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Anti-inflamatórios Não esteroidais: Efeitos Cardiovasculares, Cérebro-Vasculares e Renais

Por:   •  21/2/2019  •  Relatório de pesquisa  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  195 Visualizações

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Anti-inflamatórios Não esteroidais: Efeitos Cardiovasculares, Cérebro-Vasculares e Renais

        Os anti-inflamatórios não esteroidais ou também chamados de AINES, são prescritos frequentemente em todo o mundo (MELGAÇO et. al., 2010/ COUTO et. al., 2010), devido ao seu papel efetivo no controle do processo inflamatório, também na analgesia e efeito antipirético (WANNMACHER et. al., 2004). São de grande valia para a anestesiologia pelo controle da dor no período pós-operatório (TSA et. al., 2002).

        Os AINES atuam por meio da inibição da enzima Ciclooxigenase (Cox), que possui duas variações Cox1 sendo constitutiva e a Cox2 geralmente associada a processos inflamatórios (VILLETI et. al., 2009). A ciclooxigenase 1, atua significativamente na agregação plaquetária com a produção dos tromboxanos, nos rins com a produção das prostaglandinas homeostáticas e também no sistema gastrointestinal com as prostaglandinas que revestem a parede do estômago e forma uma proteção contra o efeito corrosivo do ácido clorídrico. A ciclooxigenase 2 é induzida nas células inflamatórias, porém participa de processos fisiológicos, inclusive na vasodilatação com as prostaciclinas (VILLETI et. al., 2009/ TSA et. al., 2002/ BATLOUNI, 2009).

        Há anti-inflamatórios que agem através da inibição seletiva da Cox2, porém existem outros que são chamados de não seletivos e não apresentam uma predileção, portanto inibem tanto a Cox1, quanto a Cox2. O agravante nesse processo se dá devido a ação fisiológica de cada Cox no organismo, uma vez que inibindo tal enzima resulta na não formação das prostaglandinas que atuam em diversos locais do corpo, sendo de fundamental importância em processos de hemostasia, proteção gástrica e fluxo sanguíneo nos rins.

        Batlouni (2009) como Tsa (2002) atestam que a ação dos Aines não seletivos podem gerar efeitos maléficos aos rins, uma vez que inibem a ação da Cox1, impedindo a  formação das prostaglandinas, responsáveis pela vasodilatação da artéria renal aferente e consequentemente mantem o fluxo sanguíneo no órgão. Uma vez inibida sua ação, pode ocasionar uma vasoconstrição renal aguda e  isquemia medular.

        Monteiro (2008) como Batlouni (2009) afirmam que o efeito dos anti-inflamatórios não esteroidais com inibição seletiva a Cox2 pode ser prejudicial ao sistema cardiovascular, uma vez que é responsável pela produção das prostaciclina e as mesmas tem efeito vasodilatador, impedindo a formação de trombos em momentos inoportunos. Tais eventos, podem levar ao infarto do miocárdio.

        Nascimento (2011) como Batlouni (2009)

        

        

        

        

        

        

        

MELGAÇO, Sarah Suyanne Carvalho et al. Nefrotoxicidade dos anti-inflamatórios não esteroidais. Medicina (Ribeirao Preto. Online), v. 43, n. 4, p. 382-390, 2010.

VILETTI, Fabiane; SANCHES, Andréia Cristina Conegero. Uso indiscriminado e/ou irracional de antiinflamatórios não esteroidais (AINES) observados em uma farmácia de dispensação. Visão Acadêmica, v. 10, n. 1, 2009.

TASAKA, A. C. Antiinflamatórios não-esteroidais. SPINOSA, HS et al. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 256-272, 2006.

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