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Atividade Individual - Contabilidade Financeira

Por:   •  16/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  519 Visualizações

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ANÁLISE CONTÁBIL

LOJAS AMERICANAS S.A.

Exercícios 2016 e 2017

Maio/2019

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Elaborado por: Andre Dimario

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 0419-9_2


Introdução

A empresa Lojas Americanas S.A. foi fundada há 89 anos e atuamente conta com mais de 1300 lojas em todo território nacional e com centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia. Além de lojas físicas a empresa opera a B2W Digital, líder na América Latina no varejo digital.

O objetivo deste documento é analisar as demonstrações contábeis da empresa Lojas Americanas S.A para os exercícios socias 2016 e 2017. Para tal, serão utilizados o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) seguindo a estrutra abaixo:

  • Análise Horizontal: avaliar a evolução dos elementos do BP e DRE, as mesmas contas em períodos diferentes;
  • Análise Vertical: avaliar os resultados em efeito cascata, no mesmo período para contas diferentes;
  • Cálculo dos índices de liquidez: avaliar a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações;
  • Cálculo da estrutura de capital: avaliar como a empresa capta os recursos para suas aplicações;
  • Cálculo da lucratividade: avaliar as margens alcançadas;
  • Cálculo da rentabilidade: avaliar o tempo de recuperação dos investimentos.


Desenvolvimento

Análise horizontal

A Análise Horizontal sobre o Balanço Patrimonial apresenta uma variação positiva de 36,27% no Ativo Circulante, impulsionado expressivamente pelo aumento do Disponível (caixa e banocos) no ano de 2017 (variação de 592%). Sobre o Ativo Não Circulante, vale destacar o crescimento de 26,18% para o realizável a longo prazo, traduzindo um ativo a ser realizado após o final do exercício seguinte.

Para o Passivo e Patrimônio Líquido, destacam-se o acentuado aumento no Passivo Não Circulante com partes relacionadas (crescimento de 155,71%) e no Patrimônio Líquido  quanto ao Capital Social Realizado ( aumento de 172,36%). Estes números representam, respectivamente,  maior divida com empréstimos/obrigações creditícias após o final do exercício seguinte e uma injeção de recursos na empresa – aumento do capital investido.

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Tabela 1 – Analise Horizontal BP

A Análise Horizontal sobre o DRE  apresenta um acréscimo de 12,27% de lucro líquido. Impulsionado pelo aumento de 18,95% nas receitas financeiras, mas impactado pelo aumento de 86,09% nos gastos com imposto de resda e constribuição social.

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Tabela 2 – Analise Horizontal DRE


Análise Vertical

A Análise Vertical sobre o BP aponta no Ativo Criculante as contas Estoque e Aplicações Financeiras como as mais relevantes tanto em 2016 quanto em 2017. Para Ativo não Circulante, a conta mais relevante é Investimentos (18,3% em 2017 e 20,9% em 2016).

Sobre o Passivo, as contas mais relevantes são Fornecedores (15,5% em 2017  frente a 19,1% em 2016) e Empréstimos e Financiamentos (40,2% em 2017 frente a 49,4% em 2016).        

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Tabela 3 – Analise Vertical BP

A Análise Vertical sobre o DRE  apresenta a conta Receitas Financeiras como a mais expressiva em 2017 com 4,4% e em 2016 com 3,9%. As despesas operacionais representam 22,4% do faturamento da empresa, em 2017.

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Tabela 4 – Analise Vertical DRE


Cálculo dos índices de liquidez

A análise dos índices de liquidez aponta a empresa com uma excelente capacidade em cumprir suas obrigações  no curo prazo (Liquidez Corrente acima em 1 tanto em 2017 quanto em 2016), mantendo a analogia para a Liquidez Seca onde o valor do estoque é removido.

O indicador de Liquidez Imediata apresenta que a empresa está melhor preparada em 2017 para emergências financeiras. Já o indicador de Liquidez Geral apresenta uma evolução significativa na liquidez considerando o endividamento e obrigações a longo prazo.

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Tabela 5 – Índices de Liquidez

Cálculo da estrutura de capital

A análise dos indicadores indica uma redução no endividamenteo geral da empresa em 2017. Em 2017, no curto prazo estão concentrados 43% do endividamento da empresa – 3% superior a 2016. A empresa reduziu sua dependência de investimento de terceiros frente a 2016, mas ainda apresenta forte tendência de captação de recursos de terceiros em logo prazo. O indicador POSA apresentou aumento expressivo em 2017, o que representa 94% das aplicações efetuadas estão sendo financiadas por recursos  onerosos de terceiros.  

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