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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Por:   •  15/9/2014  •  Tese  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  281 Visualizações

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1.

A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A administração financeira é ampla e dinâmica, pois pode afetar o dia-a-dia das pessoas ou das organizações, financeiras ou não financeiras, pequenas ou de grande porte, sendo assim a administração financeira é um processo constante e de extrema relevância para o mundo dos negócios, pois qualquer decisão a qualquer momento requer conhecimento sobre finanças.

O planejamento financeiro é um processo continuo que pode ser avaliado na medida em que a organização se desenvolve, sendo que a cada crescimento organizacional, se identifiquem novas necessidades e oportunidades de desenvolvimento, tanto na forma de agir como na forma de enfrentar os obstáculos financeiros existentes.

Para Zdanowicz (2001, p. 13) “o planejamento financeiro nas organizações ocorre pela necessidade da organização crescer, de forma ordenada e tendo em vista a implantação e a adequação de padrões, princípios, métodos, técnicas, procedimentos racionais e práticas competitivas no tempo”.

O TEMPO E A MOEDA

O tempo é sem sombra de dúvidas um fator diretamente proporcional ao valor do dinheiro. Assim, podemos afirmar plenamente que quanto maior o período, maiores serão as influencias dos agentes externos, ou ainda, as influencias do macro-ambiente em relação ao poder de compra da moeda específica.

A inflação presente em toda e qualquer economia capitalista é um exemplo claro desta relação entre o tempo e o dinheiro, pois, prova que um montante de R$ 1.000,00 em janeiro não possui o mesmo poder de compra que um montante de R$ 1.000,00 em dezembro do mesmo ano.

Principais consequências da inflação alta

A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

• - Desvalorização da moeda do país.

Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. Rodrik (2008), ao analisar as estratégias de desenvolvimento adotadas por um conjunto de países em desenvolvimento, notou que um fator importante para a ignição de um processo de crescimento sustentado do produto real é a manutenção de uma taxa real de câmbio depreciada e estável.

• - Alta do dólar e aumento dos preços dos importados

Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.

• - Diminuição dos investimentos no setor produtivo

Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.

• - Clima econômico desfavorável

Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.

• - Aumento da especulação financeira

Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.

• - Elevação da taxa de juros

Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.).

- Aumento do desemprego

Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofrem, no longo prazo, com o aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos investimentos no setor produtivo.

DESAFIO

Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.

Ra = 6% - retorno maior do que o mercado devido a beta > 1,5

m = 0,04

Rb = 12% - retorno maior do que o mercado devido a beta > 2,4

m = 0,05

Beta de Ação A = 0,06/0,04 . 1,0 = 1,5

Beta de Ação B = 0,12/0,05 . 1,0 = 2,4

Riscos A/ B

O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.suapesquisa.com/economia - ACESSADO EM 12/09/2014

Rodrik, D. (2008). “Real Exchange Rate and Economic Growth: Theory and Evidence”. John F. Kennedy School of Government, Harvard University, Draft, Julho. Zdanowicz, José Eduardo- Planejamento Financeiro e Orçamentário. 4. Ed. Porto Alegre, Sagrado Luzzatto, 2001.

ETAPA 2

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