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: Hipertensão. Saúde Ocupacional. Assistência de Enfermagem.

Por:   •  31/5/2015  •  Monografia  •  2.051 Palavras (9 Páginas)  •  416 Visualizações

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TITULO PORTUGUES

RESUMO

A Hipertensão Arterial Sistêmica é um grave problema de saúde. A hipertensão arterial é uma doença que afeta cerca de vinte por cento da população mundial, sendo considerada uma das principais causas de morbimortalidade cardiovascular e cerebrovascular. Nesse contexto esse estudo trata-se de uma revisão de literatura. O objetivo é enfatizar a atuação do Enfermeiro frente a saúde ocupacional dos colaboradores, pontuando a prevenção e diagnóstico precoce da HAS no trabalho bem como o papel do enfermeiro nesse processo, assim, realizando consultas e proporcionando educação continuada diária e diminuindo os casos dos colaboradores portadores de problemas vasculares no setor de urgência e emergência.

250 PALAVRAS tem 103

Palavras-chave: Hipertensão. Saúde Ocupacional. Assistência de Enfermagem.

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com American Heart Association (2006), a hipertensão é uma   doença crônica onde a pressão arterial sistólica é superior a 140 mmHg e uma pressão diastólica superior a 90 mmHg, com base na média de duas ou mais medições efeituadas durante dois ou mais contatos com um profissional de saúde, a medida da PA é elemento chave para o estabelecimento do diagnóstico de HAS.  

A prevalência aumenta significativamente com o avançar da idade ou quando as pessoas apresentam outros fatores de risco cardiovasculares e também varia de acordo com a etnicidade, os afros exibem maior prevalência, de aproximadamente 37% (WONG, et al., 2007).  

Em geral a identificação precoce dos hipertensos e o tratamento eficaz são de grande importância clínica nos planos individual e populacional, opta-se pela educação em saúde, sendo a mesma uma atividade realizada por profissionais de saúde destinada a melhorar a saúde do portador de HAS, aumentando seu conhecimento e favorecendo a mudança de atitudes nos comportamentos.  

A concepção atual de Promoção da Saúde tem o seu marco na conferência de Ottawa no Canadá, em 1986. Portanto, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde há uma definição sobre promoção da saúde que vale a pena ressaltar no presente estudo:

 

Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver. Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global (OPAS, 1986, p. 1).

Nessa busca, os enfermeiros vêm desenvolvendo a conscientização, inclusive no ambiente de trabalho, sendo a Saúde do Trabalhador o campo do saber que correlaciona o trabalho, a saúde e a doença que o envolvem. 

Em foque a hipertensão tem sido destaque pelo grande número de portadores da doença crônica nos colaboradores de diversas idades, assim, a consulta de Enfermagem no local de trabalho tem sido essencial para a prevenção da HAS, sabe-se que é uma doença democrática que acomete todas as classes sociais.

Popularmente conhecida como “pressão alta”, está relacionada com a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular por todo o corpo. O estreitamento das artérias aumenta a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta. Como consequência, a hipertensão dilata o coração e danifica as artérias (PORTO, 2009).

A pesquisa terá como foco principal o papel do Enfermeiro na prevenção e diagnóstico no cotidiano dos trabalhadores, transmitindo diariamente orientações, ensinamentos educativos, proporcionando aos pacientes um número maior de informações sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica. Dessa forma, iremos realizar a prevenção e controle das HAS no ambiente ocupacional com o objetivo de diminuir a demanda dos colaboradores portadores de problemas vasculares no setor de urgência e emergência.  

  1. Hipertensão arterial sistêmica

Nesse capítulo será abordado algumas questões conceituais e dado estatísticos que permeiam a HAS para uma melhor compreensão do problema de pesquisa.

O débito cardíaco é a velocidade (ml ou é litro/min) com que o sangue é bombeado pelo coração e, a resistência periférica total é a resistência total de todos os vasos da circulação, desde a origem da aorta até as veias que desaguam no átrio direito.

Quando é aplicada essa forma, pode-se ver que a pressão arterial ficará aumentada pela constrição generalizada.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população são de 40 anos, entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade são 59,2% e se declaram hipertensos, contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e 8,8% de 25 a 34 anos. E mais, esse número é crescente, seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras. No Brasil estima-se que teremos até 80% a mais de hipertensos até 2015 (BRASIL, 2006).  

Atualmente a hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo.  Há fatores que potencializam os sintomas, como sal, gordura, alimentos industrializados, obesidade e sedentarismo (ONU, 2006).  

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, pois o paciente só apresenta sintomas em fases já avançadas ou quando a pressão arterial aumenta.

O quadro clínico da HAS apresenta: sinais de dor na nuca, dor de cabeça, dor no peito, visão embaçada, tonturas, sangramento nasal retenção, retenção de líquidos.

 Para o controle da HAS e minimização dos sintomas é necessário a prescrição de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas.

Quanto a terapia farmacológica, os medicamentos usados para o tratamento da hipertensão diminuem a resistência periférica, o volume sanguíneo ou a força e a frequência de contração do miocárdio. Para os pacientes com hipertensão não complicada e nenhuma indicação específica para outro medicamento, os medicamentos iniciais recomendados incluem diuréticos, betabloqueadores ou ambos. Se a pressão arterial não cair para menos de 140/90 mmHg, aumenta-se a dose de modo gradual, e outros medicamentos são incluídos, quando necessário, para obter o controle. Quando a pressão arterial permanece abaixo de 140/90 mmHg durante pelo menos 1 ano, indica-se uma redução gradual dos tipos e das doses da medicação. Para promover a adesão de paciente, os médicos procuram prescrever o esquema de tratamento mais simples, possível e idealmente um comprimido 1 vez/dia.

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