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Análise dos Ajustes Salariais de Novembro de 2015

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.432 Palavras (10 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE.

RELAÇÕES DE TRABALHO

Análise dos ajustes salariais de novembro de 2015 do

Sindicato de Metalúrgicos de São Paulo

Professor: Dr. Wilson Aparecido Costa de Amorim

Anônimo

SÃO PAULO

2015

Sumário

1.Introdução

1.1 Objetivo

2.Fundamentação Teórica

3.Metodologia

4. Análise

4.1 Contexto

4.2 Estrutura

4.3 Processo

4.4 Conteúdo

5. Considerações Finais

6. Referências 

Imagens - Gráficos

Extraídos das plataformas de busca RAIS e CAGED.

1.

2.

Introdução

Entre agosto e setembro de 2015 iniciaram-se paralisações por parte dos metalúrgicos de algumas fábricas de regiões do Estado de São Paulo como Cajamar, Itu, Sorocaba, São Carlos, Salto, região do ABC e, principalmente, da cidade de São Paulo. As principais reivindicações dos metalúrgicos eram: reposição integral da inflação no período da data-base, 1º de setembro (9,88%) e a renovação e ampliação de direitos na Convenção Coletiva de Trabalho nas bases da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP). Além disso, os trabalhadores foram representados pela Força Sindical, que representa cerca de 53 sindicatos do Estado de São Paulo. Do outro lado, as bancadas patronais, representando os interesses dos empresários de suas respectivas fábricas e empresas. Estes, durante as negociações, se defendiam utilizando a justificativa de que também eram vítimas dos efeitos da grave crise econômica e política que atinge o Brasil de forma mais acentuada justamente durante este ano de 2015.

Como o presidente da FEM (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos), “Luizão” disse em uma entrevista realizada pelo canal do YouTube “Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região”: “[...] [os empresários] creditaram a situação econômica do país ruim somente ao Governo Federal, dizendo também que são vítimas das condições colocadas hoje no Brasil e que não têm condição de atender absolutamente nada. Disseram também que o momento requer esforço e em alguns momentos chegando a dizer que [nós] não deveríamos estar discutindo sobre a campanha salarial [...]”. A partir daí nota-se o conflito que existiu entre as partes envolvidas durante as negociações: luta de interesses patronais contra trabalhistas.

Objetivo

Tendo em vista o que foi explicado, o grupo tem como objetivo avaliar, a partir dos quatro pilares estudados durante a disciplina e da análise de certos materiais posteriormente explicitados, como se deu essas negociações envolvendo a FEM-CUT/SP, a Força Sindical, os Sindicatos já apresentados (representando os interesses dos metalúrgicos) e as bancadas patronais (representando os empresários envolvidos); apresentando os dois lados na negociação coletiva frente ao problema, para otimizar o estudo do evento em estudo.

Este trabalho objetiva avaliar, dentro da negociação da campanha salarial: Estrutura, contexto, conteúdo e o processo.

2. Fundamentação Teórica

Segundo CAMPOS (2014), “entre 2001 e 2011, o PIB cresceu mais e de maneira equilibrada e estável (...) A dinâmica laboral beneficiou-se claramente disso, ainda que a sindical, não”. A partir desse trecho do artigo, entende-se que embora a economia tenha crescido nesse período, a força sindical não cresceu junto a esse fenômeno. O que fez com que os reajustes salariais fossem menores, hoje em dia como será apresentado na negociação coletiva estudada nesse trabalho, por o poder de barganha sindical ter se desenvolvido menos e de forma unilateral se comparado com o crescimento econômico (DEDECCA, 2005).

Ainda de acordo com CAMPOS (2014), o número de empregados de indústrias, entre 2001 e 2011, cresceu 34,8% em termos relativos, já nos demais setores o número de empregados cresceu 72,4%. Esses dados são relevantes para o estudo do sindicato dos metalúrgicos, já que faz parte do setor industrial. Esse cenário de desvantagem para o setor industrial frente os outros setores econômicos fez com que seus benefícios, mediante à expansão da economia, fossem menores, o que contribuiu para uma sitruação mais crítica para os sindicatos em 2001, e menores reajustes salariais, como consequência, interferindo na negociação coletiva estudada nesse capítulo

3. Metodologia

Visto o objetivo do trabalho: entender o problema em questão e destrinchar as relações e interesses que o tangem, faz-se necessário que para atingí-lo foi preciso buscar informações inerentes e fornecidas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Para a realização do trabalho o grupo pesquisou tanto artigos científicos quanto informações disponíveis em diversos sites, incluso o site do sindicato estudado, e blogs para compor nosso trabalho com diversos materiais, dado que esse problema deve ser estudado na ótica das relações de trabalho. Utilizamos esse método (e não entrevistas, por exemplo), pois o grupo tentou se comunicar com o sindicato insistentemente através de emails e telefone, porém, não obtivemos resposta.

4. Análise

4.1 Contexto

A Campanha salarial dos metalúrgicos de 2015 insere-se no cenário atual brasileiro de disputa entre projetos opostos. Por um lado, há um modelo de nação em que os trabalhadores são participantes ativos

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