O Benchmarking

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FACULDADE TECNOLÓGICA DE ITAPIRA

"OGARI DE CASTRO PACHECO"

BENCHMARKING

ITAPIRA

2015

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FACULDADE TECNOLÓGICA DE ITAPIRA

"OGARI DE CASTRO PACHECO"

BENCHMARKING

Beatriz Aparecida Nochi

RA: 2780771523006

Luiz Carlos da Silva Junior

RA: 2780771523025

Trabalho a ser entregue ao Prof. Cesar Eduardo Soares Bagnolo, como obtenção de nota parcial na disciplina Administração Geral, 1° Semestre de Gestão da Produção Industrial.

ITAPIRA

2015

O processo de benchmarking teve sua origem há muito tempo atrás. Segundo Camp (1998, p. 1) no ano 500 a.C. Sun Tzu, um general chinês, escreveu: “Se você conhecer seu inimigo e a si mesmo, não precisará temer o resultado de cem batalhas”. É por esse motivo que o benchmarking já era praticado pelos exércitos da Antiguidade, de acordo com Junior Et Al (2006, p. 143), eles “buscavam o maior número de informações sobre o estágio de operação do exército inimigo, com o propósito de se aperfeiçoar nos pontos identificados como frágeis”. Isso mostra como esse método faz parte da evolução da humanidade e em termos organizacionais temos como exemplos as empresas automobilísticas, e as estratégias de guerras.

Segundo Chiavenato (2008, p. 196) “o benchmarking é um processo contínuo para avaliar produtos, serviços e práticas dos concorrentes mais fortes e das empresas que são reconhecidas como líderes empresariais, com o propósito de aprimoramento empresarial”.

Em outras palavras benchmarking é uma ferramenta de gestão que consiste na mensuração do desempenho de uma organização, permitindo que ela compare sua eficiência com a de outras organizações. Isso não significa copiar o que a concorrência está fazendo, mas aprender com ela através da observação e comparação das melhores práticas.

Os japoneses utilizam a palavra “dantotsu”  que significa tornar-se o melhor do melhor. O objetivo não é copiar, mas sim aperfeiçoar o que os líderes de mercado têm de melhor, essa prática se bem realizada faz com que a organização seja mais competitiva com o mercado.

Benchmarking é um processo baseado na contínua comparação dos produtos, serviços e práticas organizacionais entre os mais fortes concorrentes. A competitividade mundial obriga as empresas a ter um contínuo aprimoramento de seus processos, produtos e serviços, visando alta e qualidade com baixo custo.

Qualquer organização para implantar benchmarking deve analisar os seguintes fatores:

• Ramo
• Objetivo
• Amplitude
• Diferenças organizacionais
• Custos

As organizações que buscam este método como uma ferramenta de melhoria, devem assumir uma postura de "Que deseja aprender com os outros" para que possa justificar o esforço investido no processo, pois essa busca das melhores práticas é um trabalho intensivo, consumidor de tempo e que requer disciplina.

Existem quatro tipos de Benchmarking:

• Benchmarking competitivo:

Tem como característica um alvo específico (concorrente, seus processos e produtos). Na prática, é o menos usual uma vez que é quase impossível que as empresas se prestem a facilitar dados que estão ligados diretamente com a sua atividade à concorrência. Por  isso muitas vezes é necessário contratar uma consultora externa a para obter informações sobre o Benchmarking Competitivo.

• Benchmarking interno:

A procura pelas melhores práticas ocorre dentro da própria organização em unidades diferentes (outros departamentos, sedes, etc.). Tem como vantagens a facilidade para se obter parcerias, custos mais baixos e a valorização pessoal interna. A grande desvantagem é que as práticas estarão sempre impregnadas com os mesmos paradigmas. Este é o tipo mais utilizado.

• Benchmarking genérico:

Ocorre quando o Benchmarking é baseado num processo que atravessa várias funções da organização e pode ser encontrado na maioria das empresas do mesmo porte, como por exemplo, o processo desde a entrada de um pedido até a entrega do produto ao cliente. É neste tipo de Benchmarking que encontramos a maioria dos exemplos práticos e onde as empresas estão mais dispostas a colaborar e a ser mais verdadeiras.