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Administração de posições e salários

Tese: Administração de posições e salários. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/12/2013  •  Tese  •  4.308 Palavras (18 Páginas)  •  214 Visualizações

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Introdução

Administração de Cargos e Salários passa por discussões e mudanças significativas na forma de aplicação dos conceitos nas organizações. Fala-se muito em mudança. O mundo empresarial mudou o que mudou? A velocidade das mudanças; mudanças tecnológicas; mudanças de economia setorial para economia global; da visão reducionista para a visão holística. Mudança na qualidade; a necessidade de fazer melhor. O nosso foco, Administração de Cargos Salários e Benefícios também vem sofrendo profundas mudanças. Nesse aspecto de mudança a legislação ajudou muito. “Talvez o maior mérito da Medida Provisória assinada pelo Governo, regulamentando um preceito institucional sobre a participação do trabalhador nos lucros ou resultados das empresas, tenha sido o de provocar grande discussão sobre este assunto e o de alavancar o processo de adoção dessa prática, proporcionando aos funcionários uma participação mais efetiva no sucesso auferido pela empresa. Com adoção de formas de remuneração variável, em função de lucros ou resultados das empresas; vincula-se o programa às estratégias empresariais. O processo de fixação de grade salarial, contendo inúmeras faixas, para permitir crescimento por meio de aumentos por mérito, estes incorporados aos salários, tende a diminuir e até a desaparecer.” (Benedito Rodrigues Pontes, PLT 358 p, 19) Ao criar uma consultoria para atuar em uma empresa, apresentamos ao cliente um Programa de Cargos e Salários mostrando-lhe os benefícios motivacionais que poderão impactar na retenção de talentos. Primeiramente é necessário seguir as etapas de planejamento e divulgação do plano, análise e avaliação dos cargos, pesquisa salarial, estrutura salarial e definição da política salarial. No término, esta última etapa deve ser definidas as políticas de remuneração, formas de crescimento através das carreiras profissionais e a política de participação nos lucros ou resultados. O plano de Administração de Cargos e Salários como outros planos de Recursos Humanos, deve ser implantado com a colaboração das gerências, uma vez que são os gerentes responsáveis pela motivação e produtividade dos recursos humanos e serão eles que terão de conviver com as políticas e regras traçadas. Dessa forma, a unidade de Gestão de Recursos Humanos terá amplo apoio durante a elaboração do programa, além de maior certeza de que este será mais condizente com as necessidades organizacionais.

Etapa 1

Afinal Salário é Fator Motivador?

Indiscutivelmente o salário é um fator motivador junto com a meritocracia. No entanto, não deve ser o salário por si mesmo o fim de todo trabalho, mas tão somente um meio. Um meio para a satisfação de necessidades e realizações. Deste modo, pode o salário ser um meio à auto realização e um modo de conseguir estima social bem como aquilo que possibilita a sobrevivência do trabalhador. É por isso que se faz importante um Plano de Cargos e Salários, uma vez que é ele, mais gratificações, bônus e etc. um grande motivador ao trabalhador.

Mas dizer que outros fatores, como um ambiente de trabalho agradável, uma boa relação entre os colegas não serem fatores decisivos seria mentira. O fato que no trabalho é englobado diversos aspectos.

Voltemos à discussão, no entanto, acerca do salário como motivador. Para que o salário seja um motivador é necessário a meritocracia. A meritocracia é importante porque é através dela que o salário pode ter um aumento e o trabalhador pode ter uma ascensão em sua carreira. Mas a meritocracia está se perdendo no Brasil; está sendo substituído por meras pressões sindicais por aumento dos salários onde há um nivelamento de todos reduzindo os salários a mero salário profissional, como vimos no texto, a um mero salário de classe.

Deste modo, o trabalhador pouco esforçado ganha da mesma forma daquele que merece, por meio da meritocracia, ganhar mais. Podemos então, fazer as seguintes conclusões: o salário é sim um grande motivador, no entanto, sozinho não é. Além disso, para que o salário seja um motivador é necessário que o trabalhador sinta que há uma ascensão de sua carreira aumentando assim seu salário por meio da meritocracia ao qual, aquele que mais produz, mais se dedica e mais se desenvolve, ascende profissionalmente e tem um aumento de seu salário.

Definição das Teorias Motivacionais.

Abraham Maslow: Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow.

A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.

Poucas pessoas, ou até mesmo nenhuma, buscam reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. O comportamento humano, neste contexto, foi objeto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é que o primeiro somente enxergou as necessidades básicas como elemento motivacional, enquanto o segundo percebeu que o indivíduo não sente única e exclusivamente necessidade financeira.

Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, em cuja base estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas ou básicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto realização).

De conformidade com Maslow os cinco níveis a serem "escalados" por um ser humano, segundo Maslow, são:

• Atender as necessidades básicas ou fisiológicas

• Atender as necessidades de Segurança

• Atender as necessidades Sociais ou de Associação

• Atender as necessidades de Status ou Auto Estima

• Atender as necessidades de Auto Realização

Explicamos os níveis “escalados”, a saber:

1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que se relacionam com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes, necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais,

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