AS ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO

ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO:

Existem 4 formas de organização de trabalho: taylorismo, fayolismo, fordismo e toyotismo.

Organização do trabalho é uma forma de conferir ordem às atividades humanas no trabalho, pensando a interação social e o uso das ferramentas e máquinas dentro do ambiente de trabalho.

Toda teoria da organização social vai buscar a interação entre empregador e empregado. O que muda é a forma como se busca isso de uma organização do trabalho para outra.

De um lado, busca-se aumentar o salário e do outro aumentar a produtividade com baixo custo.

1 - No mundo atual, toda e qualquer empresa, de qualquer setor, está sob o acicate (esporão) da concorrência. As org/adm científicas do trabalho só existem porque existe concorrência entre as empresas.

2 - Parte empregadora: precisa aumentar a lucratividade e diminuir os custos de produção

3 - Parte empregada: precisa aumentar os salários

Toda administração científica do trabalho vai pensar como conciliar o interesses da parte empregadora com os da parte empregada – busca da congruência de interesses.

Processo produtivo de qualquer organização:

Máquinas – instalações – matéria-prima – forca de trabalho – mercadoria

TAYLORISMO:

A questão fundamental para Taylor é como o trabalhador pode diminuir o tempo de ociosidade, aumentando a produtividade, diminuindo o custo de produção, mas sem prejudicar sua saúde. Essa é a preocupação de todo teórico da organização social.

Quando Taylor entra numa org do trabalho, ele observa que 1) existe uma variabilidade individual dentro de uma organização do trabalho, e 2) quando certo trabalhador opera a máquina, é mais produtivo em termos de quantidade de mercadorias do que outros.

Assim, buscava-se o trabalhador que mais produzia (que fosse mais habilidoso em manipular as ferramentas) e ele serviria de modelo para os outros, que passariam por um processo de treinamento com o trabalhador que é mais produtivo, para melhorar essa produtividade também, equiparando a habilidade dos trabalhadores dentro da fábrica -> diminuição da variabilidade individual -> nivelamento. Isso vai administrar o tempo e diminuir o tempo ocioso.

O próximo passo é a especialização do trabalho, o que significa reduzir os movimentos em simples/precisos, com cada trabalhador em seus pontos fixos de trabalho fazendo movimentos repetitivos, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de produção.

As tarefas muitas vezes são associadas a altos prêmios, e existe gratificação diferencial (o que cria um clima de competição, que ajuda muito no treinamento e na especificação).

Há um fracionamento entre trabalhadores manuais e supervisores (cronometram o tempo e controlam os trabalhadores. Eles coletam dados em tempo real do processo produtivo e isso é levado para o setor administrativo).

No taylorismo, a produção e a contratação são feitas em larga escala.

FORDISMO:

Agora existe uma automação do ritmo de trabalho – não é mais o supervisor (como era em Taylor) que dita esse tempo de trabalho, mas sim a velocidade com que essa esteira está rolando.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

• Utilização de moldes, garantindo que as pecas fossem idênticas (padronização);

• Controle permanente de exatidão das peças

• Uso de máquinas especializadas

• Também tem repetição de movimentos, mas agora é feito sob uma esteira, eliminando o deslocamento dos operários, o que significava fluxo continuo de produção;

• Também é produção e contratação em larga escala;

• Five dollar day – é aquele sistema de gratificação diferenciada, mas com um plus em relação ao de Taylor – está olhando não somente para o mundo do trabalho do operário, mas também para fora -> observavam a vida deles fora da fábrica, pois existem vários tipos de comportamento que diminuem o tempo de trabalho, de produtividade. O pagamento integral ao empregado dependia não só da sua produção como também de seus hábitos de vida em geral.

O que diferencia Ford de Taylor:

1) linha de montagem por meio de uma esteira alimentada à energia eletrica

2) monitoramento do(a) trabalhador(a) fora dos espaço de trabalho

“A ideia básica era a seguinte: padronizando os produtos e fabricando-os numa escala imensa, da ordem de sistema ou milhares por dia, certamente os custos de produção seriam reduzidos e contrabalançados pelo aumento do consumo, proporcionando, por sua vez, a elevação da renda em vista dos melhores salários que poderiam ser pagos em função do aumento das vendas e, portanto, dos lucros empresariais.”

Círculo Virtuoso:

Baixa dos cursos de produção -> Aumento do Consumo -> Padronização dos produtos em larga escala

das mercadorias produzidas -> Elevação da renda dos trabalhadores e do lucro do patrão -> volta para baixo custos de produção em diante.

“Necessariamente o trabalho de muitos homens tem de ser de