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Formas de empreendedorismo na antiguidade e na idade média

Por:   •  14/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  2.666 Visualizações

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Apesar de sua origem se confundir com a própria história do homem, a expressão empreendedor passou a ser definida a partir de 1725, como originária da palavra “entrepreneur que é francesa, literalmente traduzida, significa Aquele que está entre ou intermediário”.

Considerado pela maioria dos estudiosos da área como o pai da administração moderna Peter Ferdinand Drucker é um dos pensadores de negócios mais influentes da história e leciona que se for tomada por base a evolução do ser humano é possível se afirmar que nossos ancestrais das cavernas já possuíam uma veia empreendedora uma vez que para se sobreviver às adversidades de mais de dois milhões de anos atrás era necessário construir ferramentas com objetivo inicial era a caça de animais, contudo, se necessário poderia e deveria ser usada também na defesa própria e de seus familiares.

Como que a complementar o raciocínio acima, Alfredo (2009) também ressalta que transcorrido milhares de anos, “um importante salto para o empreendedorismo ocorreu com as grandes civilizações antigas e um bom exemplo são os egípcios, famosos por suas pirâmides”, pois na concepção do autor, no trabalho da construção dessas maravilhas estima-se que tenha sido necessários a mão-de-obra de mais de trinta mil homens e pelo menos vinte anos de trabalho sem se esquecer ainda do legado deixado para as gerações futuras dos conhecimentos básicos de matemática, de engenharia e da evolução que a agricultura alcançou em face da perspicácia desse povo, que aproveitava a cheia do rio Nilo para preparar a terra para o plantio da próxima safra.

No entanto, Giordani (2012) leciona que as maiores manifestações do espírito empreendedor dos povos antigos foram registradas no auge do império Greco-Romano com o intercâmbio terrestre com as mercadorias sendo conduzidas a lombo de camelo, e por via fluvial e marítima através da circulação de barcos de todos os tamanhos e espécies, desde o pequeno e levíssimo veleiro até os bojudos barcos de cargas faziam com que as relações comerciais entre o Império Romano e o Oriente distante se tornassem uma constante.

Já no período conhecido como a era das trevas, compreendido pelos aproximadamente dez séculos da idade média, Bernardi (2011) leciona que o termo empreendedor era usado para se definir a pessoa que gerenciava projetos de produção, contudo sem assumir grandes riscos.

Dornelas também leciona que na era medieval o termo empreendedor era usado para definir quem gerenciava grandes projetos de produção, ou seja, indivíduos que não assumiam grandes riscos, mas apenas gerenciava os projetos, utilizando os recursos disponíveis na maioria das vezes oriundos do governo.

Na opinião do autor, estas delimitações atribuem ao empreendedor características na sociedade humana de alguém que cria, organiza, planeja, é responsável, sabe liderar, é hábil, trabalha em equipe, gosta da área, tem visão de futuro, coragem para ir em frente, solucionar, inovar, persistir, ouvir, comunicar e saber expressar.

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