Ecoeficiencia

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ECOEFICIÊNCIA INDUSTRIAL

Alunos: Bruno Vinícius C. B. da Silveira

Jeison Pedrosa de Lima

Professores: Ivan Vieira de Melo

Luis Carlos Silva

RECIFE

2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ECOEFICIÊNCIA INDUSTRIAL

Relatório da indústria gráfica UFPE

Ecoeficiência industrial

RECIFE

2014

Sumário

1.        Breve histórico        

2.        Objetivos        6

3.        Introdução        7

4.        Visita à gráfica UFPE        8

5.Comparação da visita a gráfica da UFPE com o Guia de Produção mais Limpa e o Relatório da Norgraf.........................................................................10

6.  Considerações Finais..................................................................................22

Referências Bibliográficas        .......23

1. Breve histórico

No inicio dos anos 70, a publicação francesa sob o título “Antes que a Natureza Morra” alertava sobre os detritos da civilização industrial que invadiam o planeta clamando por uma mudança de atitude onde a economia de exploração dos recursos naturais existente deveria ser substituída por uma economia voltada à reciclagem. O ensaio comparava um processo industrial com um sistema natural, destacando que na natureza os elementos evoluem de forma cíclica, uma vez formados os materiais são utilizados e em seguida degradados, antes de serem recuperados no ciclo seguinte. Essas duas fases se desenvolviam com a mesma velocidade. Contrariamente ao sistema natural, um sistema artificial, como a fabricação de um produto qualquer, era definido como um sistema aberto. E o homem só se interessava pela primeira fase deste sistema, que lhe dava lucro, desprezando a segunda, que lhe custava energia sem lhe trazer nenhum benefício. Como de costume, a reciclagem dos elementos não preocupava ao homem, que confiava na capacidade natural de regeneração da natureza.

        Este sentimento de credulidade quanto à capacidade natural de regeneração da natureza justificou durante séculos a falta de conservação e preservação dos recursos naturais, renováveis e não-renováveis. Porém, nas últimas décadas, fatores como a evolução tecnológica, o crescimento econômico e a globalização, agravaram a situação, devido à magnitude e a velocidade com que os recursos naturais são usados, passando a não haver tempo hábil para o período de reabilitação da natureza, o que acarreta a interrupção dos ciclos de vida. Consequentemente os recursos naturais passam a habitar em um cenário onde os sistemas se tornam finitos, ou escassos, não havendo tempo necessário para a sua renovação ou recuperação.

        Nas últimas décadas podem-se somar uma variedade de estudos, relatos, eventos e tragédias que marcaram e confirmaram ao longo dos anos as previsões, os indicadores e as estatísticas que ressaltam que ações para a minimização dos impactos à natureza devem ser imediatas e que, por questão de sobrevivência, ferramentas eficazes devem ser desenvolvidas a fim de que as espécies sejam preservadas e para que haja a extensão dos ciclos de vida dos produtos.

1. OBJETIVOS

• Descrever a visita à gráfica da UFPE comparando com a metodologia de Produção mais Limpa e referências bibliográficas
• Análise da visita na gráfica da UFPE.
• Fazer uma comparação do Guia de Produção mais Limpa com o relatório da Norgraf(Indústria Gráfica de Portugal) verificando se todas as etapas foram correspondidas.

1. INTRODUÇÃO

A preocupação com impactos ambientais gerados tem sido um tema cada vez mais comentado pela sociedade por causa da diminuição da qualidade de vida em algumas regiões do planeta. Com a comprovação de que os recursos naturais são esgotáveis e que não se deve continuar um crescimento econômico sem considerar o meio ambiente, é essencial adotar a ecoeficiência no seu processo produtivo, propondo soluções alternativas para a empresa.

Uma das ferramentas utilizadas que viabilizam a ecoeficiência é a produção mais limpa, que é uma estratégia preventiva, econômica, ambiental e tecnológica integrada ao processo, buscando aumentar a eficiência do uso de matérias-primas, água e energia e reduzindo os resíduos gerados na produção.

O presente trabalho vislumbra o estudo de um relatório de uma gráfica de Portugal comparando com a metodologia do guia de produção mais limpa, fazendo uma análise crítica de todas as tarefas e relatar à visita a gráfica da UFPE.

1. VISITA A GRÁFICA DA UFPE

Foi realizada uma visita na gráfica da UFPE para analisar todos os processos da produção de um livro e com isso comparar com o relatório e o guia de produção mais limpa.

A visita começa por uma apresentação da gerente Maria José explicando a historia e funcionamento da gráfica, os setores, as preocupações com o meio ambiente e nessa etapa da visita percebe-se que a própria não tem muito conhecimento sobre prevenção do meio ambiente.

Em relação aos processos, tudo se inicia na sala de design, onde o material seja livro, panfleto e etc. são digitalizados e tem sua estrutura montada (fonte, tamanho, número de páginas), nessa sala também é escolhido o tipo do papel a ser usado e em relação a essa escolha, é feita baseada apenas em obter a melhor aparência para o material, não foi mostrada nenhuma preocupação com a escolha de um papel que polua menos por exemplo.