BRICS (união de paises subdesenvolvidos ou em desemvolvimento)

Introdução        

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países, ela foi criada

para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul, essa

referencia foi criada em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill, foi adiciona a letra "S" em

relação a entrada da África do Sul (em inglês South Africa).

Não se trata de uma instituição internacional ou um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente. Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui um grande peso econômico e político e pode contrapor-se as grandes potências mundiais. O bom crescimento econômico é uma das características que estes países emergentes possuem em comum.

Na realidade esses países formam um tipo de aliança para auferir forças no cenário político e econômico internacional, diante da defesa de interesses globais.  Buscando formalizar acordos e medidas com claros objetivos de compor um bloco econômico, a cada ano ocorre uma reunião de cúpula, entre os representantes da cada pais do BRICS. Ocorreu entre 15 e 16 de julho de 2014 no Brasil a VI conferência de cúpula do BRICS, tendo como uma das principais medidas tomadas a criação do NDB ((Novo Banco de Desenvolvimento). Com capital inicial entre US$ 50 bilhões e 100 bilhões, o objetivo principal do banco será financiar projetos de infraestrutura nos países do BRICS. A sede do Banco ficará na China, sendo que seu primeiro presidente será indiano.

A sétima conferência ocorrerá na cidade de Ufa (Rússia) entre os dias 8 e 9 de julho de 2015.

Economistas afirmam que, mantidas as situações atuais, os países do BRICS poderão se tornar grandes economias num futuro próximo. Com destaque para China, em função do rápido crescimento do PIB em torno de 10% ao ano, demosntrando assim grande desenvolvimento econômico e elevada população.

Desenvolvimento

A classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para denominar um grupo de países com características em comum, se tornou um mecanismo internacional a partir de 2006. Estes mesmos países resolveram dar um caráter mais diplomático a essa expressão na 61° Assembléia Geral das Nações Unidas, o que possibilitou a realização de ações econômicas por parte dos mesmos, assim como uma melhor comunicação.

O BRICS possui atualmente mais de 21% do PIB mundial, formando ainda o grupo de países que mais crescem no planeta. Além de representam 45% da força de trabalho, 42% da população mundial, e o maior poder de consumo do mundo.

Destacam-se também pela exuberância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.

No decurso da V Cúpula do BRICS, em Março de 2013, com a decisão de criar um banco Internacional da própria BRICS, esse grupo acabou desagradando demasiadamente os países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial (Estados Unidos e a Inglaterra), embora essa decisão ainda não tenha sido oficializada, a idéia estimular e certificar o desenvolvimento da economia das nações subdesenvolvidas e em desenvolvimento e dos países que compõe o BRICS, que também criou um contingente de reserva de 100 milhões de dólares no intuito de garantir a estabilidade econômica dos países participantes do grupo, deixando assim evidente a importância econômica do grupo e vislumbrando uma emergente rivalidade entre o BRICS com os Estados Unidos e a União Européia.

Existe ainda uma previsão de analistas, que o BRICS será responsável por cerca de 22% do

PIB mundial podendo se tornarem em 2050 as potências globais.

Este crescimento econômico gerou estudos e matérias jornalísticas ai redor do mundo para

analisar se o BRICS está promovendo simultâneamente a redução das desigualdades sociais

internas, tendo como ponto de partida que um país só cresce economicamente se houver

melhorias nas condições de vida de sua população, verificando as desigualdades de  recursos,

vitais e existências que afetam as populações destas nações emergentes.

Como argumenta Milanovic (2007), Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul concentram

cerca de 50% da população mundial e a melhora no bem-estar social destas pessoas

demonstrar uma queda na desigualdade global. Todos devem tratar as desigualdades sociais do planeta como se fossem de um único país, independente de suas nações.

De acordo com Therbom (2006) as desigualdades sociais são múltiplas e possuem características distintas, mas se relacionam e interagem entre si, e suas dimensões vitais, de recursos e existenciais aos seres humanos enquanto organismos biológicos, pessoas, recursos e atores.