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ATPS: Pesquisa de Gestão do Conhecimento

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Por:   •  11/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.813 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, temos visto mudanças substanciais no posicionamento relativo das empresas, em termos de suas posições competitivas. Empresas e até países viram-se destronados de suas confortáveis posições por novos competidores mais aguerridos, com novas máquinas, equipamentos, tecnologias e possuidores de estratégias, técnicas e modelos de gestão no ambiente de manufatura. Entretanto, estes fatores deixam de ser o diferencial competitivo quando copiados e frequentemente tornam-se fatores de igualdade para muitas empresas.

Como sobreviver neste novo cenário onde movimentos oriundos do mercado globalizado interferem na saúde das organizações? Renomados autores e pesquisadores descrevem que a capacidade de aprender mais rapidamente do que os concorrentes talvez seja a única vantagem competitiva sustentável, e a organização que valoriza o fator humano e cria uma cultura de aprendizado organizacional será capaz de desenvolver a vantagem competitiva sustentável. As condições necessárias ao estabelecimento do aprendizado na organização estão diretamente ligadas a sua cultura de estímulo ao aprendizado. Deve-se equilibrar os interesses de todos os envolvidos fazendo que as pessoas acreditem na possibilidade de mudar o seu ambiente de trabalho e disponibilizar tempo para aprendizado. Com esta nova maneira de pensar, nasce a gestão do conhecimento.

É muito difícil precisar quando se inicia a história da gestão do conhecimento, porém uma prática que tem suas origens nos tempos remotos da história da humanidade é a passagem de conhecimento entre diferentes gerações, basicamente de forma oral. Mais recentemente, a gestão do conhecimento tornou-se importante objeto de estudo, que será apresentado neste trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Etapa 1

Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) refere-se à criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro da empresa. O “KM”, como é conhecido, é considerado um sistema de gerenciamento corporativo.

Tendo em vista as mudanças ocorridas, como a globalização da economia, o avanço tecnológico, o conhecimento tornou-se valioso.

As empresas passaram por três etapas: era industrial clássica, era industrial neoclássica e era da informação.

A Tecnologia da Informação aliada à Gestão do Conhecimento torna-se um meio e não um fim, para o sucesso de uma estratégia.

Ao contrário do que acontecia antigamente, em que as empresas guardavam seus conhecimentos a sete chaves, com a Gestão do Conhecimento, toda informação deve ser transformada em conhecimento e distribuída a todos interessados.

O segredo está em divulgá-lo em toda organização, e não mais detê-lo. O conhecimento passa a ser ativo da empresa, portanto motivar, recompensar e reter as pessoas que têm conhecimento é um foco das empresas bem sucedidas.

Com a adoção do “KM”, um dos principais benefícios, além de outros, é o melhor aproveitamento do conhecimento já existente na empresa. É como se o próprio valor da empresa se tornasse maior a cada momento, em cada ação bem sucedida de pessoas comprometidas. Agregando valores as pessoas e à empresa.

A Gestão do Conhecimento é um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas, que a médio e longo prazo colherá frutos. A agilidade e rapidez passam a ser característica das empresas que adotam o Knowledge Management.

Constatado que a principal fonte de conhecimento já se encontra na própria empresa, faz-se necessário o seu gerenciamento. Não menosprezando esta fonte, existem outras fontes complementares, que devem ser reconhecidas, como por exemplo: fornecedores, Internet, consultorias, relatórios financeiros de concorrentes e universidades. Cada vez mais, a Gestão do Conhecimento é uma realidade no mundo dos negócios, pois o conhecimento numa empresa não a torna mais competitiva, e sim o seu gerenciamento que faz a diferença.

Com a Gestão do Conhecimento temos a “venda” do projeto para todos os colaboradores; a importância do treinamento, a educação; todos participantes ativos ou receptivos serão beneficiados pela estratégia; a premiação, como forma de reconhecimento; e a comunicação clara, atingindo todos os níveis afetados.

A Knowledge Management vem de encontro com o capital intelectual e a Tecnologia da Informação; sendo que precisamos reorganizar esses valores, que muitas vezes se encontram dispersos. Trata-se de uma mudança de comportamento para se agregar valores, o segredo está nas pessoas, nada mais é que criação de valor.

A gestão de conhecimento existe para fazer com que todos tenham acesso aos dados necessários para trabalhar bem, e na mesma direção. Além disso, impede que informações importantes sejam perdidas com a mera saída de um funcionário da empresa.

Para reter estes conhecimentos os funcionários se dividem por especialidade e têm autonomia para manter contato, marcar reuniões periódicas e trocar experiências. As diretorias não obrigam os empregados a nada, apenas incentivam o contato. Se a diretoria não der a liberdade necessária para os funcionários, dificilmente as pessoas vão tomar a iniciativa. É importante ter uma cultura de colaboração.

É exatamente essa cultura que falta à maioria das empresas, dificilmente as ferramentas como bancos de dados e redes sociais virtuais cumprem o papel de repassar as informações, pois poucas pessoas têm real interesse em compartilhar. Isso depende muito da cultura e da abertura das pessoas. Nada disso é automático. É preciso que seja facilitado e estimulado pela direção.

As pessoas não dividem o conhecimento porque acreditam que valem aquilo que sabem e, se dividirem as informações, podem ficar vulneráveis e perder valor na empresa. Normalmente, as reuniões são anuais, mas os problemas do dia-a-dia também costumam ser solucionados com base na ajuda mútua. Se alguém tem que resolver algo, entra em contato com o setor e procura saber quem tem aquela informação. O conhecimento na organização é preciso partilhá-lo e usá-lo enquanto existe.

O modelo dinâmico de criação de conhecimento proposto por Nonaka e Takeuchi (1997 p. 67) chamado de modelo de conversão do conhecimento “pressupõe que o conhecimento humano é criado e expandido através da interação social entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito”. É dividido em quatro diferentes modos de conversão do conhecimento:

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