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Fichamento do livro :Pensamento Administrativo - Revistando as abordagens do Período Pré Segunda Guerra Mundial

Por:   •  22/4/2018  •  Resenha  •  1.801 Palavras (8 Páginas)  •  230 Visualizações

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   [pic 1]        Faculdade de Administração, Contabilidade,[pic 2]

                                          Economia e Gestão de Políticas Públicas

                                 Introdução à Administração. Turma A

                                Prof.: Edgar Reyes Junior

                                Por: Heiler Barros Nogueira Ribeiro

Tarefa 9- Postagem do resumo do artigo

No artigo Pensamento Administrativo: Revistando as abordagens do Período Pré Segunda Guerra Mundial de Silmara Cristiane Gomes e Andrea Meneghel, é abordado os fatos mais importantes sobre os estudos da administração.  

Começa-se falando que um dos fatos que mais influenciou o surgimento da administração foi a Revolução Industrial, no século XVIII e XIX. Antes dessa revolução, o processo de produção era a manufatura, que era um processo mais lento por ser realizado por poucas pessoas. A Revolução Industrial tem como principal característica a troca do trabalho humano, braçal, pela máquina, e com isso as indústrias ganharam mais força, passaram a contratar os antigos artesãos e os transformaram em operários. Com isso, os artesãos perderam o controle de todos os processos de produção e comercialização e passaram a trabalhar em processos pontuais, perderam também o controle total dos lucros e passaram a receber salário.  

Durante a revolução, as pessoas passaram a sair do campo e migrar para as cidades. Apesar de nas cidades encontrarem condições precárias de vida (ratos por toda parte, e esgoto a céu aberto, por exemplo) e trabalho, as pessoas acreditavam mesmo assim, suas vidas estavam melhores. No trabalho, havia jornada exaustiva (de 14 a 16 horas por dia trabalhando), baixos salários e crianças e mulheres trabalhando nessas condições. Quando os trabalhadores reivindicavam melhoras nas condições de trabalho, os patrões nem davam ouvidos, continuavam com a produção de larga escala, visando o lucro máximo e o custo mínimo.

É falado também que a Revolução Industrial começou porque junto com ela, houve a Revolução do Consumo também. Ou seja, se tinha muita produção, é porque tinha muita gente comprando, consumindo.  

Durante a revolução industrial, muitas empresas ficaram endividadas e faliram, porque meteram os “pés pelas mãos”, e não souberam controlar e administrar seus gastos. Por isso, surgiu a primeira resposta para as questões da revolução industrial, vinda de Adam Smith, que


achava que a individualidade é que levava a sociedade a se organizar, ou seja, quando o indivíduo pensa só em si, a sociedade como um todo ganha com isso. Disse também que o mercado se regularia como se houvesse uma mão invisível (governo, Estado) o controlando, o manipulando.

Começou a surgir também, contestações a Revolução Industrial, onde vários filósofos e teóricos (como Karl Marx, por exemplo), passaram a contestar a nova ordem mundial que estava entrando em vigor. Eles diziam que era necessário que as reivindicações fossem ouvidas, para dar melhores condições de trabalho aos operários.  

Depois, com o surgimento da eletricidade, houve a chamada segunda Revolução Industrial, e nessa vertente, entram Frederick Taylor e Henri Fayol, que iniciaram o processo de organização, pesquisa e publicação de temas relacionados as organizações e sua administração.  

Taylor e o Estudo dos Tempos e Movimentos

Primeiramente fala-se Taylor, que foi engenheiro mecânico e sempre acreditou que o trabalho era de suma importância na vida e formação de um indivíduo. Taylor não aceitava a falta de padronização nas empresas, ele acreditava que nessa forma tanto o trabalhador quanto o empregador ficavam prejudicados. Então, buscava a melhor forma de execução de um trabalho e a racionalização do desempenho.

Em 1911 publicou sua obra mais famosa e uma das mais importantes, que é “Princípios de Administração Científica”.  

Taylor trouxe contribuições importantes para as organizações, como o estudo dos tempos e movimentos, dividido em duas partes. Na primeira, a analítica, cada atividade foi dividida em movimentos elementares e os movimentos inúteis foram excluídos, só os mais rápidos e melhores movimentos foram selecionados, cronometrados e registrados. Na segunda, a construtiva, houve a elaboração de um arquivo de movimentos elementares e tempos para serem utilizados sempre que era necessário. Esse estudo não foi bem recebido pelos operários, que se sentiram prejudicados.

Taylor desenvolveu também alguns princípios básicos da administração, que tinham objetivo de fazer com que as empresas passassem a encontrar funcionários bons para determinadas funções e não tivessem tantas perdas. São eles:

1-Desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários, que

significa o abandono do empirismo e padronização das atividades (técnica usada na época);

2-Estabelecimento de processo científico para selecionar e treinar o operário, garantindo assim a não contratação de pessoas que não eram qualificadas para desempenhar tal função, possibilitando um treinamento prévio para que os modos de produção ficassem mais claros;

3-Cooperação entre as gerências e os operários, que significava garantir que as atividades fossem cumpridas segundo as padronizações desenvolvidas anteriormente;

4-Divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização, objetivando alcançar a eficiência máxima no processo de produção.

Fayol e os Princípios da Administração

Depois, fala-se de Fayol, que no início tinha-se a ideia de que suas ideias eram opostas as de Taylor, mas depois ele mesmo afirmou que não, que elas eram complementares. Taylor tinha foco na produção, já Fayol, na estrutura. Campos diferentes, porém, complementares. Fayol foi engenheiro mecânico e trabalhou a vida toda na mesma empresa, empresa que ele salvou da falência quando foi nomeado diretor-geral.  

Fayol desenvolveu também princípios para a administração, importantes, como os de Taylor. São muitas vezes, atualmente, vistos como genéricos, mas não devem ser descartados. São eles:

1-Divisão do trabalho: garante que os grupos e os indivíduos estejam focados em aspectos específicos de operação. Segundo Fayol, é a melhor forma de utilizar os recursos humanos da organização;

2-Autoridade e responsabilidade: a autoridade foi definida para dar ordens e ser obedecida;

3-Disciplina: os trabalhadores precisam ter esforço comum para o bom andamento da empresa, para tanto, punições devem ser aplicadas criteriosamente para encorajar o esforço ;

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