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Motivação no Trabalho

Por:   •  27/5/2016  •  Artigo  •  2.833 Palavras (12 Páginas)  •  177 Visualizações

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RESUMO:

Sabendo da importância da motivação no ambiente de trabalho e como ela interfere no desempenho dos funcionários, as organizações têm utilizado com frequência a motivação como ferramenta para a obtenção de melhores resultados.

O principal objetivo deste artigo é esclarecer como um funcionário dá o melhor de si, melhorando a produção e, gerando melhor lucro e competitividade quando está motivado e, quando suas reais necessidades, tanto intrínsecas como extrínsecas estão sendo satisfeitas, resultando no aumento da produtividade, na redução de faltas, atrasos e, erros graves e, no positivo retorno propostos pelas organizações.

 Dessa forma vamos abordar as principais ideias deste tema conforme abaixo:

  • Motivação como processo comportamental;
  • Impacto da motivação sobre o desempenho;
  • Fatores higiênicos e motivacionais;
  • Teoria das necessidades;
  • Teoria dos dois fatores;
  • Teoria da expectativa; 


PALAVRAS CHAVE: Desempenho, Incentivo, Motivação.

1 INTRODUÇÂO:

        A motivação no ambiente de trabalho é um recurso essencial dentro de uma organização, pois um funcionário motivado é o que impulsiona cada empresa para o sucesso ou não.

        O comprometimento do funcionário não pode ser comprado pelas organizações, mas deve ser conquistado através de recompensas que interessam a ele, reconhecimento, para obtenção de sucesso para ambos.

        Até a década de 80, as palavras de ordem eram inovação tecnológica, otimização da produção e redução de custos, ignorando a importância dos seres humanos que era pensado como um ativo que podia ser substituído pela maquina.

À partir dos anos 80 e 90, fez necessário uma mudança na forma de pensar e lidar com os funcionários, que passam a ser vistos como os recursos mais valiosos dentro da organização.

        Nos dias atuais, uma organização contemporânea se preocupa e têm ações voltadas à qualidade de vida de seus funcionários, passando confiança aos mesmos, proporcionando-lhes maior satisfação e motivação para realização de suas atividades no trabalho.

        Diante do exposto observa-se que a motivação é fator essencial para que o funcionário tenha maior desempenho e maior produtividade. Os colaboradores, os profissionais e as empresas estão cada vez mais exigentes cada um com seus direitos. Profissionais e colaboradores desejam maiores benefícios e organizações querem mais retorno financeiro.

        Entender este processo de motivar, incentivar e estimular os indivíduos é a chave para o sucesso das organizações, auxilia para a obtenção de melhores resultados e, um significativo crescimento no mercado globalizado que se mostra cada vez mais competitivo.

        

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Histórico:

As primeiras pesquisas feitas sobre o tema motivação tiveram início na década de 50 através de Abraham Maslow, que desenvolveu uma teoria direcionada às necessidades humanas, que para ele estavam organizadas hierarquicamente como mostra a Figura abaixo:

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Para Maslow, satisfazer estas necessidades motivaria o indivíduo, sendo que estão divididas em duas etapas: as necessidades primárias e as necessidades secundárias. As primárias são as necessidades fisiológicas ou de segurança. Fisiológicas são aquelas sem as quais o indivíduo não sobreviveria, como a fome, o sono, a sede. As de segurança são direcionadas à proteção contra alguma ameaça real ou, até mesmo, imaginária, como o salário, casa própria, emprego. As secundárias são as sociais, a estima e auto realização. A necessidade de permanecer em um grupo, ser reconhecido, ter prestígio. Esta teoria está ligada ao próprio potencial do ser humano, pois muitas vezes enfrenta tarefas desafiadoras para chegar ao topo da hierarquia.

Na década de 60, Frederick Herzberg desenvolveu uma teoria relacionada à motivação que tinha como foco principal a satisfação. Para ele, dois fatores explicavam o comportamento das pessoas no trabalho: os fatores higiênicos e fatores motivacionais. Os fatores higiênicos estão no ambiente de trabalho, são os benefícios sociais, o salário, relacionamento com os colegas, entre outros. Estes fatores não são os geradores da motivação, porém causam insatisfação, impedindo a motivação. Já os fatores motivacionais dizem respeito ao sentimento de auto realização e reconhecimento. Quando estes fatores estão presentes provocam a motivação.

Com base em levantamentos empíricos, constatou que, quando as pessoas s e sentiam insatisfeitas com seus serviços, preocupavam-se com o ambiente em que estavam trabalhando e que, quando s e sentiam satisfeitas, isso se devia ao trabalho propriamente dito. Os fatores motivacionais devem ser promovidos pelos gerentes para manter sua equipe motivada, nesses fatores estão os benefícios que a empresa proporciona aos funcionários, os salários, espaço para discussões, espaço para ideias, oportunidades de promoção dentro da empresa. Porém, não podemos esquecer que, aumentar os salários não necessariamente leva as pessoas a trabalhar com mais afinco, pode, no entanto, deixá-las satisfeitas o bastante para que outros fatores possam motivá-las. Por outro lado, se o salário ou as condições de trabalho causam insatisfação, as pessoas tornam-se desmotivadas, e nenhum outro elemento será capaz de motivá-las.
Para o psicólogo Douglas McGregor, o comportamento das pessoas é sempre influenciado pela maneira de pensar dos seus gerentes. Por este motivo, era necessário que os organizadores conhecessem as características pessoais dos funcionários, bem como suas ambições profissionais.
Foram, então, denominadas por McGregor a Teoria X e a Teoria Y. A primeira teoria tem como ideia principal que a maioria das pessoas não gosta de trabalhar, portanto, sua equipe só renderia lucros através de possíveis recompensas. Já a segunda, a Teoria Y, acredita que seus funcionários são colaboradores, com isso, encaram o trabalho como fonte de satisfação e são capazes de dedicar-se para obterem os melhores resultados. Já David McClelland (apud VERGARA, 2000, p. 45), identificou três questões de necessidade: poder, afiliação e realização. Para ele, não nascemos com essas necessidades, elas são adquiridas com o tempo. O poder está ligado à relação com as pessoas, o prestígio. A afiliação está ligada ao afeto, aos relacionamentos. E a realização é relativa à auto-estima e à auto-realização. Esta teoria pode ser comparada com a de Maslow, porém para McClelland elas podem ser aprendidas. As teorias das necessidades humanas são várias, porém nenhuma delas promete o resultado desejado, é necessário aplicá-las para ter certeza do que se pode obter com cada uma delas. Por esse motivo, é indicado combinar várias teorias juntas, uma única teoria pode ajudar, porém não é seguro que se alcancem todos os resultados almejados 

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