas de forma rápida e simples, a recolha e partilha de informação ultrapassando barreiras de espaço e tempo, entre outras. No entanto, simultaneamente, assistimos ao desenvolvimento de novos constrangimentos que colocam em risco a saúde e segurança dos trabalhadores.
A abordagem ergonômica permite a análise e avaliação destas novas formas de realização do trabalho, identificando e eliminando/reduzindo os perigos e riscos existentes. Desta forma, pretende-se evitar consequências para a saúde e segurança dos trabalhadores e promover a sua eficiência.
Uma das preocupações atuais ao nível do trabalho em ambiente de escritório diz respeito aos problemas de saúde, a nível musculoesquelético, visual e
organizacional/psicossocial, que advém das mudanças introduzidas pelas TIC.
O aumento da ocorrência de Lesões Musculoesqueléticas Relacionadas com o Trabalho (LMERT), como por exemplo as tendinites, e o aparecimento de sinais e sintomas de foro visual (ex: fadiga visual), de foro psicossocial (ex: stress, ansiedade, etc) e, acima de tudo, as consequências e custos que estes problemas acarretam, têm sido cada vez mais notórios, chamando à atenção da sociedade para novos desafios que têm de ser ultrapassados.
Têm sido realizados vários estudos em áreas relacionadas com a saúde e segurança no trabalho (ex: ergonomia), de forma a identificar os perigos e riscos associados ao trabalho com as TIC e as suas consequências, principalmente na integração dos trabalhadores com o computador. Os resultados destas investigações têm contribuindo para uma evolução dos conhecimentos teóricos sobre esta temática permitindo posteriormente a sua aplicação prática. Por exemplo, o formato, o tamanho dos diferentes equipamentos (ecrã de visualização, rato, etc.) e também a forma de com eles interagir têm vindo a sofrer alterações ao longo do tempo.
Atualmente existem ratos (dispositivos de entrada de dados no computador) designados «ratos verticais», que permitem adotar uma postura neutra ao nível do antebraço, eliminando assim a postura adotada quando da utilização de ratos tradicionais, onde o utilizador realiza uma rotação ao nível do rádio e do cúbito, ficando torcidos. Apesar da evolução do conhecimento neste domínio, contínua a ser difícil a redução das consequências. Uma das razões principais prende-se com o fato de, num escritório, existir uma série de perigos de natureza diferente, que quando combinados podem desencadear riscos e consequências variadas. Por exemplo, a realização de uma tarefa repetitiva ao nível do membro superior, pode não desencadear uma LMERT por si só. No entanto, quando se relaciona essa tarefa de natureza repetitiva no membro superior, com a adoção de posturas penosas e com a ausência de pausas regulares, é expectável que a probabilidade de ocorrer uma LMERT aumente.
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