Brasil, um país Racista?

Nome: Lindemberg Oliveira

Texto argumentativo do texto ‘Você é racista’ de Túlio Custódio.

Brasil, um país Racista?

A todo momento somos bombardeados de informações através da mídia em geral, família e amigos, isso desde de que somos crianças, formando nossa moral. Mais especificamente nosso viés inconsciente, seria como as respostas automáticas do cérebro baseado em situações ou exemplos anteriores, um exemplo dessa alienação seria de o ‘negro’ representar coisa ruim e o ‘branco’ ser associado a coisas boas. Como no experimento de Clarck, teste que culminou com o fim da segregação racial nos EUA, onde foi dada a opção de escolha a crianças de duas bonecas uma branca e a outra negra, todas, isso mesmo, todas as crianças incluindo crianças negras escolheram a boneca branca, dizendo ser a mais bonita.

Muitas barreiras são impostas aos negros em nossa sociedade, sempre sendo excluídos ou pouco valorizados, isso tudo implica em nosso cotidiano sendo muitas vezes mascarado. Já reparou como as vagas de emprego são preferencias a brancos, além que a última lista das grandes empresas publicada pela Bovespa nenhuma tinha um CEO negro ou pardo. Esse viés inconsciente que nos foi empregado acaba por influenciar também nas escolhas de parceiros sexuais, últimos anos a maioria dos casamentos foi entre pessoas da mesma raça e que entre os inter-raciais os homens negros preferiram escolher parceiras brancas por motivos de status social, também foi possível observar que entre as mulheres solteiras a maioria eram negras, por serem sempre a segunda opção. Tudo isso é fruto da origem hierárquica Brasil que foi o pais que mais importou negros cerca de 5 milhões, assim formulando o termo de que negro é ruim, mais algo tão antigo deveria ter sido completamente exterminado, mas ao contrário se modernizou e está instalado nos anais da sociedade.

Talvez uma solução para isso seria um pouco mais da famosa empatia, não só por negros ou pardos, mais sim pela sociedade em um todo, se nos preocuparmos  mais com o próximo tentando entender o seu lado, tentar sentir o que o outro sente, poderíamos nos tornar uma sociedade utópica, quem sabe, onde o todo seria importante e não o a si próprio.

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