TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Direito Empresarial para Gestores

Por:   •  12/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  64 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1][pic 2]

matriz de Atividade INDIVIDUAL        

Estudante: SAMUEL OSWALDO PARAISO JUAREZ

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL PARA GESTORES

Turma: 1122-2

1. Introdução

A atividade de direito empresarial para gestores foi executada após a leitura e análise dos textos 1 e 2 solicitados. O texto 1 disserta sobre a situação de empresas brasileiras que acabaram de sair de uma crise econômica em 2016 e está sofrendo com o período de pós-pandemia no Brasil e o texto 2 sobre a investigação policial de um caso envolvendo contaminação de cerveja pela empresa Backer, depois de ter suspeitas de consumidores que passaram mal ao ingerir a bebida.

As empresas dos textos abordados ficaram com suas contas financeiras prejudicadas, devido ao período de pandemia no texto 1, no qual ocorria um isolamento social e os brasileiros encontravam-se em situção de vulnerabilidade social e no texto 2, por causa de um inquérito policial que determinou a proibição da venda da bebida, pagamento de indenizações, bens dos sócios da empresa bloqueados, e as pessoas envolvidas sofreram processos judiciários.  

Para amenizar os resultados catastróficos ocasionados pelos abalos econômicos, o gestor contemporâneo para o texto 1 e 2 deverá recorrer ao desenvolvimento de uma nova imagem para a empresa e até recorrer as normativas previstas na lei e é necessário avaliar a possibilidade ou não da aplicação da revisão dos contratos pactuados com o cliente destinatário final e com as empresas fornecedoras, tendo exceção específica para cada texto.

2. Desenvolvimento

Após a leitura dos textos 1 e 2, é percepitível que as empresas abordadas sofreram altos índices de danos econômicos-financeiros, comprometendo a segurança patrimonial dos sócios e a relação com os seus fornecedores e consumidores. Tais prejuízos são desafiadores para a carreira dos gestores contemporâneos, pois necessitam reerguer uma empresa e manter bem estruturada no mercado.

O texto 1 disserta sobre a situação de empresas brasileiras que acabaram de sair de uma crise econômica em 2016 e está sofrendo com o período de pós-pandemia no Brasil. O caixa dessas empresas caiu em torno de 25% e tendo saldo negativo, correndo o risco de falir. Durante o período de isolamento social, as empresas não puderam funcionar totalmente presencialmente, ocasionando perdas de receitas e sem novos produtos de fornecedores.

Determinadas oscilações financeiras dessas empresas brasileiras ocasionam um endividamento, pois não gera lucro suficiente para se manter e podendo até falir permanentemente. De acordo com o Sebrae (SALOMÃO, 2020), as vendas online não conseguiram alcançar um faturamento anual favorável, em virtude do lomgo temo de isolamento social.

O texto 2 é sobre a investigação policial de um caso envolvendo contaminação de cerveja pela empresa Backer, depois de ter suspeitas de consumidores que passaram mal ao ingerir a bebida. A polícia averigou e encontrou a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol em mais um lote na produção da bebida e em máquinas da cervejaria (AYER, 2020).

Determinadas oscilações financeiras dessas empresas brasileiras ocasionam a proibição da venda da bebida, pagamento de indenizações, bens dos sócios da empresa bloqueados, e as pessoas envolvidas sofreram processos judiciários.  

A diferença entre os casos é determinada pela forma de abalo econômico-financeiro no pilar empresarial e suas consequências, o texto 1 é sobre o dano improvável causado pelo Covid-19 e o texto 2 por uma investigação de contaminação de bebida por substância tóxica. As consequências foram diferentes, abordando queda no faturamento anual da empresa e comprometimentos jurídicos e financeiros.

Para amenizar os resultados catastróficos ocasionados pelos abalos econômicos, o gestor contemporâneo do texto 1 poderá recorrer as normativas previstas no Código de Defesa do Consumidor, que aborda a vulnerabilidade social existente no período de pós-pandemia no Brasil e determina a boa-fé nas relações e contratos de consumo, que são em sua maioria de adesão (MARQUES; BERTONCELLO; LIMA, 2020). Dessa maneira, a empresa ode exigir do Estado recursos financeiros para a sua sobrevivência e possuir uma aproriada relação diante dos contratos de consumo, pois precisará para arcar com os endividamentos financeiros presentes.

Outra tática que o profissional pode utilizar tendo como base decretos, é o Código Civil brasileiro de 2002, que estabelece a boa-fé como princípio de interpretação das obrigações contratuais (MARQUES; BERTONCELLO; LIMA, 2020). Por causa da situação que a pandemia ocasionou, os contratos de adesão com as empresas devem adotar a interpretação mais favorável a empresa até o restabelecimento da normalidade. Como última tática, o gestor também pode modificar ou revisar os contratos de adesão para garantir a sobrevivência da empresa e amenizar os prejuízos provocados pela pandemia.

Para amenizar os resultados catastróficos ocasionados pelos abalos econômicos, o gestor contemporâneo do texto 2 pode desenvolver uma estratégia de marketing para reestabelecer a confiança dos seus consumidores, devido a má reputação ocasionada pela contaminação da bebida. Para isso, deve fornecer informações confiavéis acerca da cerveja produzida e como ocorre sua fabricação pra gerar uma nova imagem da empresa e conquistar novamente a confiança dos consumidores.

A legislação prevê que o local de fabricação de insumos seja higienizada e a partir daí, o gestor pode criar uma fiscalização de cada etapa da produção da cerveja para aprofundar seus conhecimentos sobre o produto e inspecionar a fabricação para evitar novos comprometimentos de fraudes e falha no desenvolvimento.

Essa estratégia evita uma nova contaminação e aquilo que possa vir a comprometer novamente o adequado funcionamento da empresa, como disserta o regulamento N. 15.642, de 9 de fevereiro de 1946 (BRASIL, 1946), “a autoridade competente [verificará] se as substâncias alimentícias são próprias para consumo, colhendo amostras de que forem suspeitas de alteração, adulteração ou falsificação ou de conterem substâncias nocivas à saúde ou, ainda, que não correspondam às prescrições deste Regulamento, inutilizando as manifestamente deterioradas” (BRASIL, 1946).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.7 Kb)   pdf (217.3 Kb)   docx (803.2 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com