TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Globalização E Os Países Subdesenvolvidos

Casos: A Globalização E Os Países Subdesenvolvidos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/6/2014  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

Página 1 de 5

Definição de negócios sociais segundo o SEBRAE:

Além de ser viável economicamente, um negócio social existe para buscar solução a uma questão social. Causar um impacto positivo em uma comunidade, ampliando as perspectivas de pessoas marginalizadas pela sociedade, aliada à possibilidade de gerar renda compartilhada e autonomia financeira para os indivíduos de classe baixa. Esses são os objetivos dos negócios sociais.

Um negócio social existe para buscar solução a uma questão social, ambiental ou pela ampliação de um impacto social ambiental já produzido. A novidade é que esta solução é desenvolvida considerando a viabilidade econômica da intervenção, com base em estratégias e modelos de negócios. Significa dizer que são soluções de negócios para problemas sócio ambientais.

Lucro e meio ambiente

Os negócios sociais buscam impacto sócio ambiental positivo gerado através do próprio core business do empreendimento, ou seja, a atividade principal deve beneficiar diretamente pessoas com faixa de renda mais baixas, as chamadas classes C, D e E, que de acordo com o IBGE, em 2010, correspondem a 168 milhões de pessoas. Portanto, viabilidade econômica e preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios.

Na prática, se configuram como uma organização de várias naturezas jurídicas que opera como negócio, orientando-se pela lei da oferta e demanda e dedicando-se a conhecer seu público, oportunidades e riscos, e utilizando mecanismos de mercado para atingir seus propósitos sociais.

Como um negócio tradicional, ele deve gerar suas próprias receitas a partir da venda de produtos e/ou de serviços como de educação, saúde, nutrição, tecnologia, etc. E sua motivação de existir é primordialmente ou exclusivamente por uma causa sócio ambiental. Os negócios sociais mostram que não há conflito entre ambição social e econômica.

Segundo o Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor da Universidade de São Paulo (CEATS), a intencionalidade é um fator importante e diferencial nos negócios sociais. Bem como sua relação com a realidade local e compromisso com o desenvolvimento do território. A análise da realidade social e seu contexto são fundamentais para determinar o negócio social.[1]

Globalização, países menos desenvolvidos e os negócios sociais

Segundo o economista, Danillo Teles de Britto Bispo economista pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, que cita Joseph E. Stiglitz (2007), relatórios apontam que em todo o mundo, com exceção da Ásia Meridional, dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), entre 1990 e 2002, as taxas de desemprego aumentaram. Em 2004, foi divulgado um relatório produzido por uma comissão integrada por Stiglitz, em que o desemprego global havia alcançado um novo recorde de 185,9 milhões de pessoas, além disso, a comissão também concluiu que 59% da população mundial moravam em países com desigualdade crescente, com apenas 5% em países com desigualdade em declínio. Na África, aumentou a população que vive na miséria, em 1981 era de 41,6%, passando para 46,9% em 2001. Levando em consideração o aumento da população, isso revela que o número de pessoas vivendo na extrema pobreza saltou de 164 milhões para 316 milhões.[2]

No ano de 2007 em relatório publicado pela ONU, Harriet Schmidt disse que: "Paradoxalmente, enquanto alguns países se integram e prosperam, outros ficam mais marginalizados e isolados", alertou a diretora do escritório da ONU para os países menos desenvolvidos, os países em desenvolvimento sem litoral e os pequenos Estados insulares em desenvolvimento.

De acordo com critérios estabelecidos pela ONU, 50 países figuram na categoria de LDC, 25 a mais do que em 1971. A maioria está na África, mas também constam do relatório nações de Ásia, Oceania e Caribe (apenas o Haiti). A lista inclui Afeganistão, Bangladesh, Eritréia, Etiópia, Gâmbia, Sudão e Mauritânia. Estes países concentram 12% da população mundial e menos de 2% do investimento global direto - a maioria nos setores de hidrocarbonetos e mineração. A situação é ainda mais alarmante no âmbito comercial. A participação dos LDC nas exportações mundiais caiu de 3%, nos anos 50, para 0,7%, na presente década, enquanto que em matéria agrícola essa redução foi de 3,3% para 1,5%, entre os anos 70 e 90. "Se a força da globalização continuar pelo caminho dos últimos 30 anos, travará completamente os LDC", advertiu Harriet.[3]

Um novo relatório das Nações Unidas, divulgado no dia 27/09/2013 este afirma que aumentar a capacidade dos países pobres de produzir bens e serviços de forma mais eficiente impulsionará o crescimento econômico e acelerará o desenvolvimento sustentável. O relatório foi produzido pelo Escritório do Alto Representante das Nações Unidas para os Países Menos Desenvolvidos, Países em Desenvolvimento sem Litorais e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (UN-OHRLLS). O documento pede o reforço da cooperação entre os 49 países menos desenvolvidos do mundo e seus parceiros em desenvolvimento. Ele ressalta que, embora o desenvolvimento nacional caiba aos próprios países menos desenvolvidos, o apoio da comunidade internacional é crucial para reduzir a pobreza nesses países. O relatório pede medidas inovadoras

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com