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INDÍGENAS XIKRIN NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Por:   •  3/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  123 Visualizações

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INDÍGENAS XIKRIN NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Na época da chegada dos colonizadores essa diversidade era muito maior, inúmeros estudos evidenciam que no século XVI, havia entre 2 e 4 milhões de índios, que pertenciam a mais de mil povos e falavam mais de mil línguas diferentes. Entre eles, os Xikrin que são índios, que vivem especialmente na região do Estado do Pará.

Eles são falantes de língua Kayapó, povo que dá importância a questão auditiva e da palavra, por isso, perfuram orelhas e lábios logo na infância por uma questão cultural muito forte, ainda presente nos dias atuais.

Não são os únicos a nos fazer rever os conceitos de tradição e sobrevivência cultural, pelo contrário, de qualquer forma, essa é uma realidade presente para todos os povos indígenas.

Características:

Comércio:

Os Xikrin fazem todos os anos coletas de castanha-do-pará, que vendem a comerciantes em Altamira. Geralmente, essa atividade é auxiliada pela Funai, que fornece novos facões para a quebra do resistente ouriço onde se encontram as castanhas, munição, redes, mosquiteiros e roupas, e cuida do transporte e da venda, retornando aos índios o lucro. Essa atividade, no entanto, não tem se mostrado muito rentável, apesar da grande extensão de castanhais na reserva Trincheira-Bacajá; o preço da castanha é baixo, e a Funai debita dos lucros os materiais que fornecera para a coleta.

Comunicação:

Atualmente envolvidos em parcerias com biólogos e botânicos, colaborando para planos de desenvolvimento sustentável que combinam os dois modos de conhecimento natureza, com programadores, registrando rituais que são vistos por eles, mas principalmente utilizados na divulgação de sua cultura, criando páginas na internet.

Recuperação da cultura original:

O povo Xikrin recuperaram e contruíram a sua cultura e identidade original indígena, reconhecidos pela sociedade nacional. Embora a identidade étnica esteja juridicamente definida a partir do conceito de auto-identificação, essas populações se identificam por meio da expectativa da população brasileira de que os índios pareçam índios e, assim, se pintam, fazem para si cocares e utilizam tangas.

As culturas foram notadas em suas transformações! Todas as culturas estão na história, o que diferencia entre elas é o modo como tratam com a história com que se defrontam e se transformam.

Conclusão:

De acordo com tudo que foi citado acima, verifica-se que a mudança cultural deixa de ser percebida como algo que assombra os nativos do mundo todo e passa a ser entendida como um meio de reprodução social que é pautada também pela história.

O índio no Brasil e o espaço que ele ocupa na sociedade brasileira têm sido contemplado também de modo oscilante. A primeira instância, verifica- se o índio como parte da formação da sociedade brasileira, tratando-o, como importante, no passado, para a constituição da singularidade nacional e o foco está, assim, no índio como nosso antepassado, nas heranças que deles adquirimos, seja genética, cultural, ou na importância que eles tiveram para a aprimoração

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