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BRASIL EMERGENTE E A FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA

Por:   •  3/3/2020  •  Artigo  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  207 Visualizações

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O BRASIL EMERGENTE E A FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA.

O Brasil é hoje um dos países que faz parte da BRIC. A sigla Bric . Iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, são os países que formam o pelotão de elite das economias emergentes. Esse termo foi concebido há três anos por uma equipe de pesquisadores do banco americano Goldman Sachs, que descreveu num estudo os primeiros movimentos do que deve se configurar como a mais importante transformação na ordem econômica mundial nesta primeira metade do século 21. Baseados em estimativas de evolução dos mercados, da produção e da demografia, os analistas do Goldman Sachs prognosticaram que, no decorrer das próximas décadas, os quatro países líderes deverão ascender ao topo do ranking das maiores economias do planeta. Nessa trajetória, os desafiantes desbancarão atuais potências, como o Japão e a Alemanha. Pelo menos um dos quatro, a China, deverá ultrapassar até mesmo os Estados Unidos e alcançar a liderança econômica do planeta. Se os pesquisadores estiverem corretos, os países do BRIC deterão ser em poucas décadas quatro das sete maiores economias do globo. "Em breve o mundo será muito diferente do que conhecemos hoje", diz Jim O'Neill, diretor de pesquisas econômicas do Goldman Sachs. "Os rumos dos negócios cada vez mais dependerão do sucesso ou do fracasso desses quatro países."

No que diz respeito ao Brasil, essa expectativa poderia ser positiva se o país estivesse se preparando a curto, médio e longo prazo para atingir esse objetivo. A educação que é a mola propulsora nesse processo esta cada vez pior. Os investimentos, que nesta área deveria ser premissa em qualquer governo com visão desenvolvimentista, há longos anos vem sofrendo perdas financeiras, visto que os recursos destinados a educação são desviados para atender outras finalidades. Os recursos do FUNDEB que hoje financia a educação pública que vai da Educação Infantil ao ensino médio, não são suficiente para atender todas as necessidades que uma educação pública de qualidade exige, principalmente nos municípios pequenos, onde o numero de aluno incide na transferência desses recursos, uma vez que são em decorrência do número de alunos informados no censo que vem o dinheiro para custear a educação. Logo, precisaria haver um aporte maior de dinheiro para que a educação pública nesses municípios pudesse alavancar os indicadores do IDEB, que aqui no Norte, pela última pesquisa amplamente divulgada pela imprensa, apresenta um dos piores índices brasileiros.

Essa situação tem reflexo negativo na qualificação de mão de obra. A reportagem da revista VEJA, edição 2184- de 29 de setembro de 2010 com o titulo” PROCURAM-SE ESTRANGEIROS”, mostra que grandes empresas estão importando mão de obra qualificada, porque não conseguem preencher suas necessidades com profissionais local. Isso mostra que no Brasil sobram vagas de emprego e falta mão de obra, principalmente em setores como a construção civil e siderurgia, basta olhar os classificados dos grandes jornais para perceber que esses segmentos estão constantemente oferecendo vagas de emprego e que nem sempre são preenchidas, porque existe um grande fosso entre a oferta de vagas e a demanda de mão de obra qualificada.

Segunda reportagem na revista ÉPOCA edição nº 6691 de 14 de março de 2011, com o título: “VAMOS ABRIR O BRASIL”, mostra de maneira clara que o Brasil não se preparou no campo da educação para esse momento positivo pelo qual passa a economia brasileira, ou seja, o país já desponta como a 7ª Economia do Mundo, tem previsão de crescimento para 2011 acima do crescimento da maioria dos países em desenvolvimento, mas não conseguiu ainda alavancar no que tange a preparação e qualificação de sua mão de obra especializada. Por isso as grandes empresas estão importando profissionais das mais diferentes áreas do conhecimento para preencher vagas existentes que não conseguem preencher com o capital humano nacional. Essa situação, segundo os especialistas, tende a se agravar ainda mais, visto que somente agora os governos atentaram

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