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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.235 Palavras (13 Páginas)  •  392 Visualizações

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1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

        

        A Revolução Industrial deu início ao surgimento da empresas e aos estudos administrativos. A Revolução industrial ocorreu no final do século XVIII e foi até o começo do século XX.

        A Revolução Industrial teve duas fases, a primeira conhecida como Revolução do Carvão entre 1780 a 1860 e a segunda fase ficou conhecida como Revolução da Eletricidade e Derivados do Petróleo entre 1860 a 1914.

        A entrada da Revolução Industrial causou diversas mudanças na economia, na sociedade e na política, onde o surgimento da mecanização mudou a forma de trabalhar daquela época, pois a mecanização se espalhou em diversos segmentos. Com essas mudanças, o Estado participava cada vez mais na economia, acelerando o processo do Capitalismo. Acompanhando essa mudança de cenário, houve também o êxodo rural que acabou proporcionando o crescimento urbano. A população saia dos campos, em busca de empregados nas cidades, onde surgiu a classe operária, mas maioria de desses empregos recebia remuneração baixa e condições de trabalho precária, as cidades por sua vez não conseguiram controlar esse aumento de população descontrolada devido aos êxodos rurais, e como não tinha planejamento, acabou se formando bairros mais pobres e marginalizados. Pois somente a Burguesia conseguia viver em condições melhores nesse período.

1.1. 1ª Revolução Industrial (Carvão e Vapor)

        A primeira Revolução Industrial ocorreu no final do século XVIII e início do século XIX, ficou marcada devido ao descobrimento do carvão como fonte de energia, que proporcionou a fabricação de máquinas a vapor e a locomotiva. Como essas descobertas o setor produtivo e o setor de transporte tiveram um impulso maior, conseguindo transportar pessoas, matéria-prima e mercadorias com mais facilidade e rapidez e acelerando a linhas de produção, que passava de artesanal para mecanização, com a utilização de máquinas a vapor.

1.2. 2ª Revolução Industrial (Aço e Eletricidade)

        Entre 1850 e 1950 começa a segunda fase da Revolução Industrial, com o desenvolvimento da economia e das produções, empresários começaram a investir em novos recursos tecnológicos, com a intenção de aumentar a produção e os lucros. Essas tecnologias favoreceram o surgimento de indústrias de grande porte, como por exemplo, metalúrgicas, automobilísticas, siderúrgicas e entre outras, conseguindo alcançar lucros cada vez maiores.

1.3. A Revolução Industrial e a Administração

        Com essas Revoluções ocorrendo, tivemos várias transformações, como o desenvolvimento de novas habilidades para operar máquinas, surgindo as divisões de trabalho, dificuldade em gerenciar as indústrias que estava em crescimento, problemas com os pagamentos abaixo do esperado pelos funcionários, que geravam muitos conflitos entre as classes dos proletariados e a burguesia.

        Por isso que podemos citar o início da administração com a Revolução Industrial, pois a organização foi um dos fatores principais para o impulso da administração, onde a tecnologia e industrialização possibilitaram a ampliação de mercados.

        No início do século XX surgiu a escola Científica da Administração, através do Taylor, onde buscava vários princípios, como por exemplo a racionalização do trabalho e organização para aumentar as eficiência da produção e dos processos internos das indústrias. Servindo de apoio para gestão das organizações até os tempos atuais.

2. RELAÇÃO DO FILME TEMPOS MORDENOS COM A ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

        O filme “Tempos Modernos” mostra a realidade da sociedade nos anos 30 nos Estados Unidos, após a crise de 1929.

        O personagem Carlitos que é representado por Charles Chaplin, onde ele é um operário de uma fábrica que trabalha numa linha de produção, que naquela época estava acontecendo a Revolução Industrial, onde a produção artesanal foi alterada pela produção em série.

        Os proprietários das fábricas de produção só pensavam na produtividade, não se preocupando com as condições de trabalho, onde tratava os funcionários como robôs, que eram obrigados a produzir o máximo possível. Esses funcionários ficavam focados numa determinada função e muitas vezes delas repetitivas, que com o passar do tempo causava vários transtornos psicológicos e problemas físicos devido aos movimentos, chegando ao limite físico do corpo humano. Nesse contexto mostra a força da centralização do poder.

        Durante o filme percebemos alguns transtornos no Carlitos, onde a atividade repetida fez com que ele apertasse qualquer objeto que se aparecesse com um parafuso, até o momento que atacou uma mulher na rua pensando que os botões da blusa dela fossem parafusos, nesse momento Carlitos chegou ao seu extremo e teve que ser internado. No segundo emprego de Carlitos, o filme mostra a falta de raciocínio dos operários, onde ele recebe uma ordem para pegar um pedaço de madeira, porém sem perceber e analisar o cenário, ele retira um pedaço de madeira das estacas de um navio, que provoca o afundamento do navio. Nesses dois empregos percebemos a falta de qualificação dos operários, falta de raciocínio, falta da análise do contexto do serviço que eles irão realizar.

        Na segunda parte do filme, Carlitos foi sem querer confundido com um líder grevista, que durante uma manifestação ele conhece uma jovem. Neste cenário o filme mostra as diferenças entre as camadas das sociedades, onde na sociedade capitalista, apenas a burguesia aproveita do bom e melhor, com uma boa alimentação, conforto, diversão, segurança e moradia.

        Esse filme faz uma crítica aos métodos utilizados pelas Escolas Clássicas, onde as organizações só focavam em eficiência, eficácia e produção. Podemos perceber no filme métodos e rotinas para execução de tarefas, padronização das máquinas e ferramentas para as atividades de produção.

Dentro da Abordagem Clássica da Administração, podemos citar ainda a especialização em uma única tarefa, onde surgiram as linhas de montagem, com isso podia se contratar empregados com qualificações mínimas e salários menores, diminuindo os custos com treinamentos.

Podemos concluir que os mecanismos adotados nesta época davam pouca atenção aos humanos, enxergavam a organização como uma máquina cheia de peças e equipamentos.

3. AUTOR FREDERICK WINSLOW TAYLOR

3.1. Biografia

        

Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro mecânico norte-americano, nascido em 20 de março de1856 em Filadélfia nos Estado Unidos e falecido em 21 de março 1915, ficou conhecido como o pai e idealizador da Teoria Científica do Trabalho, conhecida mais como a Teoria do Taylorismo.

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