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Contabilidade decustos

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.027 Palavras (9 Páginas)  •  231 Visualizações

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2.1 Contabilidade de Custos

Segundo Sá (1963), a contabilidade de custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos, para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um produto, uma mercadoria, um serviço. Sabe-se que a contabilidade de custos tem como seu papel principal manter a administração da empresa bem informada, onde a empresa a partir das informações se planeja para tomar a decisão.

Para Marion (2006, p. 12):

A Contabilidade de custos é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

Com isso cabe admitir que as informações contábeis com foco nos custos permitem que as empresas sejam apreciadas pelo mercado, facilitando transações e aumentando a confiabilidade para com a empresa. As informações contidas nas demonstrações fornecem parâmetros para a avaliação da situação patrimonial e financeira das entidades e contemplam usuários externos e internos que podem tomá-las como base nas tomadas de decisão.

A contabilidade de custos se faz responsável no papel de melhora nas informações, tanto para formação do preço de venda quanto para a redução de custos.  As políticas e processos adotados a ela fazem que as clarezas dos números permitam mudanças nos processos, para melhor conhecimento e novos desenvolvimentos para obtenção de uma melhor margem líquida.

Atualmente o mercado se desenvolve rapidamente, tornando-se essencial a busca por melhores rendimentos produtivos que satisfaça as necessidades da gestão econômica e estrutural das empresas comerciais, e assim a área de custo é importante, não só para defini-la como um todo e sim para colocar em prática seu conteúdo em um ambiente competitivo para levar aos administradores recursos que possam auxiliá-los nas tarefas de controle de decisão, e assim facilitar o processo de melhor gestão do negócio.

Silva (2008) descreve que a contabilidade de custos é um ramo da ciência contábil utilizada para identificar, mensurar, registrar e informar os custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos, aplicando os princípios contábeis da mesma forma que a contabilidade geral, com a finalidade de se apurar resultados e valorizar os estoques, alertando os administradores para quaisquer resultados que exijam correção. Este conceito é claramente visível, por isso ter conhecimento dos custos é vital para saber se determinado produto é rentável ou não, e se é possível diminuir seus custos.

Em um ambiente empresarial onde qualquer tomada de decisão erronia pode acarretar em problemas para a continuidade da empresa, a contabilidade de custos serve de grande auxilio para que a empresa não se prejudique em alguns setores, como por exemplo, o de vendas, pois este setor é um dos setores mais importante da empresa, claro que pelo fato de trazer lucro, por isso que se a empresa não souber o valor da sua margem de lucro, que só é sabido através de análises, a contabilidade de custos não trará bons resultados.

Entretanto Marion (2006) deixa claro que a contabilidade de custos se desenvolveu quando houve a exigência de se controlar e avaliar estoques nas indústrias, nascentes à época da Revolução Industrial, tarefas, até então, de fácil avaliação, pois as empresas eram pequenas e familiares, basicamente de artesanatos.

É possível perceber que Marion (2006) e Silva (2008) concordam quanto à importância da contabilidade de custos, entretanto, Martins (2000) menciona que a contabilidade de custos tem duas funções relevantes, uma no auxílio ao controle e a outra na ajuda das tomadas de decisões. E como cita Blocher et al (2007) através da contabilidade de custos, informações preciosas são extraídas para gerir a empresa e com isso desenvolve conhecimento para a entrada no mercado de trabalho, através disso gera boa produtividade e qualidade de serviço.

           Como mencionado anteriormente, a contabilidade de custos tem duas funções, auxiliar no controle e nas tomadas de decisão. Auxiliar no controle seria ajudar a empresa no controle de seus custos, ou seja, por quanto que compra a matéria-prima e se não teria um fornecedor mais barato entre outros, já na tomada de decisão, seria dar sugestões de por qual valor uma unidade deve ser vendida e quantas são necessárias para atingir um objetivo da empresa que já fora traçada.

2.2 Terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos

        Ao redor de tantas ideias, se vê a necessidade de dar nomes e conceitos aos objetos para que a comunicação seja objetiva e acessível a todos. Normalmente o principiante e o experiente se deparam com variados termos e se confundem ao ver as mudanças que ocorrem. Por este motivo, na contabilidade de custos são usados alguns termos e a vista os seus conceitos:

        Gasto - Seria toda compra que se faz, onde haja sacrifício financeiro, que pela qual é representado por entrega de ativo que na maioria das vezes é dinheiro. Gasto, também denominado de dispêndio, é, por exemplo, a compra de bens ou serviços; sendo um dispêndio, recursos econômicos, sempre provoca uma obrigação; no entanto, os eventos de gastar e de pagar são distintos podendo ocorrer em momentos diferente segundo Martins (2000).

Custo - São gastos que relativos à aquisição de produtos para a realização e manutenção do estoque, onde são colocados nas condições de serem vendidos. Segundo Martins (2000) custos representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade.

Despesa - É um bem ou serviço consumido, tanto diretamente ou indiretamente para obter receita, como por exemplo, os salários de um funcionário. Todo aquele produto vendido se torna despesa e de acordo com Perez Jr., Oliveira e Costa (1999) são gastos relativos aos bens e serviços consumidos no processo de geração de receitas e manutenção dos negócios da empresa.

Investimento - São gerados no ativo, onde irão gerar suporte estrutural, tecnológico e operacional da empresa. Gasto ativado em função de vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro período conforme mencionado por Martins (2000).

Ao saber os conceitos de todas estas nomenclaturas, fica um pouco difícil separar custos de gastos ou custos de despesas entre outros, mas com a regra fica mais fácil:

A regra é bem simples, bastando definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir desse momento são despesas. Por exemplo, os gastos com embalagens podem tanto estar em uma categoria como noutra, dependendo de sua aplicação; quando um produto é colocado para venda, tanto a granel quanto em pequena quantidade, seu custo terminou quando do termino de sua produção. Como a embalagem só é aplicada após a venda, deve ser tratada como despesa. Isso implica a contabilização do estoque de produtos acabados sem embalagem, e esta é ativada num estoque a parte (MARTINS, 2000).

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