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Ciências Política - Atividade 01

Por:   •  18/8/2019  •  Exam  •  521 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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ATIVIDADE 01

Vimos, na Unidade 1, as definições de “poder” e suas caracterizações. Uma delas, e talvez a mais importante, é a sua dimensão “ideológica”. Assim, a partir da leitura do material didático, construa, com suas próprias palavras, um texto dissertativo definindo e analisando as formas como esse poder se manifesta em nossa sociedade contemporânea, tomando como base algum tópico da “Reforma Trabalhista” em curso de aprovação no Congresso Nacional, tentando identificar o que de ideológico existe na referida reforma. O texto deverá ter entre 25 e 30 linhas, espaço 1,5, fonte TNR, tamanho 12.

“Poder é toda chance, seja ela qual for, de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra a relutância dos outros”. Max Weber.

A nossa sociedade é constituída e construída sob a ideologia de poder, sobre essa óptica encontramos os três mais importantes tipos de poderes que são: o econômico, o ideológico e o político. E nesse grau de importância enxergamos que o poder político engloba os outros, pois o poder político influenciam ideologias e a economia.

Partindo desse principio temos um exemplo claro agora que vivenciamos em nossa sociedade com a Reforma trabalhista do neoliberalismo. Que nada mais é que uma busca de modernizar, regredindo para o início do século passado. Um retrocesso que vai acarretar, na prática, a perda de vários direitos dos trabalhadores brasileiros, conquistados após duras lutas e já consagrados na própria lei.

A reforma trabalhista proposta e extremamente defendida pelo governo do atual presidente da república, Michel Temer, e seus apoiadores, transforma alguns dos atuais direitos dos trabalhadores em objeto de negociação, com os argumentos que assim haverá uma maior flexibilidade e geração de empregos. Os direitos, as regras da Consolidação das Leis do Trabalho que protegem o trabalhador darão lugar para a negociação direta onde a parte mais fraca na relação contratual, o trabalhador, deverá fazer acordos com seus patrões, transformando alguns dos atuais empregos em subempregos, reduzindo os salários e/ou aumentando a carga horária do trabalhador.

        O trabalhador brasileiro vive hoje assombrado por essa reforma trabalhista, e enxerga que o Estado acaba por ser guiado por anseios da classe dominante, contaminada pelos interesses de poder meramente econômico. É uma verdadeira afronta ao trabalhador, retirar seus direitos, retrocesso esse que visa tornar o trabalhador um mero prestador de serviço, aonde será substituído o seu contrato de trabalho pelo contrato de prestação de serviço.

É uma visão ingênua pensar que as partes contratuais têm o mesmo poder de negociação, que o trabalhador está em nível de igualdade nessa relação de negociação com seu patrão. Não conseguimos negociar nenhuma cláusula de contrato de abertura de conta com o banco, nem com seguradora de automóvel, plano de saúde ou qualquer prestadora de serviço público. Tudo é imposto ao contratante mais débil (contrato de adesão). E assim vai ocorrer com o trabalhador, pois os contratos coletivos de trabalho vão ser impostos às categorias profissionais, cujos trabalhadores estarão sob a ameaça de demissão em massa.

E assim, contextualmente analisando o alto índice de desemprego, os trabalhadores vão negociar em total desvantagem para assegurar o seu emprego.

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