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AVALIAÇÃO

Por:   •  13/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.093 Palavras (9 Páginas)  •  133 Visualizações

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AVALIAÇÃO MÓDULO 05 - GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE RH

Instruções: A avaliação conta com questões discursivas que deverão ser respondidas segundo as normas da ABNT de acordo com documento intitulado MODELO PARA RESPONDER AVALIAÇÕES DISCURSIVAS, que encontra-se na Aba MATERIAS no seu portal. A mesma deverá ser entregue em arquivo word para o e-mail da coordenação coordenacao.posead@cursomultiplus.com.br até o dia 05/08/2015.

1 ) AVALIAÇÃO MÓDULO 05 - GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE RH

a) Durante o módulo, foi falado de vários métodos de gestão de desempenho ligados a traços, comportamentos e resultados. Sua tarefa é selecionar um método para crítica                                                                                                                        negativa e outro método para uma crítica positiva, abordando o momento em que vivemos numa era de conhecimento e preocupação com a sustentabilidade. Contextualize a partir da teoria abordada e utilize de suas palavras e visão para criar o seu desenvolvimento.

R:         O momento em que a sociedade atualmente se encontra exibe um paradigma de competitividade global: as mudanças tecnológicas desta era do conhecimento se tornam cada vez mais constantes e o contexto sustentável, por outro lado, exige que o uso dos recursos, sejam eles naturais, físicos, humanos ou de capital, seja eficiente e evite desperdícios.Ou seja, a ideia defendida nos tempos atuais é: acima a economia e a qualidade de vida, abaixo a utilização desmedida de recursos e a poluição.

Levando em consideração que ao longo do tempo, a preocupação com as questões ambientais tem se apresentado como oportunidade para repensar os valores e práticas empresariais e estabelecer novos paradigmas de concorrência (SANCHES, 2000).

De acordo com Caiado, Quelhas & Lima (2015), a sustentabilidade vem se destacando cada vez mais entre as corporações e seus stakeholders em todo o mundo. Portanto, ao longo dos últimos anos, o número de empresas que compartilham detalhes sobre suas iniciativas sustentáveis em relatórios disponíveis publicamente cresceu substancialmente.

Para estes mesmos autores, a adoção de princípios sustentáveis gera benefícios que vão além das áreas ambientais e sociais, gerando também melhora no valor econômico da empresa. Assim, a grande questão do século XXI é fazer com que as organizações consigam se relacionar de outra forma com o ambiente no qual coexistem.

Nesse contexto, o BSC (Balanced Scorecard) é a metodologia de gestão de desempenho que mais condiz com as necessidades latentes do cenário de mercado abordado, uma vez que se trata de uma ferramenta que desdobra os objetivos estratégicos para que seja possível monitorar, integrar e coordenar diferentes objetivos e segmentos empresariais no sentido de obter sinergia entre eles. Assim, o BSC cria uma visão holística dos indicadores de desempenho, ajudando a alinhar a estratégia da empresa às ações dos indivíduos que a formam para que haja um equilíbrio organizacional.

Segundo Kaplan e Norton (1997), o BSC reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob essas quatro perspectivas. Dessa forma contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro.

Logo, trata-se de um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para organizações, visto que o administrador responsável deve definir e implementar variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente um desempenho satisfatório, permitindo o seu crescimento ao longo do tempo. E por não se restringir unicamente no foco econômico-financeiro, diferindo-se da maioria dos métodos de gestão de desempenho tradicionais, o BSC também permite a utilização de indicadores focados em ativos intangíveis como o desempenho de mercado junto a clientes, processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Assim, o somatório destes fatores aumentará o desempenho desejado e consequentemente criará um valor futuro.

O surgimento deste método de gestão de desempenho está relacionado com as limitações dos sistemas tradicionais de avaliação de desempenho, o que não deixa de ser um dos problemas do planejamento estratégico, uma importante ferramenta de gestão estratégica. De tal maneira, o BSC motiva melhorias não incrementais em áreas críticas, tais como desenvolvimento de produtos, processos, clientes e mercados.

Em contrapartida, a metodologia das escalas gráficas como ferramenta de gestão de desempenho, apesar de ser o método mais utilizado pela maioria das empresas, não se encaixa eficientemente no contexto apresentado, uma vez que avalia indicadores que já foram previamente definidos e graduados, em uma escala padrão subdividida, cujo somatório das informações apresentadas indicará até que ponto o colaborador atende aos requisitos de seu cargo em determinado fator (SOUZA, 2005).

Dessa forma, funciona como um sistema fechado e rígido que avalia apenas o desempenho passado e tende à generalização, ou seja, o efeito hallo. Além de que não há uma participação ativa do funcionário avaliado, o que a torna uma ferramenta muito subjetiva e superficial que limita os fatores de avaliação e tende a categorizar e homogeneizar as características individuais de acordo com o pré-julgamento do avaliador.

De certa forma, apesar de ser um método ultrapassado, ainda é escolhido e aplicado em muitas organizações pela sua subjetividade, simplicidade e principalmente, por não manter relação alguma com a participação e o envolvimento de todos com a produtividade.

Bibliografia:

1) CAIADO, R. G. G.; QUELHAS, O. L. G.; LIMA, G. B. A. Avaliação de desempenho em sustentabilidade organizacional: proposta de adaptação do método de análise de processo. Sistemas & Gestão Revista Eletônica, v. 10, n. 2, p. 270-285, 2015.

2) KAPLAN, S R.; NORTON P. D. A estratégia em ação: balanced scorecard. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997;

3) SANCHES, C. S. Gestão ambiental proativa. Revista de Administração de Empresas (RAE), v. 40, n. 1, p. 76-87, 2000.

4) SOUZA, C. R. C. O comprometimento do servidor através de resultados como melhoria na administração judiciária. 40 f. Monografia de conclusão do Curso de Pós- Graduação em Administração Judiciária, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2005.

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